INDICE CRISTÃOS BEREANOS

quinta-feira, 1 de maio de 2014

DANDO A DEVIDA HONRA E A DEVIDA DIVINDADE A JESUS CRISTO.

TEXTO: Mateus 16.13-18

1. Jesus disse que era Filho de Deus. Por que isso é problema para tantas pessoas? Por que elas ficam menos ofendidas quando falamos em Deus do que quando falamos em Jesus?
a) Deus se encarnou em Jesus de Nazaré. (Jo 1.14).
b) O título Cristo é derivado da palavra grega Messias (do hebraico “Meshiach”, conforme Dn 9.26).
2. O Novo Testamento apresenta claramente Cristo como Deus. A maioria dos nomes que aplicam a Cristo, se aplicam a Deus.
a) Jesus é chamado de Deus na declaração...
“...aguardando a bendita esperança e a manifestação da Glória do nosso Grande Deus e Salvador. Este versículo demonstra ser realmente o Cristo Deus, pois quem se manifestará em glória? (Tt 2.13; Jo 1.1; Rm 9.5; Hb 1.8; I Jo 5.20,21).
b) As escrituras atribuem a Jesus características que só podem ser verdadeiras a respeito do próprio Deus. Descrevem como:
1.                   Preexistente (Jo 1.2; 8.58; 17.5; 17.24).
2.                  Onipresente (Mt 18.20; 28.20).
3.                  Onisciente (Mt 17.22-27; Jo 4.16-18; 6.64).
4.                  Onipotente (Mt 8.26,27; Lc 4.38-41; 7.14,15; 8.24,25; Ap 1.8).
5.                  Possuidor da Vida Eterna (I Jo 5.11,12; 20).
3. Jesus recebeu honras e adoração devidas somente a Deus.
a) Quando do seu nascimento e visita dos magos. (Mt 2.8,11)
b) Quando em confronto com o tentador (Mt 4.10).
c) Jesus adorado como Deus (Mt 14.33; 28.9).
d) Cristo chamado por Deus de seu próprio Filho (Mt 3.17).
e) Jesus alegou ser digno de honra como Deus (Jo 5.23; Hb 1.6; Ap 5.8-14).
f) Paulo reconhece a divindade de Cristo (At 20.28).
g) Pedro declara que Jesus é o Filho de Deus (Mt 16.17).
h) Marta reconhece que Jesus é o Filho de Deus, o Messias (Jo 11.27).
i) Natanael reconhece Jesus como Mestre e Filho de Deus (Jo 1.49).
j) Estevão antes de morrer viu Jesus a destra de Deus (At 7.55) e rende seu espirito a Cristo (At 7.59).
l) O escritor da carta aos Hebreus reconhece a Divindade de Cristo (Hb 1.8).
m) Tomé na sua incredulidade ao ser repreendido, chamou Cristo de “Senhor e Deus” (Jo 20.26-28).
4. Além dos outros, o próprio Cristo afirma a sua Divindade.
a) O confronto com os judeus, giram em torno da sua natureza divina (Jo 5.16-18; Jo 10.30-33).
b) Jesus demonstra ter a mesma essência e natureza de Deus (Jo 8.19; 12.45; 15.23; 5.23).
c) Jesus perdoa pecados, os judeus reconhecem que esse atributo pertence a Deus (Mc 2.5-7; Lc 7.48-50; Segundo o Antigo Testamento só Deus pode perdoar pecados (Is 43.25).
5. Situações adversas que demonstram a Divindade de Cristo.
a) Quando cristo foi levado ao Sumo sacerdote para ser julgado, declarou a sua divindade sob juramento (Mc 14.60-64), chamando a si mesmo “Filho do Homem” com referencia a Dn 7.13,14.
b) Análise do testemunho de Cristo.
1.                   Filho do Bendito Deus;
2.                  Aquele que assentaria a destra de Deus;
3.                  O Filho do Homem, que descia do céu;
c) Estas afirmativas despertaram a ira do Sumo sacerdote, ao ponto de ele rasgar suas vestes. Nenhum sacerdote podia fazer isso, mas em consideração ao pecado de blasfêmia que o sacerdote considerava (Lv 10.6; 21.10), ele reagiu dessa maneira (Mc 14.63).
d) Cristo só foi condenado por causa da sua declaração. Visto que muitos são condenados por causa de algo que fizeram, mas Cristo foi por causa daquilo que alegava ser, o Filho Unigênito de Deus (Mt 27.43; Jo 3.16; 10.30-33).


(Estes versículos e texto, mesmo tendo adaptação foram retirados do capitulo 2 do livro 'Mais que um carpinteiro” de Josh Mcdowell, págs. 19-34 – Ed. Bereia, 2014).

José Roberto Alves - Bacharel em Teologia.

sábado, 5 de abril de 2014

HISTORIA DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS NO BRASIL



Por: José Roberto



INTRODUÇÃO.

O movimento pentecostal nasceu por ação divina no final do século passado, em pouco tempo alastrou-se por todo o planeta e chegou a ser considerado a terceira força da
igreja no mundo.
Tudo começou quando muitos imigrantes a busca de dias melhores com futuros dignos, viajavam em rumo ao ocidente, aos Estados Unidos á busca de empregos, entre esses imigrantes estavam os jovens missionários suecos e que jamais haviam se encontrados nem mesmo no próprio país de origem. É lá nos Estados Unidos que explode o Movimento Pentecostal, que ali se espalhava e já dominava a todo Chicago. Na cidade South Bend no Estado de Indiana, á uns Cem quilômetros de Chicago, nesta cidade veio um desses jovens e ali se estabelecera, que se chamava Gunnar Vingren, um Pastor Batista, este também fora atraído pelos os acontecimentos do avivamento em Chicago e para esta cidade ele fora, a fim de conhecer melhor os acontecimentos ali. Diante da demonstração do poder do alto, ele creu e foi também batizado com Espírito Santo.
Tempo depois, Vingren participou de uma convenção de igrejas batistas em Chicago. Essas igrejas haviam aceitado o Movimento Pentecostal, naquele lugar o nosso amado irmão conheceu o outro jovem compatriota seu que se chamava Daniel Berg. Este jovem também fora batizado com Espírito Santo e ambos batistas em seu país, na América não somente tomaram conhecimento desse Movimento, como também o receberam individualmente de modo glorioso.

1.A CHAMADA PARA AMÉRICA DO SUL - BRASIL.
Quando os dois pastores suecos: Gunnar Vingren e Daniel Berg se conheceram, tornaram-se amigos e juntos buscando ao Senhor Jesus receberam Dele uma revelação para a obra missionária, e segundo nos conta a história, Deus havia mostrado o lugar em sonhos, a onde os missionários iriam realizar a obra de Deus, cujo lugar com o nome de PARÁ, os quais com ajuda de um mapa, descobriram que seria na América do Sul. Então decididos e convictos da chamada, Vingren e Daniel despediram-se dos irmãos em Chicago, que com a graça de Deus foram auxiliados com as coletas que as igrejas ali fizeram. A soma das contribuições garantiu duas passagens até Nova Iorque, que chegando lá não teriam outro provimento para seguir viagens, senão a ação de Deus.
Em Nova Iorque, sem dinheiro e sem nem mesmo conhecerem alguém, os missionários caminharam pelas ruas da cidade, encontraram um jovem negociante e servo de Deus, o qual conhecia o irmão Vingren a ele devia-lhes uma quantia de dinheiro. Quando se encontraram, o irmão dissera que pela manhã lembrou-se do dinheiro que lhe devia e com propósito estava indo ao correio fazer o envio da quantia. Quando Vingren abriu o envelope, encontrou dentro a quantia exata para a compra de duas passagens para o Brasil e assim no dia 5 de Novembro de 1910, os missionários suecos deixaram Nova Iorque abordo do navio “Clement” com destino a Belém do Pará.
E então no dia 19 de Novembro de 1910, em um dia de sol causticante, os dois missionários desembarcaram em Belém. Logo quando chegaram naquela cidade, sem nem ao menos conhecerem alguém, eles foram se abrigar em um hotel, seguindo orientações de alguns passageiros. Chegando lá, obtiveram o endereço de um pastor metodista Justus Nelson, o qual o encaminhara á uma igreja batista existente alí, já que os missionários eram batistas. O responsável por aquela igreja era o Pastor Raimundo Nobre, que concedeu as dependências da igreja para aqueles servos de Deus. Este pastor tinha um primo que morava numa ilha e que era presbiteriano, cujo nome Adriano Nobre, este ao visitar seu primo naquela cidade, simpatizara com os missionários e que logo de imediato mostrou-se interessado a ensinar-lhes o Português.

2. ORIGEM DO MOVIMENTO PENTECOSTAL BRASILEIRO
Não era de assustar, pois os missionários tinham corações avivados pela a chama do Espírito Santo, que os faziam está sempre em constantes orações, dia e noite, fato que chamou muita atenção de alguns membros daquela igreja, que os consideravam fanáticos. Eles não se abalaram pelas criticas, tiveram grande desenvoltura para pregar o evangelho: salvação e batismo com o Espírito Santo e fez com muitos alí viesse a crê nesta verdade. E os que riam quiseram declarar publicamente a sua crença nas promessas divinas, como a irmã Celina de Albuquerque e Maria de Nazaré, que foram as primeiras crentes brasileiras a serem batizadas com fogo pentecostal.
Devido ao anuncio das novas de pentecostes, muitos creram porém outros nem sequer quiseram conhecer esta unção divina, até mesmo o líder daquela igreja, fez com que os que tinham simpatizados com o movimento fossem expulsos juntamente com os missionários, até mesmo o moderador. No dia 13 de Junho de 1911, passou á congregar-se na casa da irmã Celina, na Rua Siqueira Mendes, 67 pelo menos por um espaço de três meses, tendo os cultos dirigidos pelos os irmãos Vingren e o irmão Plácido, Daniel Berg ainda estava no aprendizado da língua portuguesa.

3. FUNDAÇÃO DA PRIMEIRA ASSEMBLEIA DE DEUS.
Como sabemos, devido ao fato dos irmãos serem expulsos da igreja, e a necessidade para se reunirem e adorarem a Deus, fizeram com que o trabalho fosse organizado como igreja, o que deu inicio a 18 de Junho de 1911, quando por deliberação unânime passou-se a chamar “Missão da Fé Apostólica” o que logo foi substituído por “ASSEMBLEIA DE DEUS”, o novo Movimento Pentecostal estava nascendo no Brasil, tendo a frente os Pastores Daniel Berg e Gunnar Vingren.
O nome Assembleia de Deus deu-se ao fato de que, como conta o irmão Manoel Rodrigues: “Estou perfeitamente lembrado da primeira vez que tocou nesse assunto. Tínhamos saído do culto na Vila Coroa, quando estávamos na parada do Bonde na Bermal, era próxima a Santa Casa de Misericórdia. O irmão Vingren perguntou-nos como chamaria a igreja, explicando que nos Estados Unidos usavam a denominação “Assembleia de Deus ou Igreja Pentecostal. Todos presentes concordaram com o primeiro nome”. E foi no dia 11 de Janeiro de 1918, que o título “ASSEMBLEIA DE DEUS” foi oficialmente registrado e não se tratava de uma filiação estrangeira, mas de uma igreja genuinamente nacional, com características que sempre primou em manter.

4. A EXPANSÃO DA IGREJA PARA OUTROS ESTADOS.
a) Do Belém do Pará, a obra começa a irradiar-se para todo o país. Era lá que tinha quatro igrejas evangélicas, inclusa a dos pentecostais que despontava poderosa, tinha a oportunidade de ouvir e receber a mensagem da cruz. Havia os que se interessavam. Eram poucos, mas estavam dispostos a sair das trevas da idolatria, para se inteirar da “lei dos crentes”. De repente surgem novos missionários dispostos a espalhar as sementes de salvação por outras terras, como o irmão Clímaco Bueno Aza, colombiano mas como se brasileiro fosse, se apresentara para batalhar em nome do Senhor dos Exércitos, com bravura percorrer muitas terras até chegar em Minas Gerais, isto em 1913, tendo neste mesmo ano a necessidade de consagrarem pastores para apascentar os novos rebanhos que estão a surgir.
b) Começa o envio de missionários para Portugal, em 1921 retorna a terra natal a levar a mensagem da cruz, o irmão José de Mattos. Em 1922 começam as escolas Bíblicas, sendo o missionário Nel Nelson, que se torna um gigante do Senhor nas Assembleias de Deus.
c) A Assembleia de Deus chega em muitos estados brasileiros, no Amazonas em 1917 pelo o irmão Severino de Araújo, em 1918 chega a Roraima, em 1916 chega ao Amapá pelo o irmão Clímaco Bueno Aza e em 28 de Fevereiro de 1922 a igreja é organizada pelo o Missionário Paulo Aenis, no Acre chega o evangelho em 1932 com Manoel Pirabas.
d) No Nordeste, a Assembleia de Deus toma espaço em todos os estados, entre eles: Ceará em 1914 por Maria de Nazaré, Alagoas em 1915 por Otto Nelson, Pernambuco em 1916 por Adriano Nobre, Paraíba em 1918, Rio Grande do Norte em 1918 por Adriano Nobre, Maranhão em1918 por Clímaco Bueno, Bahia em 1926 por Joaquina de Souza, Sergipe em 1927 por um Sargento do Exercito Ormídio, precedido do Pr. João Pedro, Piauí recebeu o evangelho em 1927 por Raimundo Prudente.
e) No Sudeste, as chamas pentecostais alcançam todos os estados: Espírito Santo recebe Galdino Sobrinho em 1922, Rio de Janeiro recebera o pentecostes em 1923 pelo Pr. Paulo Leivas Macalão, em Minas Gerias prega o incansável Clímaco Bueno em 1927, em São Paulo as novas do Espírito Santo chega pelo o pionerissímo Daniel Berg em 1927,.
f) No Sul, em Santa Catarina a igreja é solidificada por André Bernardino, sendo que o pentecoste ali chegara primeiro do que a Assembleia de Deus, segundo algumas fontes, já havia passados alguns pastores batistas que eram batizados com Espírito Santo por volta de 1908, Rio Grande do Sul fora visitado em 1924 pelo o missionário Gustavo Nordlund, em 1927 chega ao Paraná por Bruno Skolimowski.
g) Na Região Central, em 1923 chega á Mato Grosso por Eloi Bispo, em Goiás o evangelho de fogo chega em 1931 por Antonio Moreira. E no Distrito Federal, após a transferência da capital do Brasil que era Rio de Janeiro para Brasília, dá-se o inicio da chegada da igreja em 1956.

5. OS CREDOS
1. Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29).
2. Na inspiração verbal da Bílbia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão (2 Tm 3.14-17).
3. Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e sua ascensão vitoriosa aos céus (Is 7.14; Rm 8.34 e At 1.9).
4. Na pecaminosidade do homem que o destituiu da glória de Deus, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que pode restaurá-lo a Deus (Rm 3.23 e At 3.19).
5. Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Céus (Jo 3.3-8).
6. No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26 e Hb 7.25; 5.9).
7. No batismo bíblico efetuado por imersão do corpo inteiro uma só vez em águas, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6 e Cl 2.12).
8. Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra expiatória e redentora de Jesus no Calvário, através do poder regenerador, inspirador e santificador do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas do poder de Cristo (Hb 9.14 e 1Pd 1.15).
9. No batismo bíblico no Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo, com a evidência inicial de falar em outras línguas, conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7).
10. Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme a sua soberana vontade (1 Co 12.1-12).
11. Na Segunda Vinda premilenial de Cristo, em duas fases distintas. Primeira - invisível ao mundo, para arrebatar a sua Igreja fiel da terra, antes da Grande Tribulação; segunda - visível e corporal, com sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1Ts 4.16. 17; 1Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5 e Jd 14).
12. Que todos os cristãos comparecerão ante o Tribunal de Cristo, para receber recompensa dos seus feitos em favor da causa de Cristo na terra (2Co 5.10).
13. No juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis (Ap 20.11-15).
14. E na vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tristeza e tormento para os infiéis (Mt 25.46).

6.OS COSTUMES.
Em geral os costumes das Assembleias de Deus em algumas igrejas vêm se modificando, pois há muitos que não mais estão levando em contas alguns dos costumes, tais como:
a) Orar de joelhos, em casa, quando na chegada ao templo, nos círculos de orações.
b) Realizar sempre as leituras oficiais com toda a igreja em pé.
c) Na questão das vestimentas, as mulheres não usam trajes indecorosos, jóias, pinturas e nem mesmos as irmãs usam cabelos curtos com aparência masculina.
d) Os lideres sempre se apresentam em todos trabalhos com roupas oficiais, como paletó, gravata etc...
Há igrejas que não mais estão levando em conta aos chamados “bons costumes”, as mulheres não estão mais sendo pressionada quanto as vestimentas e o corte dos cabelos, ao os homens não estão sendo exigidos que sempre usem roupas compridas como calças e camisas e paletós, não se observa a questão de quem pratica esportes, ginásticas,etc... que era tão considerado como práticas mundanas e dignas de disciplinas (castigo).

7. ORGANIZAÇÃO DENOMINACIONAL.
As Assembleias de Deus brasileiras estão organizadas em forma de árvore, na qual cada Ministério é constituído pela igreja-sede com suas respectivas filiadas, congregações e pontos de apoio de pregação (sub congregações). O sistema de administração é um misto entre o episcopal e o sistema congregacional, por meio do qual os assuntos são previamente tratados pelo o ministério com forte influencia pastoral, e depois são levados ás assembleias para serem referendados apenas. Os pastores das Assembleias de Deus podem estar ligados ou não ás convenções estaduais, e estas se vinculam a convenção de âmbito nacional. Particularmente na América do Sul, hoje existem muitas Assembleias de Deus autônomas e independentes.
7.1.Hierarquia das Assembleias de Deus dentro de uma convenção estadual.
1.Pastores-presidentes, Pastores auxiliares e Evangelistas.
2.Presbíteros, Diáconos, Auxiliares e tendo por fim os cooperadores.
7.2. Existem outros ajudadores na obras, tais como:
1.Professores de Escolas Dominicais e Discipulados.
2.Porteiros e Zeladores.
7.3. E como divisões internas:
1.Os Círculos de Orações, dirigidas por irmãs.
2.Conjuntos de: Senhoras, Comissões, Jovens, Adolescentes, Juvenis e Crianças.
3.Dirigentes de Campanhas Evangelizadoras e Secretárias.

8.OS MEMBROS.
A principio para se tornar membro das Assembleias de Deus, é preciso em primeiro lugar aceitar a Cristo por intermédio da pregação da palavra de Deus, onde o pecador reconhece Jesus como o Único e suficiente Salvador, e por vontade decide obedecer a palavra de Deus, este após a sua decisão é convidado a participar de um discipulado, onde aprenderá como servir a Deus e conhecer melhor a denominação. Somente após o discipulado, é que o congregado tem a oportunidade de ser batizado nas águas, confirmando assim sua nova fé, mesmo sabendo que ele não é impedido antes que seja batizado, tenha recebido o batismo com/no Espírito Santo. Depois de haver decido ás águas batismais, está apto a participar da Celebração da Santa Ceia do Senhor.
Observando que, o congregado assim como os membros passa a ter direitos legais, assim como deveres diante de toda a congregação.

BIBLIOGRAFIA PESQUISADA POR: JOSÉ ROBERTO ALVES DA SILVA

1. As Assembleias de Deus no Brasil, Joanyr de Oliveira, ed. 1997 – CPAD.
2. Site: www.cpad.com.br - “história da CGADB” acessado em 03/09/2010.
3. Jornal Mensageiro da Paz, Ano 79, nº 1.484 de Janeiro de 2009, pg.6 “credo da AD no Brasil”.

quinta-feira, 6 de março de 2014

O QUÊ JESUS REALMENTE É?


Um deus, um ser criado, o Arcanjo Miguel, o Filho de Deus ou Deus?

Por: José Roberto Alves

Texto: João 1.1

Introdução:
Veja o credo das Testemunhas de Jeová:

Cremos em Jesus Cristo, seu Único Filho, nosso Senhor. Ele é o primogênito de toda a criação, porque foi o primeiro a ser criado por Jeová; portanto, não é eterno, de eternidade a eternidade, da mesma forma que o Pai; ele é o unigênito, pois foi o único criado diretamente pelas mãos de Jeová; ele é um deus, assim como Satanás é um deus; ele é “Deus poderoso”, mas não todo-poderoso; ele é, desde que foi criado, inferior ao Pai; ele é o arcanjo Miguel que transferido para o ventre de Maria e se fez homem; padeceu sob Pôncio Pilatos, foi pregado numa estaca de tortura (não numa cruz); desceu à sepultura, onde esteve inconsciente, em estado de inexistência, e ao terceiro dia ressuscitou espiritualmente (não fisicamente); subiu ao céu, está assentado à direita de Jeová e já voltou invisivelmente em 1914, esperando o momento para começar a batalha do Armagedom e instaurar o paraíso terrestre.”

Vendo a necessidade dos dias atuais, em vista a muitas especulações sobre a pessoa de Jesus Cristo, espero neste manuscrito expressar ou desvendar de maneira simples sobre quem é na realidade “o Cordeiro que tira pecado do mundo”, que é visto por muitos como um filósofo, um ser encarnado, uma anjo ou arcanjo, um ser criado que apenas veio demonstrar um certo tipo de amor. As especulações ainda são fortes quando o assunto é a DIVINDADE DE JESUS CRISTO. Há grupos que rejeita veemente esta posição do Filho de Deus, que veio ao mundo para morrer em prol do resgates de muitas vidas perdidas. Vamos esclarecer que a própria palavra de Deus é fiel e digna de aceitação, e “divinamente inspirada, é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça...” (II Tm 3.16)



1. A EXPLICAÇÃO DO TEXTO DE JO 1.1.

Notemos aqui entres estes versículos muitas concordâncias e uma discrepância, todas falando sobre a Divindade do Verbo da Vida.

Inglês: “In the beginnigs was the Word, and the Word was with God, and the Word was God.” (John 1.1 – Version King James)

Português: “Antes de ser criado o mundo, aquele que é a Palavra já existia. Ela estava com Deus e era Deus.” (João 1.1 – Novo Testamento na NTLH, SBB, 2002)

No principio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.” (João 1.1 – Edição RC João Ferreira de Almeida, IBB, 86ª Edição de 1996)

Tradução das Torre de Vigia: “No principio era a palavra, e a palavra estava com Deus, e a palavra era [um] deus.” (Tradução Novo Mundo – Revisão de 1986)

Grego: “EN ARKHÊ ÊN Ó LOGOS KAI Ó LOGÓS ÊN PROS TÔN THEÔN KAI THEÓS ÊN Ó LOGÓS.” (Texto do Original Grego)

Ao ver o texto em português, logo percebemos uma equivalência em quase todas as traduções, exceto a assustadora tradução do Novo Mundo da Sociedade de Torre de Vigia, órgão de publicação e governo das Testemunhas de Jeová. O texto da referida tradução nos mostra que Jesus era um deusinho de segunda categoria, demonstrando assim que sua divindade não existe, o texto na própria tradução está em grife e nos apresenta apenas como um acréscimo desnecessário e abusivo com o intuito de manipular o seu significado. No original grego, percebemos claramente que o texto jamais daria um sentido diferente em relação a Divindade atribuída ao Verbo (Jesus). Veja claramente a partícula final do versículo em grego: Theós ên ó Logós”, onde THEÓS é Deus, ÊN Ó LOGÓS: era a Palavra. A partícula grega Ó é um artigo masculino, nominativo, singular que significa “A”, LOGÓS: substantivo masculino, sofrendo a 2ª declinação, pois é terminado em “ÓS” de igual terminação com o artigo, nominativo, singular, portanto sem existência de um artigo locativo, pois seria escrita de forma diferente, sendo assim sua escrita: “Ó LOGÓS ÊN TÔ THEÔ” com tradução: “a palavra era um deus”.



2. A CRIAÇÃO DE OUTRO DEUS.

É difícil entender mediante as escrituras e o raciocínio dos Tjs a criação de um outro deus, já que a tradução do Novo Mundo assim afirma, embora sabendo que as escrituras expressa claramente que: “Vós sois minhas testemunhas” é a anunciação de Jeová, “sim, meu servo a quem escolhi, para que saibais e tenhais fé em mim, e para que entendais que Eu Sou o mesmo. Antes de mim não foi formado nenhum Deus e depois de mim continuou a não haver nenhum.” (Is 43.10 – TNM). Os Tjs apresentam Jesus Cristo apenas como “um deus”, como pode existir mais algum Deus? Como argumentar o texto de Isaías em contraste ao de João? Será a Bíblia a inspirada palavra de Deus ou a contraditória palavra de deus? Agora, é Jesus Deus ou não? Apesar de argumentarem ser Jesus um ser criado, o escritos sacros com respeito a sua pessoa declaram ser Ele “Deus”, Divino em toda a sua existência. O próprio Jesus afirmou ser igual ao Pai quando disse: “Eu e o Pai somos um”, não se fala em uma só pessoa, mas duas numa personalidade única e divina, um só Deus (Jo 10.30 - TNM).

2.1 – A unidade divina no Velho Testamento.

Em Gênesis, temos vários textos que expressa uma divindade pluralista, ou seja, o ser Deus está exposto como uma união de mais de uma pessoa, veja alguns versículos no texto do primeiro livro da Bíblia:

E Deus prosseguiu dizendo: 'Façamos [o] homem a nossa imagem, segundo a nossa semelhança... (Gn 1.26 - TNM)

E o SENHOR Deus prosseguiu dizendo: 'Eis que o homem se tem tornado como um de nós... (Gn 3.22 - TNM)

Vamos! Desçamos e confundamos o seu idioma... (Gn 11.7 – TNM)

Como podemos perceber, encontramos aqui a pessoa de Deus expressando-se na 1ª pessoa do plural, afirmando assim a existência de mais um alguém de mesma igualdade com Ele. Deus jamais iria falar em conjunto com os anjos, serafins, querubins e até os arcanjos, pois eles não poderiam realizar obras digna de muita grandeza, que só Deus poderia fazer. A própria palavra “Elohim” já está em plural, sendo que a palavra singular seria “El” que significa “Senhor”, em Hebreus (1.2), encontramos uma referencia que afirma ser Jesus o Criador, que fez também o mundo, e João fala “que todas as coisas foram feitas por Ele...” (Jo 1.3), estabelecendo assim o vínculo divino de Jesus com o Pai.

2.2 – A Divindade de Cristo.

Segundo a teologia dos Tjs, Jesus Cristo é visto como um mero anjo - o primeiro ser criado por Deus, quando começou a criar os anjos. As testemunhas de Jeová identificam Cristo como Miguel, o arcanjo, embora elas chamem Jesus "o Filho do Homem" - "porque a primeira pessoa espiritual criada por Deus era para ele como um filho primogênito". Elas também o chamam de "o deus", e traduzem eJoão 1:1 de acordo com essa ideia em suas Bíblias, não consideram Jesus como sendo consubstancial (pertencente à mesma natureza e substância) do próprio Deus, mas uma "pessoa" diferente Dele e o mais importante depois Dele (1 Coríntios 11:3, diferente do ensino ortodoxo cristão sobre a Santíssima Trindade. Mas sabemos que as escrituras gregas (NT), apresenta em toda sua totalidade a natureza divina de Jesus Cristo, embora os Tjs tentam apresentar Jesus como um simples ser criado por Jeová, apresentando textos fora do contexto, ao analisar tais passagem veremos ser apenas uma manipulação de palavras. Devemos atentar expressamente pela veracidade exegética, buscando extrair da palavra o seu real significado. A Eisegese* é contrária a este de tipo de sentido lógico da palavra, pois ela se encarrega em introduzir ao texto um significado que o texto não expressa.

2.2.1 - Fatos encontrados no N.T que demonstram a Divindade de Jesus Cristo.

a) Segundo os Judeus, só Deus podia PERDOAR PECADOS, e Jesus o fez com um paralitico. Mc.2.5-10;

b) Declarar-se Filho de Deus absolutamente, seria uma blasfêmia considerada pelos judeus pois ao fazer assim seria tornar-se igual a Deus. João 5.17,18; (Lv. 24.16),

c) Jesus é digno de ser adorado. Heb.1.5,6; Apoc.1.6-18; 21.5-7.

d) Profetizado como o filho concebido da Virgem, e sendo chamado Deus Forte. Isaías 9.6.

e) Foi condenado a morte, devido tão somente ter aceitado a acusação que era realmente o Filho do Deus Bendito. Mc 14.60-64;

f) Reconhecido por um dos apóstolos como o Cristo o Filho do Deus vivo. Mat. 16.16;

g) Reconhecido pelo o centurião após a crucificação, como Filho de Deus. Mat. 27.54.
h) Os judeus procuravam matar Jesus por dizer "que Deus era seu próprio Pai", referindo-se ser     de igualdade com Ele, demonstrando ser Deus. João 5.18

i) Ele mesmo disse ser Um só com o Pai. João 10.30 e depois quase apedrejado, devido ao fato dos judeus reconhecerem que Jesus estava se equiparando com Deus. vv. 31-36.

2.2.2 – Jesus e o Arcanjo Miguel.

Afirmam as Tjs ser Jesus Cristo a encarnação do arcanjo Miguel, trazendo em suas interpretações farjutas os textos de Tessalonicenses e de Judas, quando os mesmo falam sobre Jesus quando de sua vinda invisível, aparecerá com alarido e com voz de arcanjo (I Ts 4.16), e Judas em seu escrito fala sobre o arcanjo Miguel (Jd vv.9).

a) Não existe nenhum versículo no NT que identifique Jesus com o arcanjo Miguel.

b) O arcanjo Miguel jamais foi introduzido no ventre de Maria, o texto bíblico diz que foi gerado por obra do Espirito Santo (Mt 1.20; Lc 1.35)

c) Em Mateus 4.10,11 fala que Jesus repreende Satanás, enquanto em Judas 9 Miguel não se atreveu a censurá-lo, mas entregou a responsabilidade a Deus.



CONCLUSÃO:



É inadmissível aceitar as afrontas e até blasfêmias contra a pessoa de Jesus Cristo. Tais pregadores seguem as heresias de Ário (sacerdote do século IV, da cidade de Alexandria, no Egito.), que negava veemente a divindade de Jesus, assim como atestava ele que Jesus era apenas uma mera criatura; tais conclusões precipitadas com base em apenas um versículo insolado e mal interpretado da tradução grega “septuaginta”, de Provérbios 8.22, que diz: “Kyriós ektisén me archén hodón autou eis erga autouO Senhor me criou como o princípio de suas obras, antes de suas obras mais antigas.” Onde a Septuaginta traduz a palavra hebraica “qanah” (em grego: ektisén) por “criar”, sendo a palavra mais usual “possuir”, ou seja, o versículo seria: O SENHOR me possuiu no princípio de seus caminhos, desde então, e antes de suas obras.”

Trouxe para tal sacerdote uma confusão, que o fez assegurar tais heresias até o fim de sua vida. Esta heresia foi refutada pelos os apologistas e grandes teólogos pensadores daquela época, sendo o mesmo a tarefa árdua e perseverante daqueles que primas pelas bases sólidas da verdade bíblica.



José Roberto Alves da Silva – Bacharel em Teologia.







BIBLIOGRAFIA.



  • Sobre “Jesus é o arcanjo Miguel” - Revista Sentinela, 1º de Outubro de 1995, p. 8.
  • Sobre “ Jesus ser Miguel” - Livrete da Torre de Vigia, Enjoy Life on Earth Forever! [Goze a Vida na Terra Para Sempre!], p. 14, 1982.
  • Sobre a Divindade de Jesus – Livrete da Torre de Vigia, O que a Bíblia realmente ensina?, p.41, 2005.
  • Credo dos Tjs – Declaração encontrada na segunda página de qualquer revista A Sentinela.
  • Consultas á Bíblia de Estudo do Evangelista, na seção “Estudos e Históricos das seitas” - As Testemunhas de Jeová, p. 1433, 2009.


domingo, 2 de fevereiro de 2014

VOLTANDO PARA O EGITO.

Texto: Êxodo 3.10-15


INTRODUÇÃO.

O nascimento do libertador acontecera de maneira especial, pois Moisés fora livrado das mãos das parteiras, escapando da morte, sendo elas tementes a Deus, deixou que um menino (homem) escapasse na esperança de Deus operar a favor de seu povo. Moisés fora nomeado por Deus para resgatar a nação de Israel que vivia debaixo de um fardo muito pesado no Egito. Ele não liderou por motivos pessoais, mas evidentemente se via o chamado especial de Deus na sua vida, a autoridade divina era presente na vida daquele homem, que viveu como egípcio, mas que não terminara sua vida como tal, mas como o verdadeiro libertador chamado por o “EU SOU QUE SOU” o Todo Poderoso. Moisés fez sinais visíveis com pragas miraculosas, um meio de abater os egípcios pelo o poder de Deus, enfim ele guiou o povo do Egito à Terra Prometida, enfrentando deserto, atravessando o Mar Vermelho, alí ele operou vários milagres que demonstraram a sua autoridade divina.

1. O PRIMEIRO ESTÁGIO DA VIDA DE MOISÉS – A EDUCAÇÃO.
a) Moisés vivia como egípcio, mas era um hebreu (2.11-14).
Embora estivesse já aceito por Faraó como filho, Moisés sabia que não era descendente do mesmo, pois ao ver um egípcio agir de maldade contra um dos seus irmãos, imediatamente sentiu o desejo de fazer justiça. Essa não era ainda a sua missão, pois não seria assim que ele viria realizar algo para sua nação. A sua ação demonstrava que mesmo dentro do palácio de Faraó não se achava prendido ao fato de se considerar filho de criação da princesa, suas características estavam apontando para a sua real identidade, ser o libertador de Israel. e esse foi o primeiro passo a ser dado por Moisés para sair do meio daquelas pessoas, era preciso aprender com Deus, era preciso adquirir características de um homem de valor, temente e conhecer bem de perto o Verdadeiro Deus, que não era umas das divindades do Egito, mas o Deus que fala, o Deus que prova quem Ele é, e que jamais Deus nenhum existiu e existirá para opera de maneira eficaz na vida daqueles que pertence a Ele.
b) Moisés e a cultura do “Egito” (2. 6-10).
Moisés com certeza por está em casa de Faraó, era prescindível que o mesmo aprendesse a ciência do Egito e conhecesse toda a sua cultura e religiosidade, sendo varão egípcio por 40 anos (At 7.22-28). Pois seria ridículo se ele como filho da filha de Faraó não vivesse e conhecesse a sua “terra” e seu “povo” que não era de fato a sua real família, mesmo assim a Bíblia relata que mesmo antes de Moisés ser adotado como filho de Faraó, ele fora dado a uma mulher judia ( a própria mãe), que com certeza a mesma incutiu em sua personalidade sobre a sua real situação e descendência, com intuito de alí ser um homem que pudesse ser usado por Deus a favor de seu povo.(Na atualidade, isso é notável nas nossas vidas, que como tal, vivíamos no mundo e adquirimos todo o conhecimento secular, mundano e pecaminoso em todas as áreas, mas que fomos resgatados por Deus para servir na sua obra, afim de alcançar as almas que estão lá no mundo perdidas.)

2. O SEGUNDO ESTÁGIO DE MOISÉS – O PREPARO.
a) Moisés, o pastor de ovelhas.(3.1)
Temos aqui o segundo estágio da vida de Moisés, que ao sair do Egito se depara nas terras de Midiã, encontrando alí uma família de pastores, pois as filhas de Jetro (Reuel ou Hobabe - Nm 10.29) estavam conduzindo o rebanho (de ovelhas) para saciar a sede (2.17,18), que alguns pastores queriam expulsá-las, mas Moisés defendeu-as e deu água ao rebanho. Foi alí que Moisés recebeu moradia, e por uma família, e ainda adquiriu a profissão de pastor de Ovelhas. Como pastor de ovelhas, era possível ter experiências que mais lhe serviria para a condução do povo de Deus. Queres ser um líder, ser um obreiro, ser usado por Deus na sua obra? Busque adquirir experiências naquilo que se parece tão vil, e não espera que a sua sabedoria, conhecimento irá te fazer o mais preparado apara realizar a obra de Deus.
b) Moisés e a presença de Deus. (3. 2-6)
Lá no Monte Horebe, quando Moisés estava nos seus afazeres, a bíblia relata que de repente uma sarça (arbusto) estava flamejando com um fogo ardente e sobrenatural, que queimava mais não consumia a planta, era Deus se manisfestando para alí falar com Moisés, já se havia passado mais 40 anos, Moisés era mais experiente na vida e no trabalho, com certeza momento certo e preciso para buscar o povo de Deus. O local se torna sagrado, por que alí estava o Deus Santo e Poderoso, que exige de seus servos santidade e reverencia mediante e diante do tabernáculo (19.23; 24.2).

3. O TERCEIRO ESTÁGIO DE MOISÉS – O CHAMADO.
a) Moisés e seu sentimento de inferioridade. (3.10,11)
Deus agora chama Moisés para o trabalho específico, era preciso voltar ao seu lugar de outrora, onde vivera como egípcio, mas com uma missão de apresentar o verdadeiro Deus, que era e é além de qualquer um que se chama de Deus. Assim diz Deus: “Vem e Eu te enviarei a Faraó...” esse Faraó já não era o mesmo que o havia perseguido quando Moisés fugira, mas com certeza seu “irmão”, que provavelmente seria Tutmés III ou Amenotepe II. Deus o chama, e ele parece estar com medo e sentindo como alguém de inferioridade tamanha que diz: “Quem sou eu para ir á Faraó e tirar do Egito os filhos de Israel?” - Quem és tu amado de Deus para fazer algo de esplendida responsabilidade? Moisés tinha 40 anos de experiencia no Egito, mas 40 anos em trabalhos árduo, e ainda estava se inferiorizando, com certeza sem Deus nada poderemos realizar, mas quando Deus te chama, vai e confia no Deus de Abraão, de Isaque, de Israel e de Moisés, Ele vai contigo, por que ele disse: “Eu serei contigo; e este será o sinal de que eu te enviei: depois de haveres tirado o povo do Egito, servireis a Deus neste monte”.
b) Moisés persiste ainda, sobre o que falar ao povo. (3. 13)
Moisés ainda procura saber como falar ao povo, se preocupa de como haveria de fato provar ser ele o enviado por Deus, pois o povo vivia em desespero e uma situação terrível, pois a bíblia relata que o sofrimento era tamanho, que o povo havia clamado a Deus, após um período de 430 anos vivendo como estrangeiros no Egito (2. 23-25). Então mais uma vez Deus apresenta a sua Soberania, quando resolve revelar a Moisés a sua Identidade, quando diz: “EU SOU O QUE SOU'. Disse mais: assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós outros...O SENHOR, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó, me enviou a vós outros; este é o meu nome eternamente, e assim serei lembrado de geração em geração.” (3.14,15). Então o crente quando recebe a Cristo, ele já tem essa incumbência de anunciar as boas novas a sociedade, as palavras de um Deus poderoso e salvador, ele tem a responsabilidade de revelar a todos os povos acerca desse Deus que não poupou o Único Filho para morrer e salvar a humanidade de seus pecados. Crente você é chamado para ir ao Egito do pecado, salvar o povo que clama por libertação, o povo que vive na opressão do pecado, que vive cansado e oprimido pela a sociedade relativista e promiscua, cansado e oprimido pela a religião falida e descomprometida com Deus, que tem levado muitas vidas ao abismo. Jesus, aquele que convida a todos a andar com fardos leves, e se compromete ajudar a levá-los, é o mesmo que te envia e te ordena a salvar as vidas que ainda não conseguem sair do tremedal de lodo do pecado. O Mestre ainda insiste: “Sai pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a entrar, para que fique cheia a minha casa”. (Lc 14.23).

CONCLUSÃO:
Hoje pergunto: Onde estais Moisés? Deus te chama para realizar o resgate das vidas perdidas e desiludidas com o mundo. Devemos ser corajosos e não temer o inimigo, sendo varão valente com Gideão (Jz 6.12-15), ser disposto como Isaías (Is 6.8), um verdadeiro líder para guiar o povo feito como Josué (Js 1.1-9) e que por fim fez Israel tomar a decisão sobre servir a Deus ou os deuses das nações ímpias, quando disse: “Eu e minha casa (família) serviremos ao Senhor (Js 24.15). A Bíblia fala: “Quão formosos são os pés dos que anunciam as boas novas...” (Is 52.7) e o apostolo Paulo pergunta: “...Como ouvirão, se não há quem pregue?” (Rm 10.14). E por fim Jesus Cristo ordena: Ide por todo o mundo, anunciai as boas novas a toda criatura...” (Mc 16.15). Vamos irmãos ao Egito pregar, tirar o povo de Deus que está lá, vamos irmão que as promessas de Deus jamais falham, ó ide pregar. Lá do Egito viemos, mas lá tornaremos a Cristo pregar.