INDICE CRISTÃOS BEREANOS

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

O QUE É A NOSSA VIDA? DE ONDE VIEMOS, QUEM SOMOS E PARA ONDE IREMOS?

Texto: Tiago 4.14

Ao meditar constantemente e pensar sobre a nossa vida, me vejo a refutar algumas das grandes perguntas da vida, baseado no conhecimento bíblico, consigo compreender “o que é a nossa vida?”. Partindo da saga de que o homem enfrenta desde o principio, entendemos pela as sagradas escrituras, que a criação de Deus fora realizada para cumprir com a sua vontade. Visto, não somente a criação do mundo, bem como todo o sistema de vida e toda a existência planetária que podemos conhecer por meio da ciência, mas no resultado de que a nossa existência não é uma mera superficialidade ou simplicidade do desejo que alguém possa fazer, ou seja, o nosso Deus não criou o homem para apenas satisfazer um desejo egoísta, mas para criar e dar propósitos a sua existência. Primeiro porque Deus quis que o mesmo se assemelhasse com o Criador e que fosse a sua própria imagem. Mas desde o principio, percebemos que o propósito da existência humana, tem levado a tomar um caminho diferente, talvez isto fosse uma predestinação ao descarrilhar no caminho da desobediência ou vontade de Deus é o que o homem vivesse em total harmonia com seu Criador.
1.       O QUE É A NOSSA VIDA?
Vendo a transgressão humana, em desobedecer ao mandamento de Deus, de que ordenara a que não comesse de tal fruto, o homem se viu agora carregado de seu erro e punição, sentenciado a viver distante de seu Criador, e predestinado a ter um limite na sua existência, ou seja, a condição de viver sempre e eternamente resume-se numa mera existência que mas parece um meio de condição para alcançar algo, como se fosse uma oportunidade adquirida para alcançar aquilo que foi perdido. Então a nossa vida, o que ela é? Bem, a nossa vida é apenas uma existência limitada por causa do pecado, como está escrito:
Então disse o Senhor: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem; porque ele, também, é carne: porém os seus dias serão cento e vinte anos.” Genesis 6.3;
Nisto, percebemos que a nossa existência agora é apenas um meio de oportunidade que Deus nos concede para procurar a sermos, (mesmo sendo pecadores) justos, mesmo sabendo que a nossa justiça não vale para Deus (Isaias 64.6). Mas é um meio da criatura humana buscar incansavelmente o seu Criador. Deus na sua infinita misericórdia, que é “a causa de não sermos consumidos” (Lamentações 3.22), nos amou e nos proveu meios de nos resgatar. A nossa sentença desde o principio, ao adquirir por hereditariedade o pecado, é a morte (Romanos 6.23), em Adão todos estão predestinados a morrer e em Cristo todos podem ser vivificados (I Corintios 15.22), pois Deus entregou o seu bem mais precioso, Cristo o seu Unigênito, para ser sacrificado por causa de nossos erros e pecados e pudesse nos fazer participantes da glória, obtendo a Vida Eterna. A saga do homem pecador é nascer, viver (em pecados, quando não aceita a Graça de Deus) e morrer. Ainda perguntamos de onde viemos, quem somos e aonde iremos?
2.       DE ONDE VIEMOS, QUEM SOMOS E AONDE IREMOS?
A ciência já procurou reformular ou dar as mais variadas respostas sobre a existência humana, mas nenhuma jamais se aproximou do discernimento da verdade bíblica. Tanto a filosofia e as mais variadas religiões, procuram respostas para preencher o vazio humano, no que se refere à causa da sua existência. Logicamente, viemos da existência grandiosa e eterna de Deus, quando Ele mesmo quis fazer com suas próprias mãos o homem “conforme a nossa imagem e semelhança” como expressara o Criador (Genesis 1.26). Portanto pelas as escrituras, temos a resposta á pergunta “de onde viemos?”, originariamente viemos de Deus através de Adão e hereditariamente recebemos o pecado por causa dele, e por isso vivemos debaixo do julgo do pecado e predestinado a morte, tanto física como espiritual. Senão for o amor de Deus por nossas vidas, entregando a vida do próprio Filho (evangelho de João 3.16) para salvar a nossa alma, o homem se encontra perdido para sempre. Morremos por causa do pecado que contaminou a vida carnal, os nossos membros são corrompidos e inclinados ás paixões infames deste mundo, portanto só o sangue derramado como desde o principio do mundo pode nos purificar de nossos pecados. Em Gênesis 3.21, encontramos Deus fazendo vestimentas para Adão e Eva, pois eles estavam ou se achavam nus, por causa do conhecimento que o pecado gerado, que fizera perceberem as suas a vergonhas. Mesmo assim, encontramos pela a primeira vez, Deus com certeza sacrificara um animal, para que da pele do mesmo fizesse vestimentas para Adão e Eva, veja que a palavra “túnicas de peles” vem do hebraico rvi, (‘ôr) que significa “pele (como nua); (por implicação) esconder, couro:- couro, pele”. Peles eram usadas para as vestes que Deus fez para Adão e Eva (Gn. 3.21); e como cobertura de itens como o Tabernáculo (Ex 25.5); e a arca (Nm 4.6), conforme o dicionário do antigo Testamento da Bíblia de Estudo Palavra Chave (CPAD). Assim é compreensível que um animal fora morto, havendo assim derramamento de sangue. Deus, em seu Filho Jesus nos redime de nossos pecados, quando Cristo morrera na cruz, derramando o seu sangue, para salvar a nossa vida da morte, não a física, mas a morte espiritual. Por tanto, a nossa vida é uma passagem que temos que nos leva para a eternidade: seja ela com Deus ou sem Deus, por isso mesmo por ser uma passagem, é uma oportunidade e um privilégio para escolhermos o caminho da Vida Eterna.
CONCLUSÃO:
Assim, viemos de Deus através de Adão e tornamos pecadores. O que nós somos? Somos pecadores por hereditariedade e natureza e estamos predestinados à morte (física) e se não nos arrependermos seremos levados á morte espiritual, o pecado como desde o principio refutei, tem como seu salário a morte. “O profeta Isaias em suas profecias fala que a nossa vida é como a ERVA: “Seca-se a erva, e cai a flor, porém a palavra de nosso Deus subsiste eternamente.” (Isaías 40: 8)”. A vida tem o seu fim e todas as suas lembranças terminam, mas a palavra de Deus é Eterna, o Apostolo João nos diz que: E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre (I João 2.17). Vontade aqui se refere ao cumprimento da palavra de Deus, que ao homem compete cumprir para obter a Vida Eterna. Tiago ainda fala que a nossa vida é qual “vapor”, veja: "Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece." (Tiago 4: 14). É tempo de cuidar deste espaço de tempo que é a nossa vida, e enfim buscarmos com unhas e dentes as misericórdias do Senhor Jesus, e a cada dia buscar a salvação que é dada de Graça. Esta salvação é a resposta certa á ultima pergunta: Aonde iremos? Depende de você, temos a oportunidade de em Cristo receber a herança que Ele conquistou pra nós na cruz. Por meio da cruz, Cristo nos fez herdeiros: "Assim que já não és mais servo, mas filho; e, se és filho, és também herdeiro de Deus por Cristo." (Gálatas 4: 7). Amigo, receba de Deus a herança da salvação, que é viver para sempre ao lado de Deus. Para isso, precisamos receber a Cristo como nosso Salvador: "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome;" (João 1: 12).

Estudo esboçado por: José Roberto - Bacharel em Teologia.


sábado, 18 de fevereiro de 2012

AS CONSEQUENCIAS DE NOSSAS BENÇÃOS; ELAS SÃO CONDICIONAIS!!!!


"FAZEI PROVA DE MIM..."



Trazei todos os dízimos à CASA DO TESOURO para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes. (Malaquias 3.10)

    Os dízimos, a que se refere a Bíblia, era uma obrigação que Israel tinha para com os sacerdotes e a tribo de Levi, tantos os sacerdotes assim como aqueles que serviam no Templo, viviam dessas contribuições. Nos dias de Malaquias, os israelitas não mais estavam entregando os seus dízimos na casa do tesouro. A referencia profética com relação aos dízimos era de que Deus estava convocando seu povo a que voltasse a entregar os mesmos no templo, pois como prova disso Ele estava constantemente abençoando a todos! Abrir as janelas do céu, logicamente estava se referindo a chuva que Deus enviava para produzir os frutos da terra, essa era a benção e a prova de seu cuidado para com o povo, mesmo ainda Israel sendo desobediente. A casa do Tesouro, uma referencia ao local em que eram colocados os dízimos, que sempre eram os frutos da terra, assim também animais eram entregues no templo, e geralmente eram as primícias do rebanho.
   As bênçãos tal pode ser também uma referencia á bênçãos materiais, talvez promessas de prosperidade. Essa prosperidade não se referia somente a abundancia de colheitas ou de rebanho, mais bens que advinham como prova da fidelidade de Deus para aqueles que obedecem a sua palavra. As promessas de Deus a Israel eram sempre em quase toda sua totalidade baseadas em concertos, dos quais seriam cumpridas e entregues mediante a ação condicional de Israel em se manter fiel ao Deus Poderoso e Verdadeiro. Mesmo que Israel fosse infiel, Deus permanecia na sua fidelidade, não significa dizer que Deus iria amaldiçoa-los e sim que, a condição de benção daquela nação era guiada pela a sua fidelidade, caso contrário sobreviria maldições sobre aquele povo. Entregar os dízimos era algo prioritário naquela nação, não eram somente os sacerdotes e levitas, também dessas contribuições dependiam os pobres, viúvas e órfãos... Etc
    Os menos favorecidos eram de responsabilidades de toda a nação. O ato também fazia parte de sua mordomia, e deixa de cumprir com esse mandamento, era negligenciar os menos favorecidos, e era uma maneira de expressar desprezo a Deus, e aos que serviam no templo também. Por isso em Malaquias, os sacerdotes não mais observavam a Lei e nem tão pouco as ensinava a nação. Pois os mesmo estavam prevaricando contra Deus, pecando, fazendo coisas horríveis, por que tão somente não mais tinham prazer em servir ao Senhor. Nem tão pouco se preocupavam quando assim exerciam as suas funções: “Porque, quando ofereceis animal cego para o sacrifício, isso não é mau? E quando ofereceis o coxo ou enfermo, isso não é mau? Ora apresenta-o ao teu governador; porventura terá ele agrado em ti? ou aceitará ele a tua pessoa? diz o SENHOR dos Exércitos. Mas vós o profanais, quando dizeis: A mesa do SENHOR é impura, e o seu produto, isto é, a sua comida é desprezível”. E dizeis ainda: Eis aqui, que canseira! E o lançastes ao desprezo, diz o SENHOR dos Exércitos; vós ofereceis o que foi roubado, e o coxo e o enfermo; assim trazeis a oferta. Aceitaria eu isso de vossa mão? diz o SENHOR. (Mal. 1.8,12,13).
    Só Deus podia através de Malaquias repreender aqueles sacerdotes e também toda a nação: “AGORA, ó sacerdotes, este mandamento é para vós. Se não ouvirdes e se não propuserdes, no vosso coração, dar honra ao meu nome, diz o SENHOR dos Exércitos, enviarei a maldição contra vós, e amaldiçoarei as vossas bênçãos; e também já as tenho amaldiçoado, porque não aplicais a isso o coração. Eis que reprovarei a vossa semente, e espalharei esterco sobre os vossos rostos, o esterco das vossas festas solenes; e para junto deste sereis levados. Então sabereis que eu vos enviei este mandamento, para que a minha aliança fosse com Levi, diz o SENHOR dos Exércitos. (Mal. 2.1-4)” Eles davam mal testemunho, desprezavam as próprias mulheres, talvez deixando-as e adquirindo práticas, nas quais se desposavam com outras, desprezando a mulher com a qual tinham feito alianças. (Mal. 2.11-14). Era emergente a palavra de Deus naqueles dias, as bênçãos de Deus dependiam inteiramente da fidelidade de Israel e de seus lideres. Em nossos dias, têm acontecido fatos semelhantes entre os cristãos, que por falta de espiritualidade e fidelidade a Deus tem dado lugar a corrupção e pecado, cometendo torpezas diante de Deus. É urgente a mensagem de Deus a nós assim tal como naqueles dias, precisamos rejeitar de vez por todas as coisas daqui, almejando servir a Deus sempre, buscando as coisas do alto, a justiça de Deus e o seu Reino. (Mat. 6.33/Col.3.2).
   “Provai-me nisto” ou "fazei prova de mim", as bençãos de Deus em nossas vidas dependem de nossa fidelidade a Deus, em tudo, em toda a área de nossa vida, ela é condicional. E quando já praticamos e andamos em fidelidade com Ele, consequentemente somos abençoados. Devemos reconhecer a nossa condição e as nossas fraquezas, e reconhecer que só "...ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo."  (II Timóteo 2 : 13)

JOSÉ ROBERTO ALVES DA SILVA - TEÓLOGO