INTRODUÇÃO:
Conforme
subentendido, a palavra ARQUEOLOGIA vem de duas palavras gregas:
ARKHAIOS que significa “antigo” e LOGOS que quer dizer
“discursos”, assim, portanto definida como Ciência que estuda,
analisa antiguidades. Ela tem como objetivos estudar histórias de
civilizações, povos antigos, bem como suas culturas, tradições,
religiões, artes, enfim tudo que os objetos antigos através de suas
avaliações revelem a veracidade dos fatos históricos.
A
ARQUEOLOGIA E SEUS MÉTODOS.
Toda
a história que obtemos através do conhecimento secular, pela a
leitura dos livros, todavia em sua totalidade, são comprovadas pela
a Arqueologia, sabendo que estes fatos não apenas se baseiam na
tradição oral, mas nas descobertas arqueológicas, que nos
proporcionam com maior exatidão, que os fatos históricos são
verídicos, e que nos dão uma visão plena e abrangente da
antiguidade, fazendo-nos compreender melhor o nosso presente e o
futuro.
Como
surgiu a Arqueologia? Há alguns tempos atrás, nos séculos
anteriores, segundo a história, se buscavam objetos antigos de
antigas civilizações, no intuito de encher museus europeus. Mas a
maneira como se utilizavam, acabaram destruindo muitos vestígios,
que poderiam com mais detalhes trazerem valiosas informações em
relação aos achados, e assim descrever melhor os fatos históricos
a respeito dos mesmos. Daí então, começou a criarem técnicas nas
quais se passou a ter mais cuidados, a ter uma preocupação pela a
preservação dos vestígios nos sítios arqueológicos. Assim
desenvolveram um sistema metodológico de escavação, chamado:
ESTRATIGRAFIA.
A
ARQUEOLOGIA E OS FATOS BIBLICOS.
Outras
valiosas descobertas nos trouxeram valiosos tesouros de
conhecimentos, no tocante à comprovação dos fatos bíblicos. As
escrituras sagradas relatam histórias em seus textos de tradições,
costumes, religiões, cultura de povos, principalmente de uma nação
como: Israel. A Arqueologia além de mostrar e comprovar
cientificamente que existiram povos, nações, cidades e
civilizações, afirma veridicamente que as santas escrituras é a
infalível palavra de Deus, e não produto da mente humana, isto
serve de provas suficiente para comprovar que seus fatos são
verdadeiros, contribui e muito para o Cristianismo.
A
Arqueologia bíblica é de suma importância, ela estuda os fatos
bíblicos através dos achados antigos, desde historias do A.Tcomo do
N.T e o caminho percorridos pelos os cristãos antigos até os nossos
dias atuais. Os cristãos crêem veemente na Bíblia através da fé,
como também aceitam os fatos bíblicos como verídicos, isto é uma
crença cativa a palavra de Deus. A preocupação de identificar os
fatos bíblicos com a realidade atual já se apresenta em seu próprio
conteúdo, (rf. Jos. 8.28,29; 15.8-10), ela mesma apresenta a
necessidade de clarificar topônimos obscuros. Por exemplo, há
varias menções sobre cidades, povoação que existiram com nomes,
que hoje já se conhece por nomes diferentes, outros que existiram
nos tempos bíblicos que não mais existem, há ainda povos que foram
influenciados na língua, costumes, que foram dominados por outras
nações, etc. Os lugares bíblicos-historicos passaram a ser
visitados, graças as descobertas arqueológicas, trazendo uma forma
de exploração turística, onde muitos peregrinos judeus e
não-judeus visitam a Terra Santa, desde o século II d.C, como ainda
nos atuais dias.
AS
RECENTES PROVAS ARQUEOLOGICAS.
Recentemente,
a comprovação de alguns fatos bíblicos, trouxe para mim convicções
irrefutáveis, nas quais posso descrever alguns, como por exemplo: a
peregrinação do povo de Israel, quando os mesmo saíram do Egito, e
cruzavam o deserto em rumo a Terra Prometida, nos diz a Bíblia que
Deus ordenara a Moises a sair da rota que ele tinha premeditado
traçar para a terra dos cananeus, e descesse em rumo o golfo de
acaba, um os braços do Mar Vermelho, fatos que uma simples leitura
das paginas sagradas talvez não convença o mais vil incrédulo, e
também não desperte em nós uma especial atenção. Mas segundo
Ronald Eldon Wyatt, anestesista e arqueólogo amador, nos prova sobre
o acontecimento específico do povo de Israel no Exodo, as maravilhas
na passagem do Mar Vermelho que aquele povo, (considerado incrédulo)
talvez não tenha convencido do tão grande livramento que
experimentara, mas que a ciência das antiguidades comprova
minuciosamente todos os detalhes. Deus em sua onisciência sabia o
local certo que o povo teria de atravessar, local que os arqueólogos
se maravilham acerca do acontecimento bíblico, a atravessia do mar
vermelho antes do que tudo foi comprovada mediante aos achados no
fundo do mar de partes de ossos do corpo humano (como sendo dos
egípcios que pereceram no mar), rodas de carros de guerras dos
egípcios, como feitos de metais, que é possível ainda hoje serem
encontrados lá, provam a destruição dos egípcios diante dos olhos
de Israel (Êxodo 14.15-31), o local onde atravessaram o mar também
é impressionante, afirmam os arqueólogos, que onde Israel passou
pode-se dizer que é uma ponte de terra submersa que Deus preparara
para seu povo, segundo as descobertas este local é de
aproximadamente 110 m de fundura e 900 m de largura com um
comprimento de 18 km (Até este ponto calcula-se que o povo hebreu
teria caminhado mais de 300 km durante 6 dias praticamente sem parar
(Êxodo 13.6-8), segundo ao mapeamento topográfico do local, é
profundo ao sul cerca de 1.700 m e ao norte 900 m da praia, por onde
passaram numa estimativa de 3 milhões de pessoas (Êxodo 12.38).
Para
comprovar que realmente este é local da atravessia, a arqueologia
nos apresenta o local onde Moises recebera a Lei, no chamado Monte
Sinai, que segundo alguns acreditam ser no território egípcio, mas
até o Apostolo Paulo nos indica a sua real localização, que é na
Arábia (Gal. 4.25), ao pé deste monte foram encontrados alguns
vestígios que comprovam a sua veracidade, desenhos de bezerros
egípcios gravados em rochas, que acredita ser o local onde Israel
adorou o bezerro de ouro (ex. 32.5,7,8 e 19), as dozes colunas (Ex.
24.4), Altar de terra ao pé do monte (Êxodo 20.24 e 24.4), a
marcação do lugar com barreira de poços feita por Moisés, era
para delimitar a área sagrada, evitando que algum israelita morresse
se caso achegasse bem próximo ao monte (Êxodo 19.23).
Muitos
hoje, buscam na arqueologia varias maneiras para desmentir os fatos
bíblicos-historicos, muitos acreditam, por exemplo, que Davi e
Salomão não passaram de meros chefes tribais, que Jesus era um
simples judeu, que não passou de um despercebido revolucionário da
sua época. Por tanto tentam apresentar a Bíblia com um simples
livro contendo fatos mitológicos e cheio de lendas, é uma afirmação
sem sucesso, “A palavra de Deus é viva e eficaz, a espada de dois
gumes, que subsiste para sempre” (rf. Hb. 4.12). A defesa racional
destas “heresias”, é que nenhum homem jamais conseguiu bani-la
da face da terra, nem pela guerra, nem pela a violência,
represálias, nem tão pouco da mente humana, e jamais poderá a
inspiração de Deus revelada ao homem, nem mesmo a ciência, seja
biológica, arqueológica, humanista e antropológica poderá
contradizer-la, ela é a Divina e Inspirada palavra de Deus.
CONCLUSÃO
Os
achados arqueológicos, que nas mãos de inescrupulosos cientistas
queiram negar os fatos bíblicos, tentando tornar obsoletas as suas
comprovações, se tornam em vãos ao agir de Deus no meio da
humanidade, por mais que achem escritos antigos que distorce a linha
divina de pensamento das escrituras sagradas, pela a mesma é
rejeitada mediante a utilização de textos, que jamais foram citados
pelos os escritores do N.T.
Mediante
esta disciplina, aprendi muito e compreendi a finalidade desta
ciência que abre um leque muito grande, entre o obscuro, o
desconhecido ao revelado, como Deus utiliza até a ciência para
comprovar que Ele existe, domina, e faz com bem lhe apraz, por tanto
a ciência comprova, quem era a humanidade no passado, apresentando
mediante as sacras escrituras quem ela é no presente e com será no
futuro.
BIBLIOGRAFIA
*Na
internet: http://arqbib.atspace.com/exodo.html,
pesquisado em 21 de Setembro de 2009. que foi utilizada como fonte
para a elaboração da disciplina de Arqueologia Bíblica do curso de
Bacharel em Teologia, no ISEBES (Instituto Superior de Educação
Beth-shalom)
BEP
– Bíblia de Estudo Pentecostal, versão ARC, 1997.