O HALLOWEEN E
OS SEUS SIGNIFICADOS!
Por: José
Roberto
Texto Básico:
"Não se
achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem
adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador,
nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; ... Porque estas
nações que hás de possuir ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a
ti o SENHOR, teu Deus, não permitiu tal coisa" (Deuteronômio 18.10,11,14)
.
INTRODUÇÃO:
Halloween, o
que é?
É uma das
principais comemorações americanas, também conhecida como o “dia das bruxas” e
importada para o Brasil há alguns anos. A festa cresce a cada ano, organizada
especialmente por cursos de idiomas e classes de inglês nas escolas. A animação
é tanta que o dia 31 de Outubro é feriado nos Estados Unidos e o comercio
registra alto volume de vendas, superado apenas pelo o Natal. De acordo com
estatísticas, no dia 31 os mais empolgados com as compras gastam um total de
2,5 milhões de dólares em fantasias, presentes e acessórios.
1. Qual a
origem do Halloween?
O calendário
da bruxaria resume-se no relacionamento da “Grande Deusa” (representada pela
Lua e que nunca morre) com seu filho, o “Deus Chifrudo” (representado pelo Sol
e que a cada ano nasce no dia 22 de dezembro e morre no dia 31 de outubro).
[1] Na roda do
ano wicca (bruxaria moderna), o dia 31 de outubro é o grande sabá (festa) de
Samhain (pronuncia-se “sou-en”). Nessa época tudo já floresceu e está
perecendo ou adormecendo (no Hemisfério Norte): “O sol se debilita e o deus
está à morte. Oportunamente, chega o ano novo da wicca, corporificando a
fé de que toda morte traz o renascimento através da deusa.
Etimologia
[1] O
termo "Wicca" foi primeiramente aceito nas décadas de 1960
e 70 como parte da religião Wicca da época. Antes disso, o termo
"Witchcraft" era utilizado de forma mais histórica e ampla. Apesar de
baseada na palavra wiccian do inglês antigo, que se referia apenas e
exclusivamente aos feiticeiros (sendo wicce utilizada para se referir às
feiticeiras do sexo feminino), o indivíduo real que cunhou o termo "Wicca"
é desconhecido, embora especula-se que tenha sido Charles Cardell, muito
certamente na década de 1950.Gardner usava a palavra wiccian com o sentido de
"jogar com a sorte". Nos dias de hoje, trata-se o praticante da
religião através da sua linhagem tradicional. Assim, ao invés de dizer que
alguém é Bruxo ou Wiccano ou Wiccaniano ou Wiccan, trata-se o praticante da
religião como Gardneriano, Xandrino, Georgino, etc. para que estas situações se
resolvam por vez.
[2] O que é
Samhain? É uma palavra de origem celta para designar “O Senhor
da Morte”. Os celtas dedicavam esse último dia de outubro para
celebrar a “Festa dos Mortos”. Alto lá! Então, os professores de
inglês, ao desejarem um “Happy Halloween!”, estão, na verdade, desejando um
“feliz” Samhain? Ou seja, uma “feliz” festa dos mortos? Um “feliz”
ano novo da bruxaria? Um “feliz” dia da morte do “Deus Chifrudo”?
Se todo esse pacote é oriundo da religião celta e foi incorporado às
doutrinas da bruxaria moderna, então precisamos conhecer mais sobre os celtas.
2. Os celtas e
o culto aos mortos
2.1 – Quem
eram os celtas?
Celtas é a
designação dada a um conjunto de povos (um etnónimo), organizados em múltiplas
tribos e pertencentes à família linguística indo-europeia que se espalhou pela
maior parte do oeste da Europa a partir do segundo milénio a.C.. A primeira
referência literária aos celtas (Κελτοί) foi feita pelo historiador grego
Hecateu de Mileto no século VI a.C..
Na Antiguidade
os celtas foram conhecidos por três designações diferentes, pelos autores
greco-romanos: celtas (em latim Celtae, em grego Κελτοί, transl. Keltoí);
gálatas (em latim galatae, em grego Γαλάται, transl. Galátai); e galos ou
gauleses (latim gallai, galli; grego Γάλλοί, transl. Galloí).
O que hoje
chamamos de Halloween era o festival celta de Samhain, o “Deus dos Mortos”.
É possível rastrear as origens das tribos celtas até a cultura de Túmulos
da Idade do Bronze, que atingiu o seu apogeu por volta de 1200 a.C.
Contudo, os celtas não figuram como povo distinto e identificável até a
época do período de Hallstatt (dos séculos VII a VI a.C.).[3] Durante o período
de Hallstatt, os celtas espalharam-se pela Grã-Bretanha, Espanha e França.
O ano novo deles começava no dia 1º de novembro. O festival iniciado na
noite anterior homenageava Samhain, “O Senhor da Morte”. Essa celebração
marcava o início da estação de frio (no Hemisfério Norte), com menos períodos
de sol e mais períodos de escuridão. Os celtas acreditavam que durante as
festividades de Samhain, os espíritos dos seus ancestrais sairiam dos campos
gelados e dos túmulos para visitar suas casas e cabanas aquecidas.
O formato do
fígado do morto, em especial, era estudado para se fazer prognósticos acerca do
novo ano que se iniciava. Essa prática ocultista aparece no Antigo Testamento
sendo realizada pelo rei da Babilônia: “Porque o rei da Babilônia pára na
encruzilhada, na entrada dos dois caminhos, para consultar os oráculos: sacode
as flechas, interroga os ídolos do lar, examina o fígado” (Ezequiel 21.21).
Oh! Então, quando os professores de inglês desejam “Happy
Halloween!” à classe, estão indiretamente desejando que seus educandos façam
negociatas com espíritos do mundo sobrenatural que supostamente controlam os
processos da natureza. E mais: que seus pupilos apaziguem e acalmem os
espíritos maus, pedindo proteção aos espíritos bons durante aquele novo ano.
3. Os
principais símbolos do Halloween.
a) “The Jack
O’Lantern”.
(A Lanterna de
Jack) Esse é o nome daquela abóbora (jerimum, no Norte e Nordeste) esculpida
com uma face demoníaca e iluminada por dentro. Conta-se uma história de
que Jack era um irlandês todo errado, que gostava de aprontar com todo mundo e
chegou a enganar até o próprio Satanás. Quando Jack morreu, não foi
permitida sua entrada no céu, nem no inferno. Satanás jogou para ele uma
vela para iluminar seu caminho pela terra. Jack acendeu a vela e a
colocou dentro de um nabo, fazendo uma lanterna para si. Quando os
irlandeses chegaram aos Estados Unidos, encontram uma carência de nabos e uma
abundância de abóboras. Para manter a tradição durante o Halloween,
passaram a utilizar abóboras no lugar de nabos.
b)
“Apple-ducking [bobbing for apples]” (maçãs boiando) Esse é o nome de um
ritual que foi incorporado às celebrações de Halloween depois que os celtas
foram dominados pelos romanos. É uma homenagem a Pomona, a deusa dos
frutos e das árvores, que era louvada na época da colheita (novembro). Os
antigos geralmente a desenhavam sentada em uma cesta com frutos e flores.
A maçã era uma fruta sagrada para a deusa. Maçãs ficavam boiando em
um barril com água, enquanto as pessoas mergulhavam seu rosto nela tentando
segurá-las com os dentes. Depois faziam adivinhações sobre o futuro, com
base no formato da mordida.
c) “Trick or
Treat”.
Quando na
ocasião da comemoração, as crianças saem na vizinhança, fantasiadas de vários
monstros, batendo à portas, e quando são recepcionadas, elas os indagam: –
“Trick or Treat?”. Se responder “trick!”, elas iniciam uma série de
travessuras como sujar a grama em frente da casa com papéis e lixo, jogar ovos
no terraço, além de sairem gritando ofensas ingênuas. Respondendo “treat!”,
são dados alguns confeitos e elas saíam contentes e felizes em direção à
próxima casa.
Os celtas
deixavam comidas do lado de fora das casas para agradar os espíritos que
passavam. Quando aquelas criancinhas ingênuas são recebidas nas casas,
estão simbolicamente realizando negociatas com principados e potestades do
mundo tenebroso, da mesma forma que os celtas faziam na Antiguidade.
Algumas pessoas afirmam que a tradição de “trick or treat” não retrocede
aos celtas, sendo mais recente, introduzida pela Igreja Católica européia no
século IX. Na noite anterior ao “Dia de Todos os Santos” (1º de novembro)
alguns mendigos iam de porta em porta solicitando “soul cakes” (bolos das
almas) em troca de rezas pelas almas dos finados daquela família. Quanto
mais bolos recebiam, mais rezas faziam.
Por que Você
não deve participar?
“Os perigos
que essa festa traz:”
1. Trata-se de
uma festa disfarçada de envolvimento com o ocultismo que o cristão não deve
participar.
2. Só por que
muitos comemoram o Hallowen, não significa qu evocê deve fazer o mesmo;
3. Há
influencias de ocultismo nas fantasias, jogos e decorações do Hallowen.
4. Por que o
diabo trasbalha de forma sutil para ganhar espaço em nossa vida;
5. Muitas
literaturas infantis a respeito do Hallowen estão cheias de bruxas, fantasmas,
assombrações, duendes e gnomos.
6. As mentes
curiosas podem começar a achar que bruxas, fantasmas, e outros personagens do
Hallowen tem algum tipo de poder e a partir disso, podem começar e explorar e
experimentar.
7. para
alguns, esse dia pode ser a porta para o ocultismo ou primeiro passo para o
mundo das trevas.
8. Deus quer
que nos mantenhamos longe de influencias demoníacas, mesmo durante nosso lazer
e recreação.
9. Alguns dos
instrumentos reconhecidos dos adoradores de satanás nesse dia são as bruxas,
feiticeiros, artes mágicas, amuletos, talismãs, vampiros, encantamentos, a
prática da necromancia, e o sacrifício de sangue.
10. Algumas
pessoas podem até dizer que há muitas coisas boas acontecendo no mundo hoje,
mas a Bíblia é clara em dizer que a batalha entre Deus e satanás não diminuiu,
só se intensificou mesmo através destas coisas aparentemente “boas” ou
“inocentes” aos nossos olhos (I Co 6.12)
5. O que a
Bíblia diz a respeito?
1. Seu eu “Sou
o sal da terra e a luz do mundo” eu não devo aceitar nem me conformar com o
padrão deste mundo (Mt 5.13; Rm 12.2)
2. Em vez de
achar que uma coisa é bonitinha, devemos olhá-la por meio do filtro da palavra
de Deus. Assim poderemos evitar até mesmo as coisas que tenham uma boa
aparência (2 Co 11.14-15)
3. A Bíblia
diz que a nossa luta não é contra a carne e o sangue, mas contra os príncipes
das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade; nos lugares
celestiais (Ef 6.12). Por tanto, nosso maior inimigo não é o mundo que vemos,
corrompido e cheio de maldade, mas o mundo que não podemos ver.
4. O Hallowen
tem se tornado popular por que as pessoas estão cada vez mais interessadas
pelas as coisas do ocultismo. A Bíblia diz que “o deus deste século segou o
entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho
da glória de Cristo, que é a imagem de Deus” (2 Co 4.4)
5.
Feitiçarias, mágicas, necromancias (consulta aos mortos), encantamentos, são
abominações ao Senhor e são lançados para longe de Deus; (Ap. 22.15)
Se na
celebração de Halloween existem atividades envolvendo práticas genuinamente
ocultistas, as Escrituras são claras em afirmar que devem ser evitadas. Tanto o
Antigo como o Novo Testamento fazem referência às práticas de bruxaria,
encantamentos, espiritismo, contatos com os mortos, adivinhações e assim por
diante – e todas essas coisas estão potencialmente ligadas ao Halloween.
"Não vos
voltareis para os necromantes, nem para os adivinhos; não os procureis para
serdes contaminados por eles. Eu sou o SENHOR, vosso Deus" (Levítico
19.31).
"Não se
achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem
adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador,
nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; ... Porque estas
nações que hás de possuir ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a
ti o SENHOR, teu Deus, não permitiu tal coisa" (Deuteronômio 18.10,11,14)
.
"[Rei
Manassés de Judá] queimou seus filhos como oferta no vale do filho de Hinom,
adivinhava pelas nuvens, era agoureiro, praticava feitiçarias, tratava com
necromantes e feiticeiros e prosseguiu em fazer o que era mau perante o SENHOR,
para o provocar à ira" (2 Crônicas 33.6).
Em nenhum
lugar na Bíblia vemos essas coisas como sendo aceitáveis diante de Deus. À luz
desses versículos, ninguém pode argumentar logicamente que a Bíblia apoia tais
práticas.
Texto digitados
e pesquisado por:
José Roberto
Alves da Silva
Infelimente nossas crianças estão sendo expostas a essa comemoração nas escolas, principalmente nas escolas de Inglês.
ResponderExcluirNós, como povo de Deus precisamos acordar para isso, e lutar contra. Orar, orar e orar.