INDICE CRISTÃOS BEREANOS

segunda-feira, 16 de julho de 2018

O QUE É NECESSÁRIO PARA VER O SENHOR?


Texto: Hb 12.14

-Esta Epistola foi escrita para os judeus que eram perseguidos por causa da fé em Cristo, alguns eram desprezados por familiares, no Séc. I D.C.
-Na primeira parte do capitulo 12, ele fala sobre a disciplina divina (v 1-13), exortando aqueles judeus sobre a  prática da vida cristã e suas disciplinas como prova do amor e cuidado de Deus.
-Na segunda parte (v. 14-29), enfatiza sobre a importância do bom relacionamento e o cuidado que cada cristão deve ter “uns para com os outros” (Hb 13.1).
-Encontramos neste texto que duas coisas são necessárias para se ver a Deus. Quais? Vejamos:

1. “ ...SEGUI A PAZ”... 14a
a) Literalmente quer dizer: “correr em direção a paz” ou “perseguir a paz” que neste versículo esta ultima se encaixa melhor, pois na verdade, todo cristão deve se esforçar ao máximo para viver uma vida pacífica com o próximo. Este esforço é no sentido de empenhar toda nossa energia necessária para que esse alvo seja alcançado.
b) A condição de pacificadores não se limita apenas ao nosso convívio entre os nossos irmãos, mas abrange muito além, pois inclui os nossos inimigos. (Mt 5.9; Lc 10.25-37).

2. O QUE É PAZ.
a) O termo que traduz a palavra PAZ, vem do grego “eirene” que por sua vez é a mesma palavra traduzida na Septuaginta (Texto grego do A.T) do hebraico “Shalom”, que no seu significado tem um sentido mais amplo, pois expressa “um sentimento de bem estar completo”. E este termo vem acompanhado da palavra “diokete” que é a tradução da palavra “segui” (com o sentido de perseguir, correr prontamente com determinação a fim de capturar algo ou alguma coisa, nesse caso: A PAZ).
b) A paz tem origem em Deus, pois é um de seus atributos comunicáveis (qualidades que compartilha com o ser humano) – (Nm 6.26; Is  45.7; Rm 13.33; 2 Co 13.11;). Cristo é o príncipe da Paz. (Is 9.6;Cl 3.15). Paz com nossos inimigos – (Mt 5.44,45; Sl 34.14).

3. SEGUI A “SANTIFICAÇÃO”. V.14b.
a) Assim como a paz, devemos persistir em manter a nossa santificação, pois o escrito exprime esta mesma ideia em relação a santificação, que sem “a qual ninguém verá o Senhor”. (Hb 12.14).
b) É uma necessidade que o cristão deve e tem que senti, já que ele quer ver o Senhor. ( Tg 4.8-10).
c) Deus é Santo e exige santidade de seus filhos (I Pe 1.14-16), onde Pedro expõe os motivos (I Pe 1.18,19). Só Cristo é quem santifica (Hb 2.11). Somos santificados, quando somos justificados por Deus através de Cristo, onde nossos pecados são cancelados. (Rm 5.1,2; Hb 2.10;10.10,14,29;13.12).

4. O QUE É A SANTIFICAÇÃO.
a) Santificação vem do grego “hagiasmos” que significa “santidade, santificação, consagração, separação”. (Rm. 6.19; I Tm 2.15), outorgada por DEUS através de Cristo (I Co. 1.30). Santificação é um ato visível da regeneração,  e a progressão da justificação do Espirito Santo em nossas vidas, pelo o qual nos faz tornar capazes de separar-se do pecado, embora sabendo que não nos deixa livres das tentações e da "possibilidade dos erros", esta manifesta a vontade de DEUS na vida do cristão, modificando a maneira de viver do ser humano.
b) Pedro em sua primeira epístola, mostra que é impossível viver sem santidade no serviço cristão, veja o que ele diz: “Sedes santos, como vosso DEUS é santo” I Pe. 1.13-16. Quando somos regenerados por Cristo, automaticamente entra o processo da santificação posicional que o Espirito Santo opera no cristão, para que realmente ele se assemelhe com Cristo. É na santificação presente, que é a santificação progressiva que mantemos comunhão com Cristo e mantemos comunhão com o nosso próximo. (Ef 4.15,16; Hb 12.14). E por fim aguardamos em nossa progressão a Santificação final ou futura, que é a nossa Glorificação quando então estaremos na Eterna Glória com Cristo, aquele que é Santo Eternamente. (Is.6.3)
c) O que devemos então fazer para manter a santificação?
1.       Obedecer a palavra de DEUS – Jo 17.17
2.       Ter a consciência da presença e dos cuidados de DEUS. Mt 6.25-34
3.       Dedicar-se á oração. Mt. 6.5-13
4.       Submeter á disciplina de DEUS – Hb. 12.5-14
5.       Viver em obediência, cheio do Espirito Santo. - Rm 8.14; Ef 5.18;



sábado, 24 de março de 2018

A PÁSCOA.


Texto: Êxodo 12. 1-11.

A páscoa (do grego: PASCHO e significa: sofrimento – Hb 11.28) teve seu inicio, quando Deus quis por intermédio de Moisés operar maravilhosamente um prodígio no Egito, esse era caracterizado como um grande livramento que Deus dera a nação israelita, após uma sequencia de nove pragas lançadas sobre o povo egípcio como meio de castigá-los e um julgamento como prova de mostrar a sua divindade veraz em contraste aos deuses pagãos daquela nação. Deus iria trazer uma calamidade como ultima praga que seria a morte dos primogênitos, e então institui a páscoa para toda família de Israel. A páscoa começava no décimo quarto dia á tarde, isto é, no principio do decimo quinto (pois o dia no calendário judaico começa no entardecer) do mês de Abibe (ou Nisã, no calendário babilônico – Ne 2.1; Et 3.7), com a refeição sacrificial. O mês Abibe era o primeiro mês do calendário judaico (março – abril) e considerado o primeiro mês porque comemora a libertação de Israel (12.2). Desde que Israel partiu do Egito em cerca de 1445 a.C., o povo hebreu (posteriormente chamado “judeus”) celebra a Pascoa todos os anos, na primavera (em data aproximada da sexta-feira santa – BEP, pg 132).
1. Como foi instituída a Páscoa?
Como foi explicado anteriormente, foi ordenado aos israelitas que eles deveriam pegar um cordeiro ou um cabrito, sem mancha e sem defeito para que fosse imolado. Lá no Egito, para que pudesse Deus assim livrar as famílias hebreias, o sangue deveria ser espargido sobre os umbrais das portas dos israelitas, pois Deus mandaria “um anjo destruidor através da terra do Egito para eliminar 'todo primogênito'... desde os homens até os animais” BEP, pg. 132 (12.12). Na refeição sacrificial, um cordeiro ou um cabrito inteiro era assado e comido por todos os membros de uma família, comia-se com ervas amargas e pães ázimos, com os lombos cingidos e com sapatos nos pés e o cajado na mão, e nessa ocasião o chefe da família contava a história sobre a redenção do povo de Israel do Egito.
2. O sinal do sangue.
Como Israel estava no Egito, e como Deus deveria executar a ultima praga, foi ordenado que os israelitas se protegessem do anjo da morte, apenas a marca do sangue nos umbrais servia como sinal de proteção, essa fé obediente resultou em redenção (12. 7,13), Deus na realidade queria proteger seu povo, mas se houvesse alguma família alí que assim não fizesse e vindo o anjo, então levaria daquela família seu primogênito. O sangue era sinal de resgate e proteção a vida e libertação definitiva de uma longa jornada de escravidão. Já os pães ázimos que eram assados sem fermento simboliza a separação da nação de Israel do Egito, isto é, do mundo e do pecado para uma aproximação junto a Deus. (12.15). As ervas amargas faziam lembrar da amargura da servidão egípcia (Lv 2.11).
3. Profecias messianicas.
Isaías, é considerado o profeta messiânico, pois suas profecias anunciava a vinda do cordeiro de Deus, o capitulo 53 de seu livro descreve paulatinamente o aconteceria com aquele que seria enviado por Deus para padecer pelo pecado de muitos. Então ele descreve “o servo do Senhor” como o cordeiro que 'foi levado ao matadouro e como ovelha muda nas mãos de seus tosquiadores, ele não abriu sua boca.” (Is. 53.7).
4. Cristo, o cordeiro pascal.
O cordeiro morto era a substituição da morte dos primogênitos (12.27), ou seja, era preciso ser sacrificado em substituição da vida daqueles que foram mortos pelo o anjo destruidor, pois o fato de ser sem defeito e sem mancha demonstrava o meio de redenção de uma vida presa e escravizada, como Israel era no Egito.
Deus entregou seu Cordeiro pascal (I Co 5.7) para que fosse morto e consequentemente seu sangue derramado e espargido sobre todos aqueles que creem e Cristo como o Único Redentor da humanidade (Jo 1.12). A finalidade da pascoa ao israelitas era demonstra o grande livramento que Deus fizera, livrando seu povo do destruidor e julgar os egípcios por impedir a libertação de Israel, assim da mesma forma Deus nos provou o seu amor, enviando Jesus Cristo (Rm 5.8) para morrer por nós no madeiro da cruz (Jo 3.16), para nos dar livramentos, da mão do inimigo (satanás), dos costumes do mundo (corrupções), do pecado e de seu desfecho final (Rm 6.23). Cristo entregou sua vida em substituição á morte do crente (Rm 3.25).
Conclusão:
A celebração da pascoa nos dias atuais, desprendendo de todo tipo de mito, deve ser apenas para celebrar a grande vitória do povo judeu (Israel) e pelo grande livramento que Deus nos concedeu por intermédio de Cristo Jesus, resgatar a humanidade caída no pecado. Celebramos a páscoa quando celebramos a santa ceia do Senhor, pois lembramos alí o verdadeiro sacrifício que Cristo fez por toda a humanidade, pois “Ele verdadeiramente tomou-se sobre si as nossas enfermidades, ele levou sobre si as nossas dores, e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades;...” (Is. 53.4,5)
Biblia de Estudo Pentecostal – pág. 132 - CPAD.
Dicionário Bíblico Ilustrado – pág. 107 – IBB Ed. Geográfica.

Pequeno estudo feito com consulta constante a BEP e dicionário e analise do texto sagrado.

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

CHAMADOS PARA FAZER A OBRA.

Texto João 15.16

Neste versículo é claramente percebido que o Senhor Jesus nos revela o propósito para qual fomos chamados ele não chamou ele nos nomeou, ou seja, Deus nos deu atribuições, responsabilidades nesta chamada. Deus nos deu uma designação para a sua obra e esta obra é darmos frutos permanentes: Ele nos escolheu, antes mesmo que podessemos fazer esta escolha, apesar que poderíamos não fazer. “mas escolhi a vós” Jo 16.15

1. Jesus que nos escolheu.

A. Efésios 1.4. Paulo afirma que Ele nos escolheu antes da fundação do mundo.
B. 2 Ts. 2.13- Paulo escreve que Deus nos escolheu desde o princípio da Salvação.
C. Atos. 9.15. O Senhor fala sobre Paulo vai porque este é para mim Um Vaso Escolhido.

2. Ele nos chamou pelo nome.
E vos nomeei para que vades e deis frutos. João 15:16.

A. Isaías Capítulo 43 Versículo 16. Chamei-te pelo teu nome tu és meu me chamou para uma responsabilidade Todos nós somos chamados para realizarmos a vontade de Deus Paulo foi nomeado Apóstolo dos gentios.
B. Isaías 49. 1,2. Isaías fala o senhor me chamou desde o ventre desde as entranhas da minha mãe fez menção do meu nome.
C. Jeremias 1.5. O senhor disse a Jeremias antes que eu te formasse no ventre eu te conheci e antes que saísses da Madre te santifiquei e as nações te dei por profeta. Isaías 49.16.

3. Ele nos nomeou.

Para darmos frutos permanentes e o vosso fruto permaneça o senhor não nos chamou para ficarmos parados precisamos testemunhar pregar a palavra para as vidas sedentas e que estas venham ser salvas e o bom fruto permanecer na presença de Deus.
A. João 15.8. Jesus nos diz que o pai é glorificado quando temos muitos frutos, em Romanos 6:22: Paulo escreve: “mas agora libertados do pecado efeito servos de Deus tendes o vosso fruto para santificação e por fim a vida eterna.”
B. Colossenses 1.10. A Bíblia afirma que devemos viver dignamente diante do Senhor agradando-lhe em tudo notificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus

CONCLUSÂO:
O Senhor nos chamou e nos escolheu nos designou e nos número Para darmos frutos permanentes. Salmos 92. 12- 15. Amém. Vamos fazer a obra de Deus. 1 Co 15.58 “portanto meus amados irmãos sede firmes e constantes sempre abundantes na obra do senhor sabendo que o vosso galardão não é vão no Senhor.”
“Esboço para uma reflexão sobre o chamado a fazer a obra de Deus. Evangelismo.”
José Roberto Alves