INDICE CRISTÃOS BEREANOS

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

A FALIBILIDADE DOS PROJETOS HUMANOS.

Texto: Tiago 4. 13-16

"Eia agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos; Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece. Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo. Mas agora vos gloriais em vossas presunções; toda a glória tal como esta é maligna."

Mediante o novo Ano que se inicia, com ele as promessas de renovação e de mudança se tornam a base da esperança de muitos, seja ela qual for: de vida, de sonhos, de objetivos que não foram alcançados, e assim imaginamos que quando não atingimos é por que não focamos com responsabilidade os nossos objetivos. D a ansiedade pela a mudança, o desejo de suprir o que não foi alcançado recomeça, e não paramos um só momento para refletir que todas as coisas são dependentes de um Deus Vivo que fez o mundo e tudo que nele há. 
Por isso, encontro nas palavras de Tiago, que nos apresenta como é falível os projetos humanos e ele discorre sobre a falibilidade humana em querer traçar objetivos ou alcançar alguma meta ou mudança de vida, sem a permissão ou dependência de Deus. Tiago faz referencia sobre os ricos, não é propriamente "a riqueza em si", mas a avareza que é advinda da riqueza, como meio de auto independência, como se fizesse o homem tomar decisões sem a dependência de Deus. "Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos;" - Que é o homem para formalizar a sua existência futura? É como o tal homem que Jesus citou na parábola quando disse: "E direi a minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e folga."  (Lucas 12 : 19) Será mesmo que temos uma garantia de  que haverá vida, mediante as nossas próprias providências? Sabemos que não! somos dependentes inteiramente de Deus.
"Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece". - Esta é uma verdade incontestável, infalível e imutável, pois somos humanos e pecadores, e por causa do pecado somos limitados em nossa existência. Essa palavra que vos dou, não é para desencorajá-lo, mas sim, mostrar que temos sonhos, objetivos e metas, mas desde que eles sejam norteados e dirigidos por Deus, Não sabemos o dia de amanhã. Como diz a palavra "O que é a vossa vida?", sabemos que a nossa vida é passageira e por tanto somos limitados, e não sabemos de exato quando deixaremos de existir. Esta vida, foi dada como um meio, privilégio e oportunidade para buscarmos os nossos objetivos, que não se limita ao materialismo ou secularismo, mas um objetivo maior: "O espiritual". Devemos sim viver a nossa vida comumente dirigida por Deus, mas buscando com objetividade cumprir com os desígnios de Deus. Miqueias nos lembra: "Levantai-vos e andai-vos, pois não será aqui o vosso descanso" Mq 2.10.
Lembrar que em tudo devemos reconhecer a Soberania de Deus, e venhamos a dizer: "Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo". 

Por tanto, amados de Deus não parem de sonhar e traçar metas e alcançar objetivos, mas não esqueçamos da nossa limitação humana e a dependência total de Deus e que em primeiro lugar devemos buscar o seu Reino e a sua justiça (Mt 6.33), pois o nosso olhar deve está voltado para Jesus (Hb 12.2). E não fazer, como alguns que seguem suas próprias presunções, como diz Tiago: "toda a glória tal como esta é maligna.", mas procurar fazer o que for bom e do agrado do Senhor Jesus, sabendo fazer o bem.

Meditem: "Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado". Tiago 4.17

José Roberto Alves

"Feliz Ano Novo, Feliz 2018 em nome de Jesus!"

Para meditação: Salmo 20.
 


sábado, 16 de dezembro de 2017

NATAL - O QUE SIGNIFICA PARA VOCÊ?



O QUE É O NATAL?


   Será que é como as pessoas imaginam ser? Será que o motivo para tantas celebrações, realmente demonstra o sentido do verdadeiro natal? Imagine só! Quantas vidas neste período, que apenas celebram esta data, mas com um pensamento tão distante da realidade de se tirar o verdadeiro sentimento natalício. Imagino que alguém poderá até dizer, que eu seja contrário ao que as pessoas fazem! E que talvez este pensamento expresse apenas minhas opiniões! Mas, vamos deixar um pouco os nossos preconceitos, sejam eles quais forem, e saíamos a uma dimensão que o próprio Deus preparou para nós. Deus na sua infinita misericórdia, criou o homem, o ser mais excelente em toda a terra, para que pudesse então expressar  a sua imagem e semelhança, o qual caiu em fracassos, transgredindo contra a vontade de Deus o seu criador. Fazendo com Deus jamais abandonasse o mesmo, proveu-lhe meios para que pudesse então se aproximá-lo, (Gn. 3.15) está escrito uma promessa de redenção para com a humanidade:


“e porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar."


   Promessa esta que se cumpriria com o nascimento de uma criança, que viria quebrar de vez por todas as maldições que perdura na humanidade, o pecado que tem sido o maior mal que leva o homem a distanciar - se de Deus. Por isso meus amigos a própria bíblia sagrada fala principalmente no antigo testamento, predições, ou que podemos dizer, profecias que afirmaram que esta criança haveria de nascer, um momento tão esperado não somente pela nação judia, mas toda a humanidade, por isso que Paulo afirma: "havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. (Hebreus. 1.1,2)”. Ele afirma explicitamente que Jesus é o predito por todos os profetas, como Isaías que disse:

"Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel." "porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte,Pai da Eternidade, Príncipe da Paz." (Isaías. 7.14/9.6) 

O que eu quero dizer, é que Deus teve este cuidado especialmente, para que pudesse então cumprir a plena vontade, que é aproximar-se da humanidade, ser o Deus mais presente nos nosso dia, para que pudesse então nos chamar de filhos, e que pudesse  ver em seus filhos a sua
imagem e semelhança, isto é, o seu caráter santo, puro, piedoso, humilde, amoroso, aquele que sempre pensa no próximo. O profeta Isaías diz, que seu é Emanuel, o Messias seria reconhecido assim, por que Deus estaria dizendo eu sou o "Deus que está convosco", veja com expressa o evangelista Mateus:
 

E dará à luz um filho e chamarás o seu nome Jesus; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do senhor, pelo profeta, que diz; Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamá-lo-ão pelo nome de Emanuel, que traduzido é: Deus conosco. (Mateus. 1.21 ao 23)


Aqui ele mostra qual a finalidade do nascimento de Jesus, que segundo a teologia, nasceu na plenitude dos tempos, o Filho de Deus veio com o objetivo, não de fazer com que seu nascimento fosse apenas motivo de celebrações, de dar presentes, por que isso já aconteceu quando ele nasceu não é motivo de tantas iguarias, bebedices, festas, das quais profanam verdadeiramente o sentido natalino, mas Deus tinha um objetivo cumprir a sua promessa, que a semente da mulher "humana" nasceria, O Todo Poderoso capaz de uma vez por todas tornar sem efeito o veneno do grande mal "pecado" imposto por satanás que enganou o homem no jardim, que tantas e tantas vezes fora profetizado pelos profetas, Jesus Cristo o Filho de Deus "por que ele salvará o seu povo dos seus pecados" eis aí o sentido verdadeiro. Deus expressou a sua compaixão por nós, e que nós fazemos? O que podemos retribuir ao tão grande amor de Deus. "Deus amou o mundo de tal maneira, que enviou o seu Único Filho, para que todo aquele que nele crê, não perca (ou seja, não morra sem salvação), mas que tenha a Vida Eterna. ' (João 3.16) Por isso amigo, neste dia, perceba que Jesus nasceu para cumprir o objetivo de Deus, veio a este mundo com o intuito de passar por aflições humanas e pudesse ver de perto as fraquezas do homem e pudesse então outra vez dar-lhe a oportunidade de fazê-lo viver plenamente na presença de Deus assim como antes quando de Adão no jardim do Éden. ele estava disposto a padecer por nossas fraquezas, e levar sobre si as nossas dívidas, as nossas injurias, ofensas, pecados que faz o homem ficar separado de Deus, veja o que diz o mesmo profeta Isaías, que anunciou seu nascimento:


“ Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor? “Porque foi subindo como renovo perante ele,  e como raiz de uma terra seca;  não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos. Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam
o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Verdadeiramente ele tomou sobre   si   as   nossas   enfermidades,   e   as   nossas   dores   levou   sobre   si;   e   nós   o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas  transgressões,  e moído por causa das nossas  iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
Todos  nós   andávamos  desgarrados   como ovelhas;   cada  um  se  desviava  pelo  seu caminho;  , mas   o   senhor   fez   cair   sobre   ele   a   iniquidade   de   nós   todos. Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro,  e como a ovelha muda perante os seus  tosquiadores,  assim ele não abriu a sua boca. Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua
vida? porquanto foi cortado da terra dos viventes; pela transgressão do meu povo ele foi atingido. E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; 
ainda que nunca cometesse  injustiça,  nem houve engano na  sua boca.  Todavia,  ao senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação
do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do Senhor prosperará na sua mão. Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com  o   seu   conhecimento   o  meu   servo,   o   justo,   justificará   a  muitos;   porque   as iniquidades deles  levará  sobre  si.  por   isso  lhe darei  a parte de muitos,  e com os poderosos repartirá ele o despojo;  porquanto derramou a sua alma na morte,  e foi 
contado   com  . Os   transgressores;  , mas   ele   levou   sobre   si   o   pecado   de   muitos,   e   intercedeu   pelos   transgressores. "   (Isaías   53.1   ao   12)


   Por tanto amado amigo,  neste dia faça uma reflexão ao tão grande amor de Deus, e veja que Jesus deixou a sua glória, a sua posição de Deus junto ao Pai,  e desceu a mais humilhante posição,  bem mais que todo o homem,  pois dispôs-se padecer na cruz por nossos pecados,  para poder fazer-nos   novas   criaturas,   como   diz   Paulo:


"Que se alguém está em cristo nova criatura é, as coisas velhas já passaram (a nossa condição de pecados) e eis que  tudo se fez novo." (2 coríntios 5.17)


É isto o nascimento de Jesus em nossas vidas, quando se dispomos a convidá-lo  a  que  nasça   em nossa  pequena  manjedoura   (  o  coração)   e pomos   como   Senhor   Absoluto   de   nossas   vidas,   o  homem  tem  agora   a possibilidade   de   viver   uma   vida   diferente,   pode   traçar   um  caminho diferente,   e   este   caminho   se   chama   Jesus. Deixe Jesus nascer dentro de você, receba o seu grande amor, siga os seus passos,  não se  limite a uma mera celebração, mas festeje o grande amor de Deus por você, siga os mesmos ensinos de Jesus, quando ele falara a Nicodemos   "necessário   é   que   você   nasça   de   novo!”(João. 3.7). Jesus está disposto a salvar a sua alma, nasce pra Deus e ele cuidará de ti.


“Entrega o teu caminho ao Senhor confia nele e ele tudo o fará” Salmo   37.5


ESTA É MINHA MENSAGEM PARA TODOS VOCÊS, QUE DEUS OS ABENÇOE.


José Roberto, servo de Cristo.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Salmo 42 - Uma reflexão!

"Quem são os filhos de Corá? E quem era o próprio Corá? "

Bem, Corá era um levita, filho de Izar, irmão de Anrão que era pai de Moisés, seu primo. (Ex 6.18-21). O mesmo se rebelou contra Moisés (Nm 16.1-3), o mesmo foi castigado pagando com a própria vida, ele e aqueles que se levantaram contra o escolhido de Deus.(Nm 16.20-33), sendo que posteriormente, Deus escolheu os seus descendentes para que servissem no tabernáculo (Nm 26.11). Então, os mesmos descendentes de Corá foram convocados por Davi em seu reinado para que servissem no templo "assim como os Coatitas" segundo o que está em 2 Cr 20.19.

Então Davi ao escrever este Salmo (Salmo 42 e 43 - que compõe um mesmo salmo.), ele de fato estava falando do que havia vivido, quando estava sendo perseguido e afrontado, que segundo alguns, devido as perseguições, ele não teria a possibilidade de está juntos com os demais que subiam ao templo em Jerusalém. Na Palestina, em certos lugares desertos, a água era encanada de uma grande distância em manilhas de barro. A corsa percebe que a água está correndo dentro do encanamento e, sedenta, corre ao longo das manilhas, suspirando pela água refrescante. Com o mesmo desejo o salmista anela de Deus a sua real presença. Portanto ai está a questão de este Salmo ser de Davi dirigido aos filhos de Corá....

terça-feira, 31 de outubro de 2017

OS PERIGOS DO HALLOWEEN!

O HALLOWEEN E OS SEUS SIGNIFICADOS!

Por: José Roberto

Texto Básico:
"Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; ... Porque estas nações que hás de possuir ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o SENHOR, teu Deus, não permitiu tal coisa" (Deuteronômio 18.10,11,14) .

INTRODUÇÃO:

Halloween, o que é?
É uma das principais comemorações americanas, também conhecida como o “dia das bruxas” e importada para o Brasil há alguns anos. A festa cresce a cada ano, organizada especialmente por cursos de idiomas e classes de inglês nas escolas. A animação é tanta que o dia 31 de Outubro é feriado nos Estados Unidos e o comercio registra alto volume de vendas, superado apenas pelo o Natal. De acordo com estatísticas, no dia 31 os mais empolgados com as compras gastam um total de 2,5 milhões de dólares em fantasias, presentes e acessórios.

1. Qual a origem do Halloween?

O calendário da bruxaria resume-se no relacionamento da “Grande Deusa” (representada pela Lua e que nunca morre) com seu filho, o “Deus Chifrudo” (representado pelo Sol e que a cada ano nasce no dia 22 de dezembro e morre no dia 31 de outubro).
[1] Na roda do ano wicca (bruxaria moderna), o dia 31 de outubro é o grande sabá (festa) de Samhain (pronuncia-se “sou-en”). Nessa época tudo já floresceu e está perecendo ou adormecendo (no Hemisfério Norte): “O sol se debilita e o deus está à morte.  Oportunamente, chega o ano novo da wicca, corporificando a fé de que toda morte traz o renascimento através da deusa.
Etimologia
[1] O termo "Wicca" foi primeiramente aceito nas décadas de 1960 e 70 como parte da religião Wicca da época. Antes disso, o termo "Witchcraft" era utilizado de forma mais histórica e ampla. Apesar de baseada na palavra wiccian do inglês antigo, que se referia apenas e exclusivamente aos feiticeiros (sendo wicce utilizada para se referir às feiticeiras do sexo feminino), o indivíduo real que cunhou o termo "Wicca" é desconhecido, embora especula-se que tenha sido Charles Cardell, muito certamente na década de 1950.Gardner usava a palavra wiccian com o sentido de "jogar com a sorte". Nos dias de hoje, trata-se o praticante da religião através da sua linhagem tradicional. Assim, ao invés de dizer que alguém é Bruxo ou Wiccano ou Wiccaniano ou Wiccan, trata-se o praticante da religião como Gardneriano, Xandrino, Georgino, etc. para que estas situações se resolvam por vez.
[2] O que é Samhain?  É uma palavra de origem celta para designar “O Senhor da Morte”.  Os celtas dedicavam esse último dia de outubro para celebrar a “Festa dos Mortos”.  Alto lá!  Então, os professores de inglês, ao desejarem um “Happy Halloween!”, estão, na verdade, desejando um “feliz” Samhain?  Ou seja, uma “feliz” festa dos mortos?  Um “feliz” ano novo da bruxaria?  Um “feliz” dia da morte do “Deus Chifrudo”?  Se todo esse pacote é oriundo da religião celta e foi incorporado às doutrinas da bruxaria moderna, então precisamos conhecer mais sobre os celtas.

2. Os celtas e o culto aos mortos

2.1 – Quem eram os celtas?
Celtas é a designação dada a um conjunto de povos (um etnónimo), organizados em múltiplas tribos e pertencentes à família linguística indo-europeia que se espalhou pela maior parte do oeste da Europa a partir do segundo milénio a.C.. A primeira referência literária aos celtas (Κελτοί) foi feita pelo historiador grego Hecateu de Mileto no século VI a.C..
Na Antiguidade os celtas foram conhecidos por três designações diferentes, pelos autores greco-romanos: celtas (em latim Celtae, em grego Κελτοί, transl. Keltoí); gálatas (em latim galatae, em grego Γαλάται, transl. Galátai); e galos ou gauleses (latim gallai, galli; grego Γάλλοί, transl. Galloí).
O que hoje chamamos de Halloween era o festival celta de Samhain, o “Deus dos Mortos”.  É possível rastrear as origens das tribos celtas até a cultura de Túmulos da Idade do Bronze, que atingiu o seu apogeu por volta de 1200 a.C.  Contudo, os celtas não figuram como povo distinto e identificável até a época do período de Hallstatt (dos séculos VII a VI a.C.).[3] Durante o período de Hallstatt, os celtas espalharam-se pela Grã-Bretanha, Espanha e França.  O ano novo deles começava no dia 1º de novembro. O festival iniciado na noite anterior homenageava Samhain, “O Senhor da Morte”.  Essa celebração marcava o início da estação de frio (no Hemisfério Norte), com menos períodos de sol e mais períodos de escuridão.  Os celtas acreditavam que durante as festividades de Samhain, os espíritos dos seus ancestrais sairiam dos campos gelados e dos túmulos para visitar suas casas e cabanas aquecidas.
O formato do fígado do morto, em especial, era estudado para se fazer prognósticos acerca do novo ano que se iniciava.  Essa prática ocultista aparece no Antigo Testamento sendo realizada pelo rei da Babilônia: “Porque o rei da Babilônia pára na encruzilhada, na entrada dos dois caminhos, para consultar os oráculos: sacode as flechas, interroga os ídolos do lar, examina o fígado” (Ezequiel 21.21).  Oh!  Então, quando os professores de inglês desejam “Happy Halloween!” à classe, estão indiretamente desejando que seus educandos façam negociatas com espíritos do mundo sobrenatural que supostamente controlam os processos da natureza.  E mais: que seus pupilos apaziguem e acalmem os espíritos maus, pedindo proteção aos espíritos bons durante aquele novo ano.

3. Os principais símbolos do Halloween.

a) “The Jack O’Lantern”.
(A Lanterna de Jack) Esse é o nome daquela abóbora (jerimum, no Norte e Nordeste) esculpida com uma face demoníaca e iluminada por dentro.  Conta-se uma história de que Jack era um irlandês todo errado, que gostava de aprontar com todo mundo e chegou a enganar até o próprio Satanás.  Quando Jack morreu, não foi permitida sua entrada no céu, nem no inferno.  Satanás jogou para ele uma vela para iluminar seu caminho pela terra.  Jack acendeu a vela e a colocou dentro de um nabo, fazendo uma lanterna para si.  Quando os irlandeses chegaram aos Estados Unidos, encontram uma carência de nabos e uma abundância de abóboras.  Para manter a tradição durante o Halloween, passaram a utilizar abóboras no lugar de nabos.
b) “Apple-ducking [bobbing for apples]” (maçãs boiando) Esse é o nome de um ritual que foi incorporado às celebrações de Halloween depois que os celtas foram dominados pelos romanos.  É uma homenagem a Pomona, a deusa dos frutos e das árvores, que era louvada na época da colheita (novembro).  Os antigos geralmente a desenhavam sentada em uma cesta com frutos e flores.  A maçã era uma fruta sagrada para a deusa.  Maçãs ficavam boiando em um barril com água, enquanto as pessoas mergulhavam seu rosto nela tentando segurá-las com os dentes.  Depois faziam adivinhações sobre o futuro, com base no formato da mordida.
c) “Trick or Treat”.
Quando na ocasião da comemoração, as crianças saem na vizinhança, fantasiadas de vários monstros, batendo à portas, e quando são recepcionadas, elas os indagam: – “Trick or Treat?”.  Se responder “trick!”, elas iniciam uma série de travessuras como sujar a grama em frente da casa com papéis e lixo, jogar ovos no terraço, além de sairem gritando ofensas ingênuas.  Respondendo “treat!”, são dados alguns confeitos e elas saíam contentes e felizes em direção à próxima casa.
Os celtas deixavam comidas do lado de fora das casas para agradar os espíritos que passavam.  Quando aquelas criancinhas ingênuas são recebidas nas casas, estão simbolicamente realizando negociatas com principados e potestades do mundo tenebroso, da mesma forma que os celtas faziam na Antiguidade.  Algumas pessoas afirmam que a tradição de “trick or treat” não retrocede aos celtas, sendo mais recente, introduzida pela Igreja Católica européia no século IX.  Na noite anterior ao “Dia de Todos os Santos” (1º de novembro) alguns mendigos iam de porta em porta solicitando “soul cakes” (bolos das almas) em troca de rezas pelas almas dos finados daquela família.  Quanto mais bolos recebiam, mais rezas faziam.
Por que Você não deve participar?
“Os perigos que essa festa traz:”
1. Trata-se de uma festa disfarçada de envolvimento com o ocultismo que o cristão não deve participar.
2. Só por que muitos comemoram o Hallowen, não significa qu evocê deve fazer o mesmo;
3. Há influencias de ocultismo nas fantasias, jogos e decorações do Hallowen.
4. Por que o diabo trasbalha de forma sutil para ganhar espaço em nossa vida;
5. Muitas literaturas infantis a respeito do Hallowen estão cheias de bruxas, fantasmas, assombrações, duendes e gnomos.
6. As mentes curiosas podem começar a achar que bruxas, fantasmas, e outros personagens do Hallowen tem algum tipo de poder e a partir disso, podem começar e explorar e experimentar.
7. para alguns, esse dia pode ser a porta para o ocultismo ou primeiro passo para o mundo das trevas.
8. Deus quer que nos mantenhamos longe de influencias demoníacas, mesmo durante nosso lazer e recreação.
9. Alguns dos instrumentos reconhecidos dos adoradores de satanás nesse dia são as bruxas, feiticeiros, artes mágicas, amuletos, talismãs, vampiros, encantamentos, a prática da necromancia, e o sacrifício de sangue.
10. Algumas pessoas podem até dizer que há muitas coisas boas acontecendo no mundo hoje, mas a Bíblia é clara em dizer que a batalha entre Deus e satanás não diminuiu, só se intensificou mesmo através destas coisas aparentemente “boas” ou “inocentes” aos nossos olhos (I Co 6.12)
5. O que a Bíblia diz a respeito?
1. Seu eu “Sou o sal da terra e a luz do mundo” eu não devo aceitar nem me conformar com o padrão deste mundo (Mt 5.13; Rm 12.2)
2. Em vez de achar que uma coisa é bonitinha, devemos olhá-la por meio do filtro da palavra de Deus. Assim poderemos evitar até mesmo as coisas que tenham uma boa aparência (2 Co 11.14-15)
3. A Bíblia diz que a nossa luta não é contra a carne e o sangue, mas contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade; nos lugares celestiais (Ef 6.12). Por tanto, nosso maior inimigo não é o mundo que vemos, corrompido e cheio de maldade, mas o mundo que não podemos ver.
4. O Hallowen tem se tornado popular por que as pessoas estão cada vez mais interessadas pelas as coisas do ocultismo. A Bíblia diz que “o deus deste século segou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus” (2 Co 4.4)
5. Feitiçarias, mágicas, necromancias (consulta aos mortos), encantamentos, são abominações ao Senhor e são lançados para longe de Deus; (Ap. 22.15)
Se na celebração de Halloween existem atividades envolvendo práticas genuinamente ocultistas, as Escrituras são claras em afirmar que devem ser evitadas. Tanto o Antigo como o Novo Testamento fazem referência às práticas de bruxaria, encantamentos, espiritismo, contatos com os mortos, adivinhações e assim por diante – e todas essas coisas estão potencialmente ligadas ao Halloween.
"Não vos voltareis para os necromantes, nem para os adivinhos; não os procureis para serdes contaminados por eles. Eu sou o SENHOR, vosso Deus" (Levítico 19.31).
"Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; ... Porque estas nações que hás de possuir ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o SENHOR, teu Deus, não permitiu tal coisa" (Deuteronômio 18.10,11,14) .
"[Rei Manassés de Judá] queimou seus filhos como oferta no vale do filho de Hinom, adivinhava pelas nuvens, era agoureiro, praticava feitiçarias, tratava com necromantes e feiticeiros e prosseguiu em fazer o que era mau perante o SENHOR, para o provocar à ira" (2 Crônicas 33.6).
Em nenhum lugar na Bíblia vemos essas coisas como sendo aceitáveis diante de Deus. À luz desses versículos, ninguém pode argumentar logicamente que a Bíblia apoia tais práticas.
Texto digitados e pesquisado por:

José Roberto Alves da Silva 




sábado, 30 de setembro de 2017

DEUS NÃO ESQUECE OS SEUS!

Texto: Isaías 49.14-17

INTRODUÇÃO:

- Mesmo que o amor materno seja desvanecido, ou seja, que uma mãe esqueça seu filho, visto que na atualidade muitas tenham desamparado seus filhos, onde as mesmas perderam o amor por aqueles que saíram das suas entranhas, todavia, há um amor maior que supera todo amor existente. Quantas insensibilizadas rejeitaram seus filhos, mesmo que estes vieram de abusos sofridos na vida, mas não devem pagar pelos os atos ocorridos dos seus progenitores. Muitas as jogam no lixo, nos monturos, ou matam antes mesmos de nascerem ou ainda após o nascimento. É horrível, mas é a realidade! DEUS NÃO ESQUECE OS SEUS!
- Israel também vivia um drama na sua trajetória, em meios aos embaraços do pecado, em adultério espiritual, nas adorações fajutas e idolatras, foram severamente castigados e por causa disso se achavam como um filho desamparado por seu Pai, que nesse caso é DEUS! Mas mesmo assim, em pecado, DEUS não o havia desprezado. Mas a realidade espiritual da nação era morte, isto é, a sujeira do pecado permeada e encrustada na vida do povo eram tamanhas, ao ponto do Senhor falar por Isaias: “Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar e nem seu ouvido agravado para não poder ouvir. Mas as vossas iniquidades fazem divisão entre vós e vosso Deus, e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça”. (Is 59.1,2). Mas o amor de Deus transcende qualquer amor, pois Ele é o Amor, pois DEUS NÃO ESQUECE OS SEUS.

1. “JÁ ME DESAMPAROU O SENHOR”. (V.14).

- Mesmo Israel sendo rebelde, obstinado, que por muitas vezes foram de corações endurecidos, insípidos, de dura cerviz, desobedientes e que muitas vezes em grandes apuros, corriam para Deus assim tal como filo rebelde que na pior dissolução da vida, corre para o lar de seu pai, assim estava Israel, pensando eles se livrarem facilmente da situação em que muitas vezes caia, pois Deus mesmo amando seu filho, o castigava e fazia senti na pele a disciplina divina. (Lc 15.11-32 Filho pródigo). As vezes sem arrependimentos, e Deus os recebia, mas como Pai zeloso pelo seu filho disciplinava. Devemos aceitar a disciplina de Deus, pois se Ele nos disciplina é por que nos ama e nos aceita como filhos. (Hb 12.5-13).
- Por isso Israel expressava: “Já nos desamparou o Senhor”... Será que Deus mesmo desampara seus filhos?
a) A provação de Deus é um meio de corrigir os erros que cometemos na vida. (Hb 12.5-11; Tg 1.2,3).
b) É um sinal de que Deus nos aceita como filhos. (Hb 12.7,8).
c) É uma maneira de provar seu amor e cuidado por nós. (Hb 12.6).
d) Seu amor é imensurável, além do amor materno. Ele não esquece os seus. (Jr 31.20).
e) Sua compaixão é infinita, por isso a cada dia cuida de nós. (Lm 3.22-24; Is 49.15; Ml 3.17; Mt 7.11).

2. “GRAVADO NA PALMA DA MÃO DE DEUS”. (V.16).

O texto nos apresenta a preocupação de Deus provar o seu amor por Israel. Demonstra o quanto é incansável amor de Deus por seus filhos, provando o quanto nos ama, pois em seu filho Jesus está a maior prova de Amor por nossas vidas, pois Cristo se entregou na cruz por nós, em prol de resgatar as nossas vidas, e a prova estão nos cravos que rasgaram as palmas das suas mãos. Está ali o memorial por toda a eternidade, as cicatrizes ficaram para provar o tamanho grandioso e imensurável do amor de Deus. (Jo 3.14-18). Estas marcas Cristo as apresentou a Tomé, e elas podiam ser apagadas na glorificação quando da ressurreição do corpo de Cristo. (Jo 20.27), e estão sempre diante Dele, dos seus olhos como um memorial e prova de que Ele morreu para nos salvar. Louvado seja Deus! Já os muros ao redor da cidade, estão expressando a fortaleza e esconderijo (Salmo 91.1) e apontam para a proteção de deus e o seu zelo por nossas vidas.
a) Deus deu um sinal, memorial da retirada de Israel do Egito (Ex 13.7), quando no cap. 12 do mesmo livro, encontramos a presença do sangue do cordeiro nos umbrais dos portais da casa dos israelitas. É o sacrifício de Cristo.
b) O selo do verdadeiro amor, de um homem coma sua esposa mutuamente, aponta para o imensurável amor de Cristo por sua igreja. (Ct 8.6).
c) O selo do Anel de Deus,  é a garantia da durabilidade do amor de Deus, que é para sempre. Amor tal que assim como Deus amou Israel, “de tal maneira” ama a cada de seus filhos que o recebem como Pai para toda eternidade. (Ag 2.23; Is 42.1; 43.10).

3. SAÍDA DAQUELES QUE ASSOLAM O POVO. (v.17).

Deus faz promessas, de livramento e descanso para seu povo, ao passo que Ele mesmo afirma que afastará os seus opositores e destruidores, que estavam no meio deles, tentando contaminar toda a nação. Assim Deus sempre não se esquece dos seus, antes está providenciado o melhor para nós.
a) Israel sempre esteve cercado de inimigos. Mas Deus estava sempre ao redor deles. (Salmo 125.2).
b) Eram essas nações que serviam a Deus, quando Ele as utilizava para afligir e provar o povo de Israel. (Is 43.1,6). Assim Deus não mudou, ele nos prova para aumentar a nossa fé e intimidade com Ele, porém devemos ser obedientes a Deus assim como Cristo (kenósis – esvaziamento de Cristo) esteve em relação a Deus, esvaziou-se a si mesmo e obedeceu todos os requisitos, para salvar a nossa vida do pecado, satanás e mundo corrompido... (Fp 2.5-11).
c) A igreja (Israel espiritual) está debaixo da potente mão de Deus, ele pode nos corrigir e disciplinar, pois a prova do seu cuidado e amor por nós. (Hb 12.6; Pv 3.11-12; Jó 5.17).

CONCLUSÃO:

Deus nos ama com amor infinito, real e verdadeiro. Mesmo que você acha que todos te abandonaram, desperta!!! DEUS NUNCA ESQUECE OS SEUS! Amigo, creia que você que lê esta mensagem e crê veemente no que estou expondo, faça uma decisão neste momento: ACEITE A CRISTO, CONFESSE-O COMO TEU SALVADOR E SENHOR DA TUA VIDA. Ele fez tudo por você, seu amor é transcendental, pois vai além do que podemos imaginar e fazer. Pois Ele prova seu amor conosco, Cristo morrendo e seu sangue como garantia de salvação e perdão dos nossos pecados. Deus mesmo distante de você, pois os nossos pecados são como paredes entre nós e Deus, só poderá ser desfeita, quando aceitamos Jesus como nosso salvador e entregamos toda nossa existência e vida nas mãos Dele. Amém!
Apontamentos próprios e constante pesquisa aos textos da Biblia Sagrada, versão ARC e ARA. E notas e comentários bíblicos.


José Roberto Alves – Teólogo.
(30/09/2017)


quarta-feira, 27 de setembro de 2017

EM QUE CONSISTE A NOSSA ESPERANÇA?

Texto: Ef.2.11-13(Rm 8.18-25)

INTRODUÇÃO.

Segundo o Dicionário de Língua Portuguesa LUFT: “Esperança – É um substantivo feminino, que significa: 1. ação de esperar o que se deseja. 2. Expectativa otimista; confiança. Segundo Charles S. Snyder em seu livro “Psycology of Hope (Psicologia da Esperança) – É uma ideia motivadora, que possibilita a pessoa crê em resultados positivos...” Mas em âmbito espiritual podemos ver muito além do que pensa os grandes pensadores deste mundo, ou mesmo os psicólogos que por sua vez tenta explicar pela razão humana aquilo que só o homem espiritual sabe discernir. (I Co 2.14-16). Portanto, existe a esperança natural, que nasce dentro do homem, seja quem for. E existe aquela que vai além do físico, sobrenatural, tendo em vista Abraão que creu até mesmo contra a esperança”...  TIQVAH é a palavra hebraica para ESPERANÇA (Rute 1.12). Vem do verbo hebraico gavah que significa: “Olhar esperançosamente em uma direção particular” ou “esticar uma corda” (Strong 08615) Essa foi a esperança realizada na vida de Raabe ( Josué 18:20,21) e que aparece cerca de 33 vezes somente no Antigo Testamento. Então esperança é algo intrínseco na alma humana. Então, em que consiste a nossa ESPERANÇA? Qual é a sua ESPERANÇA nesta vida?

1. HÁ MUITAS COISAS NA VIDA, PELAS QUAIS ESPERAMOS.

a) O QUE ESPERAMOS?
- ESPERAMOS: Receber aumento no nosso salário, ser recompensado pelo nosso patrão e ser reconhecidos por nossos feitos.
- ESPERAMOS: Passa num concurso, ou vestibular, se dar bem na faculdade e posteriormente arrumar um bom emprego, ganhar satisfatoriamente, isto permeia a mente de quase todos seres humanos.
- ESPERAMOS ter um bom casamento, alguém para esta conosco, e enfim esperamos ter uma linda família e se dar bem em todos os âmbitos da nossa vida, e que todas essas ESPERANÇAS sejam realizadas, isso é bom e maravilhoso, mas porém não sobrepõe a ESPERANÇA real que completa a nossa alma, e qual seria esta ESPERANÇA?

b) AS ESPERANÇAS EM PRAZERES TERRENOS.
- As vezes se constitui de algum bem material: riquezas, posses, fama. (Lc 12. 16-21)
- Se limita aos prazeres  do aqui e agora. (Lc 15. 11-14).
- A esperança não está em seres humanos. (Sl 33.16,17; 147.10,11).
- Os que não têm DEUS, não tem a real esperança. (Ef 2.12; I Tm 4.13).

2. QUAL A ESPERANÇA DO CRENTE NO MUNDO?

a) O CRENTE ESPERA ALGO ALÉM DESTA VIDA.
- Se a esperança do crente se limita a este mundo, Paulo nos diz que “Somos os mais miseráveis de todos os homens”... (I Co 15.19). São as provações que nos levarão a termos mais convicções da nossa esperança. Pois sempre esperamos pelo agir de Deus em prol das nossas vidas. (Rm 5.2-5). Somos salvos por causa da nossa esperança. (Rm 8.24-28). E por isso devemos nos alegrar na esperança. (Rm 12.12).
- Temos a esperança pelo o futuro, vinculada pela fé firme (Rm 15.13; Hb 11.1).
- A esperança do crente é o Senhor. (Sl 146.3,5; Jr 17.7). É uma esperança que não traz confusão (Rm 5.5; Sl 22.4,5; Is 49.23) é a âncora do crente através da vida. (Hb 6.19,20).

b) A BIBLIA TESTIFICA A ESPERANÇA DO CRENTE.
- Ela nos traz a esperança daquilo que está escrito em suas paginas, e com proposito. Rm 15.4.
- Pode encher o crente de esperança no poder do Espirito Santo. Rm 15.13.
- Esta esperança deve ser o resultado daquilo que se faz. I Co 9.10
- A esperança deve ser acompanhada pela fé e o amor. I Co 13.13.

3. A REAL E VERDADEIRA ESPERANÇA DO CRENTE.

a) EM QUE ELA CONSISTE?
- Consiste na consumação da nossa salvação. (I Ts 5.8).
- Consiste em termos uma morada eterna nos céus. (Jo 14.1-3; 2 Co 5.1-5; 2 Pd 3.13).
- Consiste na vinda bendita de Cristo. (Tt 2.13). Onde seremos arrebatados (I Ts 4.13-18) e veremos Ele (Fp 3.20,21; I Jo 3.2,3). Esperamos sermos recompensado ante o Tribunal de Cristo. (I Co 5.10), onde recebermos as coroas, a saber: de justiça (2 TM 4.8); de glória (I Pd 5.4); da vida (Ap 2.10). Enfim, a ESPERANÇA de adentrarmos a mansão celeste e recebermos a VIDA ETERNA. (Tt 1.2; 3.7).

CONCLUSÃO:

- Amigo, não almejas receber a Cristo e galgar os tesouros celestes, receber esta real esperança na tua vida? Embora algo nesta vida nos faça ter alguma esperança, mas nada substitui as promessas e glorias que obteremos quando abraçamos a fé em Cristo e recebemos Dele as grandiosas promessas, dentre elas, a VIDA ETERNA. Nada substitui este sublime bem, pois a nossa esperança não se limita aqui a esta vida terrena e frágil, corrompida e degradante e nem tão pouco pode nos levar a ter uma outra vida melhor. Só Jesus Cristo constitui a nossa real esperança, não apenas intelectualismo e pensamento positivo nos consolarão, e nem tão pouco uma mera satisfação da alma, SÓ JESUS É O NOSSO REAL SENTIDO DE VIVER, A NOSSA ÚNICA E VIA ESPERANÇA, POIS SABEMOS QUE ESTAREMOS COM ELE ETERNAMENTE. Faça a sua decisão junto a Cristo neste momento. Enquanto ainda é possível faze-lo.

BIBLIOGRAFIA:

Apontamentos próprios e consulta á Bíblia de Estudo Pentecostal; Bíblia do Pregador. Esboço e estudo feito e a reeditado em 27/09/2017.

Teólogo: José Roberto Alves

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

AS BODAS DO CORDEIRO

Texto:  Apocalipse  19.  1-9.
INTRODUÇÃO.
As  Bodas  do  Cordeiro,  é  um  dos assuntos que quase não se discute em uma sala de aula, visto que a mesma faz parte de um ramo da teologia: A  Escatologia -  é  a  doutrina  das  ultimas  coisas, e faz parte do ensino  de  linha  teológica  dispensacionalista, onde por meio de uma cronologia  ou  a  sistematização  dos  eventos, define o  que  ocorrerá  no  tempo  do  fim,  precisamente  entre  a sexta  e  a  sétima  dispensação.  Tendo  em  vista  o  tempo  da  igreja  gentílica,  cruzando  já  a  quase 2.000   anos  de  história,   que  finalmente   culminará  nos  cumprimentos  proféticos   finais  e consequentemente  a  esperada  Vinda  do  Rei  Jesus,  vindo  buscar  a  sua  igreja,  tal  qual  noivo  a buscar  a  noiva.  Sinais  precedidos  com  o  Arrebatamento,  e  o  Tribunal  de  Cristo  e  posteriormente  as Bodas,  que  na  verdade  é  a  festa  de  Casamento.  Muitas  referencias  biblicas  proporcionam variedades  riquíssimas  em  detalhes  e  complementação  do  assunto.  Iremos  sequencialmente  tentar abordar  de  maneira  clara  e  concisa,  sintetizando  cada  particularidade  do  assunto.
1-  REFERENCIAS  SOBRE  O  ASSUNTO  NAS  ESCRITURAS. 
a)  Encontramos  basicamente,  utilizando  a  JFA-RC,  aproximadamente  15  referencias  sobre bodas,  de  forma  literal  nas  escrituras,  vejamos. 
1-Quando  Sansão  celebra  a  própria  festa  de  casamento  –  Jz  14.12,17. 2-  Quando  Jesus  fala  sobre  a  prática  do  Jejum,  em  que  os  convidados  não  deveria  jejuar, enquanto  o  noivo  estivesse  com  eles  –  Mt  9.15;  Mc  2.19;  Lc  5.34.
3-  Jesus  conta  a  Parábolas  das  Bodas  –  Mt  22.1-9.
4-  A parábolas  das  Dez  Virgens  –  Mt  25.10  (1-13). 
5-  Parábola  do  Servo  Vigilante  –  Lc  12.36;  (Ap.  19.11-21) 
6-  Parábola  dos  primeiros  assentos  –  Lc  14.8.
7- Jesus nas Bodas em Caná da Galileia – João 2.1-2. 8-  A  BODAS  DO  CORDEIRO  –  Ap  19.7,9;  -  Apenas  especificamente  nestas  passagens  é  que falam  sobre  o  Casamento  ou  Bodas  do  Cordeiro. 
b)    Referencias  sobre  as  Bodas  do  Cordeiro. 
1.  Como  foi  explicado  anteriormente,  apenas  nestes  dois  versículos  do  Apocalipse  é  que encontramos  a  expressão   Bodas  do  Cordeiro,  que  em  grego  é   “Gámos  toû  Arniou  –  v.7”  e “deîpinon  toû  Gámos  tou  Arniou  –  v.9”,  que  segundo  a  interpretação  da  teologia  das  dispensações, dentro  da  cronologia  escatológica  do  tempo,  se  trata  da  Festa  de  casamento  de  Cristo  com  a  sua igreja,  tomando  por  bases  outras  referencias  biblicas,  dentre  elas  as  mais  conhecidas,  como:  Samo 45;  Mt  22;  Mt  25.1-13;  etc...  (Fonte:  Biblia  de  Estudo  Dake). 
2. Alguns  explicam  que  as  Bodas  do  Cordeiro  nestas  passagens  seria  que:  “o  simbolismo  do 
casamento  expressa  intimidade,  amor  e  alegria  entre  Cristo  e  seu  povo,  consumando  assim,  os compromissos  expressos  anteriormente  nas  escrituras.  (Is  54.5-8;  Os  2.19-20;  Ef  5.26-27;) (Fonte:  Biblia  de  Estudo  de  Genebra).

2. O QUE SIGNIFICA A PALAVRA “BODAS”? Em  João  2.1-2,  encontramos  as  seguintes  palavras  em  grego  -  “Gámous  e  Gamon”;  em  Mt 22.2-4,9  “Gámous,  Gámous  e  Gámous”;  vs.  10-12  as  palavras  “Gámos,  Gámou  e  Gámou”;  Mt 25.10  “Gámous”;  e  em  Ap  19.7  “Gámos  toû  Arniou”  -  Bodas  do  Cordeiro  e  no  versículo  9  a expressão  “deîpinon  toû  Gámos  toû  Arniou”.  Que  já  foi  exposto  anteriormente  como  referencias, que  aqui  pretendemos  dar  uma  explicação  detalhada  sobre  estes  vocábulos.  A  palavra  grega 'Gámos,  ou  –  s.m  (substantivo  masculino)  que  significa  –  união  legitima,  matrimonio  //  bodas, festas  nupciais;  nupcias;  etc...
3. O CASAMENTO NA CULTURA JUDAICA. 
Conforme  os  texto  lidos  e  relidos  do  Evangelho  de  Mateus  e  outros,  como  nos  capítulos  22  e  25, encontramos  um  fundo  histórico-cultural  judaico,  tratando  cada  detalhe  o  casamento. 
a)  O  NOIVADO  –  Esse  era  e  é  o  primeiro  passo  a  ser  dado  para  se  contrair  contrato  de casamento,  era  um  compromisso  assumido  normalmente  entres  os  pais  dos  noivos.  Em  que  os noivos  ficavam  prometidos  até  que  se  realiza-se  o  casamento. 
b)  OS  PRESENTES  –  O  noivo  ou  a  família  estavam  na  obrigação  de  dar  presentes  a  noiva.  Vemos isso  em  Gn  24.52,53  de  Isaac  e  Rebeca  e  em  Gn  29.19,20  no  caso  de  Jacó. c) TEMPO  DE  ESPERA  –  Os  noivos  deviam  ser  fiéis  um  ao  outro  como  se  fossem  já  casados. Caso  houvessem  infidelidade,  haveria  dissolução  do  noivado,  sendo  anulado  o  mesmo. 
d) O CASAMENTO  – Iniciava  com  a  ida  do  noivo  a  casa  da  noiva,  indo  buscá-la  para  levá-la a  sua  festa  nupcial  e  logo  após  a  lua  de  mel.  A  noiva  esperava  ansiosamente  pelo  o  noivo,  vestindo roupas  e  joias  guardadas  para  o  evento,  seguindo  com  o  noivo  e  as  damas  de  honra  e  convidados para  o  banquete. 
e)  O  SIGINIFICADO  –  Cristo  nos  fez  promessas  quando  veio  a  2.000  anos  atrás,  e  a  sua  igreja, nós,  o  aceitamos  e  prometemos  fidelidade  a  Ele,  portanto  devemos  permanecer  virgem  e  pura espiritualmente.  O  seu  maior  presente  ou  dote  que  Ele  nos  deu,  foi  a  sua  morte  vicária,  em  favor das  nossas  pobres  almas  que  estavam  afastadas  de  Deus,  e  nos  comprou  com  seu  sangue,  dando sua  vida.  Veja:  Ef  5.25  e  At  2028.

4. O SIGNICADO HISTORICO DAS BODAS. 
É  sugerido  que  quando  Cristo  proferiu  a  parábolas  das  bodas  em  Mateus  25:  1-12,  ele estivesse  assentado  no  Monte  das  Oliveiras,  já  na  declinação  do  sol  sobre  os  montes  e  quando  a noite  se  aproximava,  estando  com  seus  discipulos,  entre  as  sombras  da  noite  que  enegrecem  com  a saída  do  sol,  ele  avista  uma  moradia  com  esplendorosa  luz  de  uma  festa,  que  tudo  indica  ser  uma celebração  nupcial.  Isto  indica  que  as  festividades  no  oriente  sobre  as  bodas  sempre  acontecia  á noite.  E  era  de  costume  que  o  noivo  partisse  ao  encontro  de  sua  noiva,  trazendo  consigo  até  a  sua casa,  á  luz  de  tocas,  o  séquito  dos  nubentes  sai  da  casa  paterna  para  seu  próprio  lar,  onde  estava preparado  um  banquete,  que  era  oferecido  aos  convidados.  Era  uma  cena  contemplativa  aos  olhos de Cristo, onde um grupo espera o aparecimento do séquito nupcial para a ele se ajuntar.
a)  Cristo  é  o  noivo  que  ansioso  aguarda  a  encontrar-se  com  a  sua  noiva  amada  -igreja-  na parábola  que  é  representadas  pelas  virgens.  (Mt  25.1).
b)  Prudentes  e  néscias  –  tratasse  do  retrato  da  igreja,  onde  sua  constituição  ainda  é  mantida  de fieis  íntegros  e  infiéis  que  levavam  consigo  suas  lamparinas  com  azeite,  onde  uns  puderam  poupar o  que  tinha  e  outros  deixaram  esgotar  o  que  tinha  de  maneira  relaxada.  Mt  25.2-4) 
c)  As  lamparinas  significam  a  palavra  de  Deus  e  o  azeite  o  Espirito  Santo.  (Sl  119.105;  o  azeite da  unção  –  Ex  25.6;  Nm  35.25;  2  Sm  1.21;  Sl  133.2;  Jl  2.28. d) A  demora  do  aparecimento  do  noivo,  que  fala  declinação  temporária  do  dia  á  noite, fazendo com que as virgens se acomodassem e viesses tosquenejar. (Mt 25.5).

5- A EXPLICITAÇÃO DO ENSINO SOBRE ESTA VERDADE – AS BODAS DO CORDEIRO. 
a)  Embora  existam  várias  interpretações  escatológicas  hodiernamente,  várias  escolas  tentam explanar  com  precisão  os  acontecimentos  dos  eventos  finais  na  trajetória  da  igreja,  fica  claro  que o  assunto  embora  visto  por  alguns  como  apenas  um  simbolo,  precisamos  de  fato  mostrar  a literalidade  dessa  doutrina,  procurando  ligar  e  entrelaçar  algumas  verdades  biblicas  para  um melhor  entendimento.  Cristo  em  várias  passagens  do  N.T,  em  parábolas  explicou  que  na  realidade haverá  de  fato  uma  grande  celebração  nas  regiões  celestiais,  como  em  passagens  de  Mt  22.2-9; 25;  Lc  12.36;  14.15-24;  e  quando  na  celebração  da  instituição  da  Santa  Ceia,  junto  aos  seus apóstolos,  o  Senhor  revelou  a  sua  ansiedade  de  realizar  a  “Grande  Ceia  nos  céus”  em  Mt  26.29. Veja  outras  referencias:  Mc  14.25;  Lc  22.16,18,30;  e  que  o  Apostolo  Paulo  também  faz  menção  a este assunto, quando doutrina sobre a celebração da ceia do Senhor em I Co 11.26). 
b)  É  chamado  de  Casamento  de  Cristo  com  a  sua  Igreja,  tal  qual  o  apostolo  Paulo  chama  de virgem  pura  em  2  Co  11.2,  e  chama  como  alguém  que  anela  vê-la.  (Ct.  2.13).
c) A  igreja  deve  ser  lavada  e  redimida  no  sangue  do  Cordeiro,  constituída  de  fiéis  salvos em  todo  o  mundo  e  de  todas  as  tribos  e  nações  em  todos  os  tempos,  tanto  judeus  como  gentios, cujas  vestes  nupciais  são  brancas  e  puras.  (Ap  3.5;  7.9;  19.8)  que  são  adquiridas  e  conquistadas ainda  na  terra,  antes  do  arrebatamento,  será  a  justiça  dos  santos  (Lv  19.35,  36)  e  esse  evento  ainda é  comparado  á:  
1-  José  no  Egito  que  se  casa  com  uma  gentia  –  Gn  41.45;  
2-  Moisés  que  se  casa com  Zípora.  -  Ex  2.21;

6-  O SENTIDO  DA PALAVRA “CORDEIRO”.
Em  relação  a  Cristo,  a  palavra  “Cordeiro”  fortalece  a  ideia  de  que  a  igreja  foi  comprada  por  um alto  preço,  o  sangue  do  Cordeiro  de  Deus  (I  Pe  1.18,19;  Ap  5.6-9).  Existem  aproximadamente  2 referencias  diretas  sobre  o  “Cordeiro  no  Apocalipse”,  são  elas: Ap 19.7 e 9. Veja outras referências: Ap  5.6,8,12;  6.1,16;  7.9,10,14,17; 12.11;  13.8,11;  14.1,4,10;  15.3;  17.14;  19.7,9;  21.9,14,22,23,27;  22.1,3);  Há  outra  referencias  no N.T,  que  e  um  sentido  etimológico  diferentes  quanto  a  situação  e  descrição  bíblica,  vejamos:
a)  “amnós,  ou  –  cordeiro  –  usado  somente  com  referencia  a  Jesus,  conforme:  Jo  1.29,36;  At  8.32; I  Pe  1.19;
b)  “arén,  arnós”  -  cordeiro  –  referindo  ao  próprio  animal  em  comparação  aos  discipulos  de Jesus,  sendo  enviados  como  “cordeiros  no  meio  dos  lobos”  -  Lc  10.3. 
c) “Arnion,  ou  tó”  -  cordeiro  –  conforme  passagens  em:  Jo  21.15;  Ap  5.6,8,12; 
d) “Tremma,  atós,  tó”  -  se  refere  a  animal  domesticado,  especialmente  cordeiro  ou  bode  –  Jo 4.12;

CONCLUSÃO:
Este  é  o  evento  muito  esperado  pela  igreja,  saber  que  seu  noivo  amado  esta  vindo  buscá-la,  para enfim  morar  eternamente  com  Ele  na  eternidade.  É  uma  promessa  que  ele  fez  9Jo  14.1-3)  e  que breve  Ele  cumprirá  (At  1.11),  vindo  sobre  as  nuvens  e  chamar  sua  noiva  querida  (I  Ts  4.13-18;)  e ela  deve  sim  está  ataviada  e  bem  preparada  para  está  com  seu  amado  nas  mansões  celestiais  (Sl 45;  Mt  22.1-9;  25,10).  Prepara-te  ó  igreja  querida,  para  subir  e  encontrar  com  seu  noivo  que  vem com  suas  tochas  acesas  ao  seu  encontro  saltitando  de  alegrias.
Esboço e estudos realizado mediante consultas bíblicas e fontes de alguns autores renomados. (Subsídios para usar em sala de aula da EBD,  em 14 de Fevereiro de 2016.)
Teólogo José Roberto Alves da Silva