INDICE CRISTÃOS BEREANOS

sábado, 24 de março de 2018

A PÁSCOA.


Texto: Êxodo 12. 1-11.

A páscoa (do grego: PASCHO e significa: sofrimento – Hb 11.28) teve seu inicio, quando Deus quis por intermédio de Moisés operar maravilhosamente um prodígio no Egito, esse era caracterizado como um grande livramento que Deus dera a nação israelita, após uma sequencia de nove pragas lançadas sobre o povo egípcio como meio de castigá-los e um julgamento como prova de mostrar a sua divindade veraz em contraste aos deuses pagãos daquela nação. Deus iria trazer uma calamidade como ultima praga que seria a morte dos primogênitos, e então institui a páscoa para toda família de Israel. A páscoa começava no décimo quarto dia á tarde, isto é, no principio do decimo quinto (pois o dia no calendário judaico começa no entardecer) do mês de Abibe (ou Nisã, no calendário babilônico – Ne 2.1; Et 3.7), com a refeição sacrificial. O mês Abibe era o primeiro mês do calendário judaico (março – abril) e considerado o primeiro mês porque comemora a libertação de Israel (12.2). Desde que Israel partiu do Egito em cerca de 1445 a.C., o povo hebreu (posteriormente chamado “judeus”) celebra a Pascoa todos os anos, na primavera (em data aproximada da sexta-feira santa – BEP, pg 132).
1. Como foi instituída a Páscoa?
Como foi explicado anteriormente, foi ordenado aos israelitas que eles deveriam pegar um cordeiro ou um cabrito, sem mancha e sem defeito para que fosse imolado. Lá no Egito, para que pudesse Deus assim livrar as famílias hebreias, o sangue deveria ser espargido sobre os umbrais das portas dos israelitas, pois Deus mandaria “um anjo destruidor através da terra do Egito para eliminar 'todo primogênito'... desde os homens até os animais” BEP, pg. 132 (12.12). Na refeição sacrificial, um cordeiro ou um cabrito inteiro era assado e comido por todos os membros de uma família, comia-se com ervas amargas e pães ázimos, com os lombos cingidos e com sapatos nos pés e o cajado na mão, e nessa ocasião o chefe da família contava a história sobre a redenção do povo de Israel do Egito.
2. O sinal do sangue.
Como Israel estava no Egito, e como Deus deveria executar a ultima praga, foi ordenado que os israelitas se protegessem do anjo da morte, apenas a marca do sangue nos umbrais servia como sinal de proteção, essa fé obediente resultou em redenção (12. 7,13), Deus na realidade queria proteger seu povo, mas se houvesse alguma família alí que assim não fizesse e vindo o anjo, então levaria daquela família seu primogênito. O sangue era sinal de resgate e proteção a vida e libertação definitiva de uma longa jornada de escravidão. Já os pães ázimos que eram assados sem fermento simboliza a separação da nação de Israel do Egito, isto é, do mundo e do pecado para uma aproximação junto a Deus. (12.15). As ervas amargas faziam lembrar da amargura da servidão egípcia (Lv 2.11).
3. Profecias messianicas.
Isaías, é considerado o profeta messiânico, pois suas profecias anunciava a vinda do cordeiro de Deus, o capitulo 53 de seu livro descreve paulatinamente o aconteceria com aquele que seria enviado por Deus para padecer pelo pecado de muitos. Então ele descreve “o servo do Senhor” como o cordeiro que 'foi levado ao matadouro e como ovelha muda nas mãos de seus tosquiadores, ele não abriu sua boca.” (Is. 53.7).
4. Cristo, o cordeiro pascal.
O cordeiro morto era a substituição da morte dos primogênitos (12.27), ou seja, era preciso ser sacrificado em substituição da vida daqueles que foram mortos pelo o anjo destruidor, pois o fato de ser sem defeito e sem mancha demonstrava o meio de redenção de uma vida presa e escravizada, como Israel era no Egito.
Deus entregou seu Cordeiro pascal (I Co 5.7) para que fosse morto e consequentemente seu sangue derramado e espargido sobre todos aqueles que creem e Cristo como o Único Redentor da humanidade (Jo 1.12). A finalidade da pascoa ao israelitas era demonstra o grande livramento que Deus fizera, livrando seu povo do destruidor e julgar os egípcios por impedir a libertação de Israel, assim da mesma forma Deus nos provou o seu amor, enviando Jesus Cristo (Rm 5.8) para morrer por nós no madeiro da cruz (Jo 3.16), para nos dar livramentos, da mão do inimigo (satanás), dos costumes do mundo (corrupções), do pecado e de seu desfecho final (Rm 6.23). Cristo entregou sua vida em substituição á morte do crente (Rm 3.25).
Conclusão:
A celebração da pascoa nos dias atuais, desprendendo de todo tipo de mito, deve ser apenas para celebrar a grande vitória do povo judeu (Israel) e pelo grande livramento que Deus nos concedeu por intermédio de Cristo Jesus, resgatar a humanidade caída no pecado. Celebramos a páscoa quando celebramos a santa ceia do Senhor, pois lembramos alí o verdadeiro sacrifício que Cristo fez por toda a humanidade, pois “Ele verdadeiramente tomou-se sobre si as nossas enfermidades, ele levou sobre si as nossas dores, e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades;...” (Is. 53.4,5)
Biblia de Estudo Pentecostal – pág. 132 - CPAD.
Dicionário Bíblico Ilustrado – pág. 107 – IBB Ed. Geográfica.

Pequeno estudo feito com consulta constante a BEP e dicionário e analise do texto sagrado.