INDICE CRISTÃOS BEREANOS

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

OS ADVENTOS DO MESSIAS “JESUS CRISTO”.

TEXTOS BIBLICOS: I Tm 1.15; I Tess 4.16 e Ap 1.7,8.

INTRODUÇÃO.

Segundo o Dicionário Luft, ADVENTO significa “s.m. 1. Vinda, Chegada;” E mediante as escrituras santas, temos 2 tipos de advento: 1. Refere-se a sua primeira vinda, como Redentor, Salvador, neste período um só povo aguardava a sua vinda como o Messias. Subjetivamente a humanidade aguardava uma redenção. 2. O segundo advento refere-se a sua Vinda aqui na terra para resgatar os seus escolhidos, e diz respeito ao Arrebatamento da Igreja (gr. Harpazo), este evento é a promessa de Cristo aos fieis. (Jo 14.2,3) onde a Bíblia descreve que será de modo invisível para o mundo, onde somente os redimidos terão a oportunidade de participar deste evento glorioso. Este evento se divide em duas etapas: 1. A volta eminente de Cristo á buscar a Igreja. 2. De modo visível, onde aparecerá de modo glorioso á julgar todas as nações e vencer “a besta”, o anticristo e o falso profeta, Ele virá salvar Israel. (Mt 24.30), Vejamos:

1. O PRIMEIRO ADVENTO – A VINDA DO MESSIAS NA PLENITUDE DOS TEMPOS.
Segundo a Bíblia, temos dois Adventos de Jesus Cristo.
Mediante a palavra de Deus, desde que o homem cedeu ao pecado, Deus na sua infinita misericórdia e amor, prometeu enviar “Um Ser” que pudesse resgatar a humanidade, sendo notório nas escrituras os meios de Deus se aproximar do homem, mesmo sendo ele que havia se distanciado de Deus, tornando-se seu inimigo. Mediante as escrituras, observamos a evidência da providência de Deus, logo ao engano do homem em dar ouvidos a tentação desencadeada por uma serpente, que havia enganado a mulher, Deus assim estabelecendo uma inimizade entre os tais envolvido na desobediência. (Gn 3.15).O sacrifício de um animal fora necessário, quando Deus proveu vestimentas para o casal, provavelmente um cordeiro, simbolizando assim o que Ele faria para resgatar a humanidade. (Gn 3.21)
Logo então, a promessa do primeiro Advento acontece, quando Deus faz uma aliança com Abraão, prometendo fazer uma grande nação, dizendo que “em ti serão benditas todas as famílias da terra.” (Gn 12.3). Moisés também profetiza sobre este advento, quando fala sobre o surgimento de “Um Profeta” do meio da nação israelita, vejamos em Deuteronômio 18. 15-18.
“ O Senhor teu Deus te suscitará do meio de ti, dentre teus irmãos, um profeta semelhante a mim; a ele ouvirás; conforme tudo o que pediste ao Senhor teu Deus em Horebe, no dia da assembleia, dizendo: Não ouvirei mais a voz do Senhor meu Deus, nem mais verei este grande fogo, para que não morra. Então o Senhor me disse: Falaram bem naquilo que disseram. Do meio de seus irmãos lhes suscitarei um profeta semelhante a ti; e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar.”
Aqui entendemos que Deus haveria sim! Redimir a humanidade, mas a promessa ainda não era para aqueles dias, mas Deus enviaria homens e mulheres disposto a cumprir a vontade de Deus. Embora houvesse pessoas usadas para fazer a vontade de Deus, ainda assim não havia quem reparasse para as necessidades do mundo em geral, Deus havia separado um povo para representá-lo na terra, através deste haveria de resgatar toda a humanidade. (Ex 19.5,6).
Durante vários séculos de histórias, Israel ia vivendo e esperando as palavras de seus profetas, que falaram em nome do Senhor, que estava sempre revelando o deslumbrar de futuro diferente. Muitos iam anunciando o advento do Messias ao mundo, como Isaías, que ficou conhecido como um profeta messiânico, profetiza a vinda do Messias, e é a ele que é revelado o nome de “Emanuel”, significando a presença de Deus no meio do seu povo. É o profeta que anuncia aproximadamente uns 700 anos antes do nascimento de Jesus Cristo. (Cf. Is 7.14; 9.6; Mt 1.21-23). Veja outras referências messiânicas: ( Is 40.28-31; 41.13; 42.1; 43.1-5, 10-13; 45.22-25; 52.7; 53; 55.6-12;)
O Apóstolo Paulo fala com exatidão, que a sua Vinda a este mundo fora notório (o primeiro Advento) com propósito de salvar toda a humanidade perdida, inclusive da qual ele mesmo fazia parte. Jesus Cristo (veja, que o nome Cristo é a forma grega do nome hebraico “Messias”), na realidade foi, é e sempre será o Messias esperado por Israel e todas as nações, mas aquele a principio O rejeitou. (Jo 1.11,12), fazendo com que a salvação abrangesse todo o mundo. Foi Cristo que falou:”Deus amou o mundo, de tal forma que enviou seu Unigênito Filho, para que aqueles que Nele creem, não pereçam, mas tenham a Vida Eterna.” (Jo 3.16), ficando claro que o primeiro Advento foi para dar oportunidade ao homem se aproximar de Deus, recebendo o perdão de seus pecados e a vida eterna, através da pessoa de Jesus Cristo (2 Co 5.18-21), é Ele a nossa intermediação para com Deus (Jo 14.6; I Tm 2.5; I Jo 2.1).

2. O SEGUNDO ADVENTO – ESTE DIVIDE-SE EM DUAS ETAPAS.
Durante todo o ministério de Jesus, era anunciado a chegada do Reino de Deus, trazendo assim a oportunidade de salvação ao homem e o seu destino final na eternidade gloriosa com Deus. Por isso Jesus sempre falava da necessidade do homem buscar as coisas do alto e a sua justiça, aconselhava seus discípulos a ajuntarem tesouros nos céus, a perseverarem em oração, dedicação aos seus ensinos até as consumações dos séculos. E claramente prometeu aos seus discípulos que iria ai céu, mas em breve viria buscar os seus escolhidos, Ele não se referia ao término da existência da vida, e nem simplesmente a morte, mas faz uma promessa de levar o seus escolhidos á presença do Pai (Jo 14.1-6). Em outra passagem bíblica, na ocasião da sua ascensão, Jesus ao ser levado ao Céu, os seus discípulos foram visitados por anjos, que os indagava, por eles estarem com os olhos fixos nas alturas, então os anjos respondem: “Por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes subir”(At 1.11).
Em I Tess 4.16, Paulo expressa como acontecerá a Vinda do Senhor para os seus escolhidos, a Igreja, basicamente composta por dois grupos de pessoas: Israel e Gentios. È a igreja nascida do primeiro advento de Cristo, quando Ele veio com o propósito de resgatar a humanidade através do derramamento de seu sangue na cruz. Daí nasceu a Igreja, embora a principio constituída por judeus e logo após por gentios, pois por ser Jesus rejeitado pela a nação judia, foi estabelecido “a era da igreja” e a oportunidade da graça de Deus aos “gentios”, também chamado de “dispensação da graça, sendo a ultima” para poder ser concretizado o segundo advento de Cristo. Para o evento glorioso esperado, serão participantes: a Igreja (os salvos em Cristo), as nações ímpias e o próprio Israel. Como já expliquei na introdução, este segundo advento será dividido em duas etapas: Invisível e Visível. Segue-se a explicação a seguir:

2.1 – A Primeira Etapa do Segundo Advento de Cristo – O modo Invisível.
Chamamos assim de segunda etapa a queocorrerá na “Era da Igreja – a nossa era”, na qual a noiva (igreja) estará se adornando para se encontrar com o noivo (Cristo), evento que o próprio Jesus ensinou, como: A parábola das dez virgens, a situação do pai de família quando fecha a sua porta, a sua vinda é esperada por tantos e inesperada por quase todos. Evento comparado aos acontecimentos dos dias de Noé e o dilúvio. (Mt 24.42-44; 25.1-13; Lc 17.26-30). A primeira etapa do segundo advento será acompanhado por alguns sinais: Em Mateus 24, Jesus descreve alguns sinais que precederá os últimos eventos, vejamos:
1. O cuidado com o engano dos falsos profetas, seus ensinos nocivos, suas doutrinas apostatas, são lobos disfarçados de ovelhas.
2. As guerras e os rumores de guerras - entendemos que o constante levante de interesses dos poderosos países, tanto no poder aquisitivo, bélico e o domínio territorial faz com que grandes potencias se agilizem em busca de primazia, fazendo com que toda a humanidade entre caos.
3. Depois ele relacionou a: fome, violências, enfermidades, terremotos, perseguições religiosas, terrorismo promovido por disputas religiosas, falta de amor ao próximo, o ateísmo crescente que as pessoas indiferentes a existência de Deus, levando milhares de vidas á eternidade sem Deus, são eventos dos dias atuais, que provam quão perto está esta etapa do advento de Cristo.
Chamamos esta primeira etapa de 'Arrebatamento”, onde apenas os salvos escolhidos terão participação, tantos os que dormem em Cristo, como também os que estarão vivos neste eventos glorioso. Por isso a missão da igreja é levar o quanto maior for o número de vidas ao arrependimento, para estes desfrutem também deste evento (Lc 4.19).
Arrebatamento procede do latim “raptus”, do grego “harpazo” e significa “tirado rapidamente e com força”, que em nosso dicionário é: Enlevar, Extasiar, tirar com violência. Segundo a palavra de Deus, a igreja como a principal participante deste evento, se encontrará com Jesus nas nuvens, dando inicio a um período de grande aflição na terra (I Tess 4.16,17; Mt 24.21).

2.2 – A Segunda Etapa do Segundo Advento de Cristo – O modo Visível.
Em Ap 1.7,8, encontramos o Apóstolo João descrevendo em suas revelações, recebido por Cristo (v.1), onde demonstra nitidamente a sua Vinda súbita de modo Visível para este mundo, isto engloba a participação de todos os seres humanos da terra. Este evento acontecerá após o período que chamamos de “Grande Tribulação”, também chamada de angústia de Jacó, no período do anticristo, onde Jesus virá e vencerá todo o sistema corrupto assim como os que com eles são participantes.
A Grande Tribulação – acontecerá após o arrebatamento da igreja, também é chamada de a septuagésima semana de Daniel. Deus havia revelado a Daniel que haveria 70 semanas determinadas sobre o seu povo, estas são comparadas a semanas de anos (Ez 4.5,6; Gn 29.27; Lv 25.8; Dn 9.2,24). Segundo as profecias de Daniel, nestas semanas de anos estão incluídos: A volta de Neemias, a reconstrução dos muros de Jerusalém, o estabelecimento da nação de Israel com a volta dos exilados de Babilônia (Dn 9.25; Ne 2.1-8), abrangendo período da chegada de Jesus no mundo (primeiro advento), o seu sacrifício na cruz, marcando assim a sexagésima nona semana, parando aí por um período indeterminado, para dar evasão a “era da igreja” e por fim o cumprimento da ultima semana.
O Período da Grande Tribulação – segundo o ensino teológico, a grande tribulação é a última semana de anos de Daniel, ou seja, é um período de sete anos de desolação sobre a terra. Esta é dividida também em duas etapas, segundo o texto de Daniel 7.27; 9.27 e 12.7 que diz: “um tempo, tempos e metade de um tempo” e na “metade da semana”, significando assim as divisões dos sete anos em 3 anos e meio cada. No primeiro período, será constituído de paz estabelecido pelo o anticristo, assim como será o período que ele firmará concertos com Israel, haverá bonança, fartura, uma onda de estabilidade social em todas as camadas da sociedade e por fim o ultimo período de 3 anos e meio em este “assolador” desfará o concerto com a nação israelita e fará acontecer o período tenebroso e cheio de calamidades na face da terra. A principio dos anos será apenas uma tribulação e terminará na terrível aflição daqueles dias. É neste período que o Apocalipse de João conta que será derramada a “Ira de Deus”, onde terão os seguintes acontecimentos:
1. Perseguição aos judeus (Ap 11.2; 12.6,14).
2. Perseguição aos que se converterem naquele período (Ap 7.13,14).
3. O surgimento da Besta da Terra – O Anticristo (Ap 13.1-10)
4. O surgimento da Besta Religiosa - O Falso Profeta (Ap 13.11-18).
5. Os 144.000 que serão escolhidos dentre os judeus (Ap 7.4-8; 14.1-5).
6. Abominação desoladora (Dn 9.25,27; 12.11; Mt 24.15; Ap 13.14,15 e 2 Tess 2.9).
E por fim, após estes acontecimentos, virá o cumprimento da segunda parte do Advento de Cristo, no Antigo Testamento encontramos uma profecia sobre o lugar em descerá “O Rei dos reis e Senhor dos senhores”, que segundo Zacarias será sobre o “Monte das Oliveiras” onde o monte estremecerá, como um terremoto ao ser tocados pelos os pés do Senhor Jesus Cristo (Zc 14.4). É de lá, que o Cordeiro Santo vencerá todas as nações, que se levantará em guerra contra a nação israelita e a seu Cristo, Ele vencerá o anticristo, o falso profeta que é o espirito do engano, veja Apocalipse 12, onde uma Mulher vestida de sol é perseguida pelo o dragão, simboliza Israel perseguido pelo o anticristo, mas será refugiada por Deus, que havia lhe preparado um lugar para guardá-lo. Será Deus guardando Israel e revelando para eles o Verdadeiro Messias – Jesus Cristo.

CONCLUSÃO:

Não fiqueis pasmados olhando para cima, como se Jesus não cumprisse a sua promessa, mas que estejamos olhando para cima aguardando de fato os cumprimentos proféticos, de que Ele virá nos buscar. (Jo 14.1-3), Ele cumprirá por cada detalhe aquilo que prometeu, por tanto estejamos alegres, certos de que Ele não retarda a sua promessa. Assim como Ele cumpriu o primeiro Advento, vindo como Senhor e Salvador, assim virá como Redentor e Rei sobre as nuvens, cumprindo o segundo Advento. Creio que o que foi escrito, traz um esclarecimento muito importante á nossas mentes. Desfrute deste conhecimento.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Uma prerrogativa contundente de Jesus!!!

"E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados." (Mc 2.5)


É uma prerrogativa importante, Jesus derruba por terra todas as teses de que Ele não seria o próprio Deus que fora encarnado. Esta "absurda" afirmação de Jesus, como muitos podem pensar, trouxe controversas murmurações aos presentes, quando um paralítico estava-O procurando para ser curado. diz-nos Marcos, que a reação de Jesus em relação aquele enfermo, foi tão somente PERDOAR seus pecados. "...Quem pode perdoar pecados senão Deus?" - como soa alto esta pergunta na boca dos heréticos, onde afirmam que Jesus não é Deus. 

O texto bíblico em sua totalidade, aponta Jesus como o próprio Deus Jeová, afirma explicitamente ser Ele o Salvador, Redentor, O Filho do Homem, que dispôs-se a deixar a sua Glória e vir a este mundo, morrendo pelo o mais vil pecador. A resposta de Jesus a eles, foi profunda, pois além de Jesus responder por palavras firmes e sinceras, Ele provou que tem a autoridade de perdoar os pecados, curando o paralítico. "Por que razoais estas coisas em vosso coração? Qual é mais fácil? dizer ao paralítico: Perdoados estão os teus pecados, ou dizer, levanta-te e toma tua cama e anda? Se fosse apenas a primeira parte da pergunta de Jesus, com relação ao perdão, eles poderiam argumentar de fato que qualquer poderia assim dizer, embora fosse considerado uma blasfêmia. Mas a prova contundente de Jesus perdoar os pecados foi: "Para que saibais que o Filho do Homem tem poder de perdoar pecados. (Disse ao paralitico) Levanta-te e toma tua cama e anda". (vvs. 10,11)

 O que ainda mais ressoa na minha mente é:

"Quem poderia perdoar pecados, senão Deus?"

Então a conclusão é: "Humanamente falando, quando alguem ou nós mesmo cometemos falha uns para com os outros, pedimos perdão dos erros que cometemos, e isso acontece porque somos falhos e pecadores. Mas Jesus em relação ao paralitico nada cometera, mas o pobre homem poderia errar, pois era um humano exposto diante de Cristo. Mas o texto expressamente relata de uma falta maior, e esta estava incutida na alma do paralitico, o grande mal que destrói a humanidade - O PECADO, e Jesus estava justamente curando este mal, perdoando-o. Se Ele assim o fez, demonstrou claramente e explicitamente que ele é Divino, Ele é Deus. E concluo:  Talvez, fisicamente aquele paralitico  nada cometeu contra Jesus, mas espiritualmente ele estava em débito com Deus!!!"

Por isso o Rei dos reis disse:

"Filho,perdoados estão os teus pecados" (Mc 2.5).

Amém Jesus, eu creio nesta palavra!!!!


José Roberto - Teólogo (16 de Agosto de 2012)

terça-feira, 14 de agosto de 2012

VIDA É: A SUSTENTABILIDADE DA EXISTENCIA.

                                                                                                                                 Por: José Roberto

A vida, é o que temos de mais importante, ela atesta que existimos.
A vida impulsiona a manutenção de permanecermos vivos, preservando sempre ou procurando sempre a sobrevivência, para manter existindo. Até mesmo os seres irracionais tem em seus instintos a sobrevivência. A vida surge no nascimento de um ser e desaparece quando este perece, é um ciclo que mantem a existência dos seres neste planeta. Por isso, que temos viver a sustentabilidade, para que a vida se preserve e mantenha a existência de outros. A sustentabilidade acontece quando na existência, nós procuramos manter o meio ambiente assim como toda forma de vida e todo sistema que mantem a natureza, como todo o planeta terra, de forma que a mesma venha poder manter renováveis todos os recursos para a sobrevivência tanto do ser humano como de toda forma de vida que mantém o ciclo biológico em total equilíbrio.
Devendo lembrar sempre, que a preservação do planeta terra, como todo seus recursos que pode manter a existência da vida, não deve-se ser apenas para o estado presente, mas visa a estabilidade e sustentabilidade de todos os seres que ainda virão a existir na Terra. Enquanto partimos ao final ou estágio terminal da vida, outros estão na gênese da existência, alem disso faz parte da mordomia humana, preservar sempre, cuidar sempre... É uma das ordens do nosso Criador.
Leia e medite nessas poucas palavras.

Teólogo José Roberto – 14 de Agosto 2012

sábado, 11 de agosto de 2012

O QUE É UM TEÓLOGO?

Um teólogo procura a tempo e a hora tornar a religião em um saber racional, no caso, um saber chamado teologia (estudo de Deus: Teo = Deus; logia = estudo). Sua atitude diante da religiosidade é quase sempre objetiva, uma vez que a religião em si e mais precisamente a fé tem caráter subjetivo.
Uma coisa é termos fé, outra é estudarmos os fenômenos da fé. Para o primeiro caso, basta crer, acreditar num dogma ou numa doutrina como verdade a ser vivida. No outro, esta mesma fé será interpretada, relativizada e, conseqüentemente, racionalizada.
O teólogo, então, é aquele que deseja ser os olhos da razão dentro de uma experiência que normalmente só pode ser vivida sem questionamentos, ou seja, na fé, que não questiona, não interroga, apenas crê. Por isso nada impede que um teólogo venha a ser um religioso fervoroso ou uma pessoa completamente descrente de Deus. Uma coisa não impede a outra. No exercício ou não da fé, crente ou descrente. No exercício da profissão, teólogo sempre.
A imagem que algumas pessoas fazem de um teólogo é de alguém que está constantemente enclausurado no último aposento de uma casa, às voltas com obras raras, escritas em dialetos desconhecidos do grande público ou com livros pesados e grossos. Algo assim como no filme o Nome da Rosa, não?
Mas, na verdade, um teólogo é uma pessoa bem mais próxima de nós do que pensamos. Ele presta serviços de consultoria a escritores, por exemplo, que estejam usando a religião para contar alguma história ou fornece orientação a grupos religiosos em geral, principalmente organizações não-governamentais.
Outra confusão que é feita com freqüência: um padre ou um pastor podem ser um teólogo mas um teólogo nem sempre é um religioso. Podemos encontrar um teólogo dando aulas em cursos universitários da área de ciências sociais, como: Letras, Antropologia, Sociologia. Aliás, é cada vez maior nos meios acadêmicos a intertextualidade entre as disciplinas. E em relação à teologia isso é sentido de forma evidente. Trata-se de um fenômeno recente a redescoberta da leitura teológica do mundo nas áreas de ensino voltadas para o conhecimento do comportamento humano em geral.

sábado, 4 de agosto de 2012

DEVEMOS CRÊ NA BÍBLIA?


A VERACIDADE DO NOVO TESTAMENTO PODE SER PROVADA?

Texto: 2 Tm 3.16Toda a Escritura, divinamente inspirada, é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça.”

Como crê que o Novo Testamento é parte integrante das sagradas escrituras? Como crê que é a palavra de Deus? Como saber se sua autenticidade é verídica?

Tendo como base o conhecimento do Antigo Testamento, analisamos que todas as profecias com relação ao Messias, cumpriram-se integralmente na pessoa de Jesus Cristo. Estas escrituras que para os judeus são sacras é tida como a própria revelação de Jeová, constituindo assim a Palavra de Deus, que o próprio texto em Timóteo declara como “inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça”. Alguns fatos considerável para comprovar a veracidade do texto do Novo Testamento, são:
1.        Como já mencionado, o que está escrito no N.T é o cumprimento do A.T, tendo por fim toda refutação da mesma revelação, Jesus Cristo é a revelação que originou a escritura da nova aliança, tornando a base do cristianismo. É tido pelos os escritores neotestamentário como o fundamento, a qual ninguém jamais poderá substituir. (1 Co. 3.11).
2.        Tudo aquilo que encontramos nas páginas do N.T é o testemunho verídico que os apóstolos presenciaram do seu Mestre, e que com necessidade deveria ser apresentada a todos que viessem ao conhecimento da verdade, este conhecimento se torna a doutrina clara do cristianismo.
3.        Os escritores neotestamentário, expuseram toda a vida de Jesus, declarando que cada registro e acontecimento da vida de Cristo se encaixam perfeitamente nas profecias do A.T. Estabelecendo assim uma linha de pensamento compatível com a dos escritores veterotestamentários.
4.        Sendo Jesus Cristo o Messias reconhecido, ele cumpriu satisfatoriamente toda a profecia, bem toda a escritura do A.T. Sendo Ele mesmo o autor da nova aliança, confirmada uma vez por todas com sua morte na Cruz. Daí constitui como prova infalível da existência do redentor, sua morte como prova de amor pela a humanidade. Por tanto, ela é a verdade expressa por Jesus (Jo 17.17). Ela é a verdade que liberta (Jo 8.32).

Portanto, esta escritura tem durante muitos séculos reavivado a fé do desesperançado, libertado vidas da mais terrível e perfídia escravidão do pecado. Ela mesma é que fez nascer no coração deste humilde escritor, um vil pecador, a expectação ardente e a ousadia de enfrentar a té mesmo a mais tenebrosa morte, por amor a um Deus Verdadeiro.
Ela é quem encoraja, faz a destemida alma buscar a luz tão radiosa da salvação eterna, direcionando ao Reino de Cristo.

José Roberto Alves – Bacharel em Teologia – Agosto de 2012