INDICE CRISTÃOS BEREANOS

sábado, 30 de setembro de 2017

DEUS NÃO ESQUECE OS SEUS!

Texto: Isaías 49.14-17

INTRODUÇÃO:

- Mesmo que o amor materno seja desvanecido, ou seja, que uma mãe esqueça seu filho, visto que na atualidade muitas tenham desamparado seus filhos, onde as mesmas perderam o amor por aqueles que saíram das suas entranhas, todavia, há um amor maior que supera todo amor existente. Quantas insensibilizadas rejeitaram seus filhos, mesmo que estes vieram de abusos sofridos na vida, mas não devem pagar pelos os atos ocorridos dos seus progenitores. Muitas as jogam no lixo, nos monturos, ou matam antes mesmos de nascerem ou ainda após o nascimento. É horrível, mas é a realidade! DEUS NÃO ESQUECE OS SEUS!
- Israel também vivia um drama na sua trajetória, em meios aos embaraços do pecado, em adultério espiritual, nas adorações fajutas e idolatras, foram severamente castigados e por causa disso se achavam como um filho desamparado por seu Pai, que nesse caso é DEUS! Mas mesmo assim, em pecado, DEUS não o havia desprezado. Mas a realidade espiritual da nação era morte, isto é, a sujeira do pecado permeada e encrustada na vida do povo eram tamanhas, ao ponto do Senhor falar por Isaias: “Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar e nem seu ouvido agravado para não poder ouvir. Mas as vossas iniquidades fazem divisão entre vós e vosso Deus, e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça”. (Is 59.1,2). Mas o amor de Deus transcende qualquer amor, pois Ele é o Amor, pois DEUS NÃO ESQUECE OS SEUS.

1. “JÁ ME DESAMPAROU O SENHOR”. (V.14).

- Mesmo Israel sendo rebelde, obstinado, que por muitas vezes foram de corações endurecidos, insípidos, de dura cerviz, desobedientes e que muitas vezes em grandes apuros, corriam para Deus assim tal como filo rebelde que na pior dissolução da vida, corre para o lar de seu pai, assim estava Israel, pensando eles se livrarem facilmente da situação em que muitas vezes caia, pois Deus mesmo amando seu filho, o castigava e fazia senti na pele a disciplina divina. (Lc 15.11-32 Filho pródigo). As vezes sem arrependimentos, e Deus os recebia, mas como Pai zeloso pelo seu filho disciplinava. Devemos aceitar a disciplina de Deus, pois se Ele nos disciplina é por que nos ama e nos aceita como filhos. (Hb 12.5-13).
- Por isso Israel expressava: “Já nos desamparou o Senhor”... Será que Deus mesmo desampara seus filhos?
a) A provação de Deus é um meio de corrigir os erros que cometemos na vida. (Hb 12.5-11; Tg 1.2,3).
b) É um sinal de que Deus nos aceita como filhos. (Hb 12.7,8).
c) É uma maneira de provar seu amor e cuidado por nós. (Hb 12.6).
d) Seu amor é imensurável, além do amor materno. Ele não esquece os seus. (Jr 31.20).
e) Sua compaixão é infinita, por isso a cada dia cuida de nós. (Lm 3.22-24; Is 49.15; Ml 3.17; Mt 7.11).

2. “GRAVADO NA PALMA DA MÃO DE DEUS”. (V.16).

O texto nos apresenta a preocupação de Deus provar o seu amor por Israel. Demonstra o quanto é incansável amor de Deus por seus filhos, provando o quanto nos ama, pois em seu filho Jesus está a maior prova de Amor por nossas vidas, pois Cristo se entregou na cruz por nós, em prol de resgatar as nossas vidas, e a prova estão nos cravos que rasgaram as palmas das suas mãos. Está ali o memorial por toda a eternidade, as cicatrizes ficaram para provar o tamanho grandioso e imensurável do amor de Deus. (Jo 3.14-18). Estas marcas Cristo as apresentou a Tomé, e elas podiam ser apagadas na glorificação quando da ressurreição do corpo de Cristo. (Jo 20.27), e estão sempre diante Dele, dos seus olhos como um memorial e prova de que Ele morreu para nos salvar. Louvado seja Deus! Já os muros ao redor da cidade, estão expressando a fortaleza e esconderijo (Salmo 91.1) e apontam para a proteção de deus e o seu zelo por nossas vidas.
a) Deus deu um sinal, memorial da retirada de Israel do Egito (Ex 13.7), quando no cap. 12 do mesmo livro, encontramos a presença do sangue do cordeiro nos umbrais dos portais da casa dos israelitas. É o sacrifício de Cristo.
b) O selo do verdadeiro amor, de um homem coma sua esposa mutuamente, aponta para o imensurável amor de Cristo por sua igreja. (Ct 8.6).
c) O selo do Anel de Deus,  é a garantia da durabilidade do amor de Deus, que é para sempre. Amor tal que assim como Deus amou Israel, “de tal maneira” ama a cada de seus filhos que o recebem como Pai para toda eternidade. (Ag 2.23; Is 42.1; 43.10).

3. SAÍDA DAQUELES QUE ASSOLAM O POVO. (v.17).

Deus faz promessas, de livramento e descanso para seu povo, ao passo que Ele mesmo afirma que afastará os seus opositores e destruidores, que estavam no meio deles, tentando contaminar toda a nação. Assim Deus sempre não se esquece dos seus, antes está providenciado o melhor para nós.
a) Israel sempre esteve cercado de inimigos. Mas Deus estava sempre ao redor deles. (Salmo 125.2).
b) Eram essas nações que serviam a Deus, quando Ele as utilizava para afligir e provar o povo de Israel. (Is 43.1,6). Assim Deus não mudou, ele nos prova para aumentar a nossa fé e intimidade com Ele, porém devemos ser obedientes a Deus assim como Cristo (kenósis – esvaziamento de Cristo) esteve em relação a Deus, esvaziou-se a si mesmo e obedeceu todos os requisitos, para salvar a nossa vida do pecado, satanás e mundo corrompido... (Fp 2.5-11).
c) A igreja (Israel espiritual) está debaixo da potente mão de Deus, ele pode nos corrigir e disciplinar, pois a prova do seu cuidado e amor por nós. (Hb 12.6; Pv 3.11-12; Jó 5.17).

CONCLUSÃO:

Deus nos ama com amor infinito, real e verdadeiro. Mesmo que você acha que todos te abandonaram, desperta!!! DEUS NUNCA ESQUECE OS SEUS! Amigo, creia que você que lê esta mensagem e crê veemente no que estou expondo, faça uma decisão neste momento: ACEITE A CRISTO, CONFESSE-O COMO TEU SALVADOR E SENHOR DA TUA VIDA. Ele fez tudo por você, seu amor é transcendental, pois vai além do que podemos imaginar e fazer. Pois Ele prova seu amor conosco, Cristo morrendo e seu sangue como garantia de salvação e perdão dos nossos pecados. Deus mesmo distante de você, pois os nossos pecados são como paredes entre nós e Deus, só poderá ser desfeita, quando aceitamos Jesus como nosso salvador e entregamos toda nossa existência e vida nas mãos Dele. Amém!
Apontamentos próprios e constante pesquisa aos textos da Biblia Sagrada, versão ARC e ARA. E notas e comentários bíblicos.


José Roberto Alves – Teólogo.
(30/09/2017)


quarta-feira, 27 de setembro de 2017

EM QUE CONSISTE A NOSSA ESPERANÇA?

Texto: Ef.2.11-13(Rm 8.18-25)

INTRODUÇÃO.

Segundo o Dicionário de Língua Portuguesa LUFT: “Esperança – É um substantivo feminino, que significa: 1. ação de esperar o que se deseja. 2. Expectativa otimista; confiança. Segundo Charles S. Snyder em seu livro “Psycology of Hope (Psicologia da Esperança) – É uma ideia motivadora, que possibilita a pessoa crê em resultados positivos...” Mas em âmbito espiritual podemos ver muito além do que pensa os grandes pensadores deste mundo, ou mesmo os psicólogos que por sua vez tenta explicar pela razão humana aquilo que só o homem espiritual sabe discernir. (I Co 2.14-16). Portanto, existe a esperança natural, que nasce dentro do homem, seja quem for. E existe aquela que vai além do físico, sobrenatural, tendo em vista Abraão que creu até mesmo contra a esperança”...  TIQVAH é a palavra hebraica para ESPERANÇA (Rute 1.12). Vem do verbo hebraico gavah que significa: “Olhar esperançosamente em uma direção particular” ou “esticar uma corda” (Strong 08615) Essa foi a esperança realizada na vida de Raabe ( Josué 18:20,21) e que aparece cerca de 33 vezes somente no Antigo Testamento. Então esperança é algo intrínseco na alma humana. Então, em que consiste a nossa ESPERANÇA? Qual é a sua ESPERANÇA nesta vida?

1. HÁ MUITAS COISAS NA VIDA, PELAS QUAIS ESPERAMOS.

a) O QUE ESPERAMOS?
- ESPERAMOS: Receber aumento no nosso salário, ser recompensado pelo nosso patrão e ser reconhecidos por nossos feitos.
- ESPERAMOS: Passa num concurso, ou vestibular, se dar bem na faculdade e posteriormente arrumar um bom emprego, ganhar satisfatoriamente, isto permeia a mente de quase todos seres humanos.
- ESPERAMOS ter um bom casamento, alguém para esta conosco, e enfim esperamos ter uma linda família e se dar bem em todos os âmbitos da nossa vida, e que todas essas ESPERANÇAS sejam realizadas, isso é bom e maravilhoso, mas porém não sobrepõe a ESPERANÇA real que completa a nossa alma, e qual seria esta ESPERANÇA?

b) AS ESPERANÇAS EM PRAZERES TERRENOS.
- As vezes se constitui de algum bem material: riquezas, posses, fama. (Lc 12. 16-21)
- Se limita aos prazeres  do aqui e agora. (Lc 15. 11-14).
- A esperança não está em seres humanos. (Sl 33.16,17; 147.10,11).
- Os que não têm DEUS, não tem a real esperança. (Ef 2.12; I Tm 4.13).

2. QUAL A ESPERANÇA DO CRENTE NO MUNDO?

a) O CRENTE ESPERA ALGO ALÉM DESTA VIDA.
- Se a esperança do crente se limita a este mundo, Paulo nos diz que “Somos os mais miseráveis de todos os homens”... (I Co 15.19). São as provações que nos levarão a termos mais convicções da nossa esperança. Pois sempre esperamos pelo agir de Deus em prol das nossas vidas. (Rm 5.2-5). Somos salvos por causa da nossa esperança. (Rm 8.24-28). E por isso devemos nos alegrar na esperança. (Rm 12.12).
- Temos a esperança pelo o futuro, vinculada pela fé firme (Rm 15.13; Hb 11.1).
- A esperança do crente é o Senhor. (Sl 146.3,5; Jr 17.7). É uma esperança que não traz confusão (Rm 5.5; Sl 22.4,5; Is 49.23) é a âncora do crente através da vida. (Hb 6.19,20).

b) A BIBLIA TESTIFICA A ESPERANÇA DO CRENTE.
- Ela nos traz a esperança daquilo que está escrito em suas paginas, e com proposito. Rm 15.4.
- Pode encher o crente de esperança no poder do Espirito Santo. Rm 15.13.
- Esta esperança deve ser o resultado daquilo que se faz. I Co 9.10
- A esperança deve ser acompanhada pela fé e o amor. I Co 13.13.

3. A REAL E VERDADEIRA ESPERANÇA DO CRENTE.

a) EM QUE ELA CONSISTE?
- Consiste na consumação da nossa salvação. (I Ts 5.8).
- Consiste em termos uma morada eterna nos céus. (Jo 14.1-3; 2 Co 5.1-5; 2 Pd 3.13).
- Consiste na vinda bendita de Cristo. (Tt 2.13). Onde seremos arrebatados (I Ts 4.13-18) e veremos Ele (Fp 3.20,21; I Jo 3.2,3). Esperamos sermos recompensado ante o Tribunal de Cristo. (I Co 5.10), onde recebermos as coroas, a saber: de justiça (2 TM 4.8); de glória (I Pd 5.4); da vida (Ap 2.10). Enfim, a ESPERANÇA de adentrarmos a mansão celeste e recebermos a VIDA ETERNA. (Tt 1.2; 3.7).

CONCLUSÃO:

- Amigo, não almejas receber a Cristo e galgar os tesouros celestes, receber esta real esperança na tua vida? Embora algo nesta vida nos faça ter alguma esperança, mas nada substitui as promessas e glorias que obteremos quando abraçamos a fé em Cristo e recebemos Dele as grandiosas promessas, dentre elas, a VIDA ETERNA. Nada substitui este sublime bem, pois a nossa esperança não se limita aqui a esta vida terrena e frágil, corrompida e degradante e nem tão pouco pode nos levar a ter uma outra vida melhor. Só Jesus Cristo constitui a nossa real esperança, não apenas intelectualismo e pensamento positivo nos consolarão, e nem tão pouco uma mera satisfação da alma, SÓ JESUS É O NOSSO REAL SENTIDO DE VIVER, A NOSSA ÚNICA E VIA ESPERANÇA, POIS SABEMOS QUE ESTAREMOS COM ELE ETERNAMENTE. Faça a sua decisão junto a Cristo neste momento. Enquanto ainda é possível faze-lo.

BIBLIOGRAFIA:

Apontamentos próprios e consulta á Bíblia de Estudo Pentecostal; Bíblia do Pregador. Esboço e estudo feito e a reeditado em 27/09/2017.

Teólogo: José Roberto Alves

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

AS BODAS DO CORDEIRO

Texto:  Apocalipse  19.  1-9.
INTRODUÇÃO.
As  Bodas  do  Cordeiro,  é  um  dos assuntos que quase não se discute em uma sala de aula, visto que a mesma faz parte de um ramo da teologia: A  Escatologia -  é  a  doutrina  das  ultimas  coisas, e faz parte do ensino  de  linha  teológica  dispensacionalista, onde por meio de uma cronologia  ou  a  sistematização  dos  eventos, define o  que  ocorrerá  no  tempo  do  fim,  precisamente  entre  a sexta  e  a  sétima  dispensação.  Tendo  em  vista  o  tempo  da  igreja  gentílica,  cruzando  já  a  quase 2.000   anos  de  história,   que  finalmente   culminará  nos  cumprimentos  proféticos   finais  e consequentemente  a  esperada  Vinda  do  Rei  Jesus,  vindo  buscar  a  sua  igreja,  tal  qual  noivo  a buscar  a  noiva.  Sinais  precedidos  com  o  Arrebatamento,  e  o  Tribunal  de  Cristo  e  posteriormente  as Bodas,  que  na  verdade  é  a  festa  de  Casamento.  Muitas  referencias  biblicas  proporcionam variedades  riquíssimas  em  detalhes  e  complementação  do  assunto.  Iremos  sequencialmente  tentar abordar  de  maneira  clara  e  concisa,  sintetizando  cada  particularidade  do  assunto.
1-  REFERENCIAS  SOBRE  O  ASSUNTO  NAS  ESCRITURAS. 
a)  Encontramos  basicamente,  utilizando  a  JFA-RC,  aproximadamente  15  referencias  sobre bodas,  de  forma  literal  nas  escrituras,  vejamos. 
1-Quando  Sansão  celebra  a  própria  festa  de  casamento  –  Jz  14.12,17. 2-  Quando  Jesus  fala  sobre  a  prática  do  Jejum,  em  que  os  convidados  não  deveria  jejuar, enquanto  o  noivo  estivesse  com  eles  –  Mt  9.15;  Mc  2.19;  Lc  5.34.
3-  Jesus  conta  a  Parábolas  das  Bodas  –  Mt  22.1-9.
4-  A parábolas  das  Dez  Virgens  –  Mt  25.10  (1-13). 
5-  Parábola  do  Servo  Vigilante  –  Lc  12.36;  (Ap.  19.11-21) 
6-  Parábola  dos  primeiros  assentos  –  Lc  14.8.
7- Jesus nas Bodas em Caná da Galileia – João 2.1-2. 8-  A  BODAS  DO  CORDEIRO  –  Ap  19.7,9;  -  Apenas  especificamente  nestas  passagens  é  que falam  sobre  o  Casamento  ou  Bodas  do  Cordeiro. 
b)    Referencias  sobre  as  Bodas  do  Cordeiro. 
1.  Como  foi  explicado  anteriormente,  apenas  nestes  dois  versículos  do  Apocalipse  é  que encontramos  a  expressão   Bodas  do  Cordeiro,  que  em  grego  é   “Gámos  toû  Arniou  –  v.7”  e “deîpinon  toû  Gámos  tou  Arniou  –  v.9”,  que  segundo  a  interpretação  da  teologia  das  dispensações, dentro  da  cronologia  escatológica  do  tempo,  se  trata  da  Festa  de  casamento  de  Cristo  com  a  sua igreja,  tomando  por  bases  outras  referencias  biblicas,  dentre  elas  as  mais  conhecidas,  como:  Samo 45;  Mt  22;  Mt  25.1-13;  etc...  (Fonte:  Biblia  de  Estudo  Dake). 
2. Alguns  explicam  que  as  Bodas  do  Cordeiro  nestas  passagens  seria  que:  “o  simbolismo  do 
casamento  expressa  intimidade,  amor  e  alegria  entre  Cristo  e  seu  povo,  consumando  assim,  os compromissos  expressos  anteriormente  nas  escrituras.  (Is  54.5-8;  Os  2.19-20;  Ef  5.26-27;) (Fonte:  Biblia  de  Estudo  de  Genebra).

2. O QUE SIGNIFICA A PALAVRA “BODAS”? Em  João  2.1-2,  encontramos  as  seguintes  palavras  em  grego  -  “Gámous  e  Gamon”;  em  Mt 22.2-4,9  “Gámous,  Gámous  e  Gámous”;  vs.  10-12  as  palavras  “Gámos,  Gámou  e  Gámou”;  Mt 25.10  “Gámous”;  e  em  Ap  19.7  “Gámos  toû  Arniou”  -  Bodas  do  Cordeiro  e  no  versículo  9  a expressão  “deîpinon  toû  Gámos  toû  Arniou”.  Que  já  foi  exposto  anteriormente  como  referencias, que  aqui  pretendemos  dar  uma  explicação  detalhada  sobre  estes  vocábulos.  A  palavra  grega 'Gámos,  ou  –  s.m  (substantivo  masculino)  que  significa  –  união  legitima,  matrimonio  //  bodas, festas  nupciais;  nupcias;  etc...
3. O CASAMENTO NA CULTURA JUDAICA. 
Conforme  os  texto  lidos  e  relidos  do  Evangelho  de  Mateus  e  outros,  como  nos  capítulos  22  e  25, encontramos  um  fundo  histórico-cultural  judaico,  tratando  cada  detalhe  o  casamento. 
a)  O  NOIVADO  –  Esse  era  e  é  o  primeiro  passo  a  ser  dado  para  se  contrair  contrato  de casamento,  era  um  compromisso  assumido  normalmente  entres  os  pais  dos  noivos.  Em  que  os noivos  ficavam  prometidos  até  que  se  realiza-se  o  casamento. 
b)  OS  PRESENTES  –  O  noivo  ou  a  família  estavam  na  obrigação  de  dar  presentes  a  noiva.  Vemos isso  em  Gn  24.52,53  de  Isaac  e  Rebeca  e  em  Gn  29.19,20  no  caso  de  Jacó. c) TEMPO  DE  ESPERA  –  Os  noivos  deviam  ser  fiéis  um  ao  outro  como  se  fossem  já  casados. Caso  houvessem  infidelidade,  haveria  dissolução  do  noivado,  sendo  anulado  o  mesmo. 
d) O CASAMENTO  – Iniciava  com  a  ida  do  noivo  a  casa  da  noiva,  indo  buscá-la  para  levá-la a  sua  festa  nupcial  e  logo  após  a  lua  de  mel.  A  noiva  esperava  ansiosamente  pelo  o  noivo,  vestindo roupas  e  joias  guardadas  para  o  evento,  seguindo  com  o  noivo  e  as  damas  de  honra  e  convidados para  o  banquete. 
e)  O  SIGINIFICADO  –  Cristo  nos  fez  promessas  quando  veio  a  2.000  anos  atrás,  e  a  sua  igreja, nós,  o  aceitamos  e  prometemos  fidelidade  a  Ele,  portanto  devemos  permanecer  virgem  e  pura espiritualmente.  O  seu  maior  presente  ou  dote  que  Ele  nos  deu,  foi  a  sua  morte  vicária,  em  favor das  nossas  pobres  almas  que  estavam  afastadas  de  Deus,  e  nos  comprou  com  seu  sangue,  dando sua  vida.  Veja:  Ef  5.25  e  At  2028.

4. O SIGNICADO HISTORICO DAS BODAS. 
É  sugerido  que  quando  Cristo  proferiu  a  parábolas  das  bodas  em  Mateus  25:  1-12,  ele estivesse  assentado  no  Monte  das  Oliveiras,  já  na  declinação  do  sol  sobre  os  montes  e  quando  a noite  se  aproximava,  estando  com  seus  discipulos,  entre  as  sombras  da  noite  que  enegrecem  com  a saída  do  sol,  ele  avista  uma  moradia  com  esplendorosa  luz  de  uma  festa,  que  tudo  indica  ser  uma celebração  nupcial.  Isto  indica  que  as  festividades  no  oriente  sobre  as  bodas  sempre  acontecia  á noite.  E  era  de  costume  que  o  noivo  partisse  ao  encontro  de  sua  noiva,  trazendo  consigo  até  a  sua casa,  á  luz  de  tocas,  o  séquito  dos  nubentes  sai  da  casa  paterna  para  seu  próprio  lar,  onde  estava preparado  um  banquete,  que  era  oferecido  aos  convidados.  Era  uma  cena  contemplativa  aos  olhos de Cristo, onde um grupo espera o aparecimento do séquito nupcial para a ele se ajuntar.
a)  Cristo  é  o  noivo  que  ansioso  aguarda  a  encontrar-se  com  a  sua  noiva  amada  -igreja-  na parábola  que  é  representadas  pelas  virgens.  (Mt  25.1).
b)  Prudentes  e  néscias  –  tratasse  do  retrato  da  igreja,  onde  sua  constituição  ainda  é  mantida  de fieis  íntegros  e  infiéis  que  levavam  consigo  suas  lamparinas  com  azeite,  onde  uns  puderam  poupar o  que  tinha  e  outros  deixaram  esgotar  o  que  tinha  de  maneira  relaxada.  Mt  25.2-4) 
c)  As  lamparinas  significam  a  palavra  de  Deus  e  o  azeite  o  Espirito  Santo.  (Sl  119.105;  o  azeite da  unção  –  Ex  25.6;  Nm  35.25;  2  Sm  1.21;  Sl  133.2;  Jl  2.28. d) A  demora  do  aparecimento  do  noivo,  que  fala  declinação  temporária  do  dia  á  noite, fazendo com que as virgens se acomodassem e viesses tosquenejar. (Mt 25.5).

5- A EXPLICITAÇÃO DO ENSINO SOBRE ESTA VERDADE – AS BODAS DO CORDEIRO. 
a)  Embora  existam  várias  interpretações  escatológicas  hodiernamente,  várias  escolas  tentam explanar  com  precisão  os  acontecimentos  dos  eventos  finais  na  trajetória  da  igreja,  fica  claro  que o  assunto  embora  visto  por  alguns  como  apenas  um  simbolo,  precisamos  de  fato  mostrar  a literalidade  dessa  doutrina,  procurando  ligar  e  entrelaçar  algumas  verdades  biblicas  para  um melhor  entendimento.  Cristo  em  várias  passagens  do  N.T,  em  parábolas  explicou  que  na  realidade haverá  de  fato  uma  grande  celebração  nas  regiões  celestiais,  como  em  passagens  de  Mt  22.2-9; 25;  Lc  12.36;  14.15-24;  e  quando  na  celebração  da  instituição  da  Santa  Ceia,  junto  aos  seus apóstolos,  o  Senhor  revelou  a  sua  ansiedade  de  realizar  a  “Grande  Ceia  nos  céus”  em  Mt  26.29. Veja  outras  referencias:  Mc  14.25;  Lc  22.16,18,30;  e  que  o  Apostolo  Paulo  também  faz  menção  a este assunto, quando doutrina sobre a celebração da ceia do Senhor em I Co 11.26). 
b)  É  chamado  de  Casamento  de  Cristo  com  a  sua  Igreja,  tal  qual  o  apostolo  Paulo  chama  de virgem  pura  em  2  Co  11.2,  e  chama  como  alguém  que  anela  vê-la.  (Ct.  2.13).
c) A  igreja  deve  ser  lavada  e  redimida  no  sangue  do  Cordeiro,  constituída  de  fiéis  salvos em  todo  o  mundo  e  de  todas  as  tribos  e  nações  em  todos  os  tempos,  tanto  judeus  como  gentios, cujas  vestes  nupciais  são  brancas  e  puras.  (Ap  3.5;  7.9;  19.8)  que  são  adquiridas  e  conquistadas ainda  na  terra,  antes  do  arrebatamento,  será  a  justiça  dos  santos  (Lv  19.35,  36)  e  esse  evento  ainda é  comparado  á:  
1-  José  no  Egito  que  se  casa  com  uma  gentia  –  Gn  41.45;  
2-  Moisés  que  se  casa com  Zípora.  -  Ex  2.21;

6-  O SENTIDO  DA PALAVRA “CORDEIRO”.
Em  relação  a  Cristo,  a  palavra  “Cordeiro”  fortalece  a  ideia  de  que  a  igreja  foi  comprada  por  um alto  preço,  o  sangue  do  Cordeiro  de  Deus  (I  Pe  1.18,19;  Ap  5.6-9).  Existem  aproximadamente  2 referencias  diretas  sobre  o  “Cordeiro  no  Apocalipse”,  são  elas: Ap 19.7 e 9. Veja outras referências: Ap  5.6,8,12;  6.1,16;  7.9,10,14,17; 12.11;  13.8,11;  14.1,4,10;  15.3;  17.14;  19.7,9;  21.9,14,22,23,27;  22.1,3);  Há  outra  referencias  no N.T,  que  e  um  sentido  etimológico  diferentes  quanto  a  situação  e  descrição  bíblica,  vejamos:
a)  “amnós,  ou  –  cordeiro  –  usado  somente  com  referencia  a  Jesus,  conforme:  Jo  1.29,36;  At  8.32; I  Pe  1.19;
b)  “arén,  arnós”  -  cordeiro  –  referindo  ao  próprio  animal  em  comparação  aos  discipulos  de Jesus,  sendo  enviados  como  “cordeiros  no  meio  dos  lobos”  -  Lc  10.3. 
c) “Arnion,  ou  tó”  -  cordeiro  –  conforme  passagens  em:  Jo  21.15;  Ap  5.6,8,12; 
d) “Tremma,  atós,  tó”  -  se  refere  a  animal  domesticado,  especialmente  cordeiro  ou  bode  –  Jo 4.12;

CONCLUSÃO:
Este  é  o  evento  muito  esperado  pela  igreja,  saber  que  seu  noivo  amado  esta  vindo  buscá-la,  para enfim  morar  eternamente  com  Ele  na  eternidade.  É  uma  promessa  que  ele  fez  9Jo  14.1-3)  e  que breve  Ele  cumprirá  (At  1.11),  vindo  sobre  as  nuvens  e  chamar  sua  noiva  querida  (I  Ts  4.13-18;)  e ela  deve  sim  está  ataviada  e  bem  preparada  para  está  com  seu  amado  nas  mansões  celestiais  (Sl 45;  Mt  22.1-9;  25,10).  Prepara-te  ó  igreja  querida,  para  subir  e  encontrar  com  seu  noivo  que  vem com  suas  tochas  acesas  ao  seu  encontro  saltitando  de  alegrias.
Esboço e estudos realizado mediante consultas bíblicas e fontes de alguns autores renomados. (Subsídios para usar em sala de aula da EBD,  em 14 de Fevereiro de 2016.)
Teólogo José Roberto Alves da Silva

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

A SEGUNDA DE VINDA DE CRISTO.

(Entendendo algumas questões sobre “A vinda de Cristo”)

1. A doutrina dispensacionalista.

- As setes dispensações:
a) Dispensação da Criação. Compreende da criação do universo até a criação do ser humano. (Gn 1.1 – 1.25)
b) Dispensação do Éden.  Da criação do ser humano até a sua queda “pecado”. (Gn 1.26 – 3.6).
c) Dispensação - Antes do Dilúvio. Compreende o tempo da consciência e sua expulsão do jardim do Éden até o dilúvio. (Gn 3.7 – 10.32)
d) Dispensação depois do Dilúvio. Tempo da responsabilidade humana, do diluvio até dispersão da Torre de Babel. (Gn 11.1-32)
e) Dispensação dos Patriarcas. Que compreende ao tempo da promessa de Abraão e seu chamado até a condução dos seus descendentes e escravidão dos mesmos no Egito. (Gn 12.1 – Ex 12.36).
f) Dispensação da Lei. Compreende o período da saída de Israel do Egito até Salomão, a divisão de Israel e sua entrada no cativeiro babilônico, sua restauração no A.T até a vinda Cristo como Messias e sua crucificação. (Ex 12.37 – Jo 19.30).
g) Dispensação Escatológica. Inicia na Era da Igreja Primitiva após a ressusrreição de Cristo, no Pentecoste até a vinda do Senhor Jesus para buscar os escolhidos. (tempo da graça e tempo da tribulação) (Jo 19.31 – Ap 19.10)
g) Dispensação Gloriosa (Futura). A perfeição – Compreende o período do domínio de Cristo como ‘Rei e Senhor’ sobre o mundo regenerado, aqui inclui o arrebatamento da igreja e sua manifestação gloriosa para buscar os redimidos, julgar os ímpios e Satanas e cerra-los na condenação eterna e estado eterno glorioso dos redimidos com o Senhor na Eternidade. (Ap 19.11 – 22.21)

2. A doutrina do “Arrebatamento”.

- Paulo é o único com conhecimento profundo que fala a respeito do Arrebatamento.
a) Arrebatamento – Vem do grego “Harpazo” e do latim “Raptus”, em que tem o significado de “retirar com força, ou, transportar algo de um lugar para outro”, dando a ideia de “regaste rápido e veloz” com finalidade de livrar algo, que neste caso, a igreja de Cristo.
b) Paulo ensina aos irmãos de Tessalônica, que a morte não o fim de todas as coisas, mas o começo real de uma nova jornada, que neste caso,  é a salvação, a “Vida Eterna”. E então Paulo fala sobre o arrebatamento, explicando que este acontecerá da seguinte maneira “...Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele. Dizemos-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor...” (I Ts 4.14-17) e assim consola aquela igreja e exorta que os demais façam o mesmo. (I Ts 4.18).
c) É próprio apostolo que ensina com detalhes pormenores sobre a doutrina da ressurreição, quando se dirige a igreja em Corinto. E dentro desta visão da imortalidade e incorruptibilidade que Paulo novamente explica como acontecerá o arrebatamento, que será “...num abrir e fechar de olhos, antes o toque da ultima trombeta, por que os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados”. (I Co 15.52).

3. Provando a veracidade da Ressurreição. (I Co 15.35-58; I Ts 4.14)

- Paulo dar provas de como pode haver ressurreição, com exemplos práticos da vida.
a) Ele se utiliza da “Semente” – que assim como um grão necessita morrer “perecer para germinar a planta”, assim tal é a ressurreição, em o corpo será mortificado e desfeito ao pó da terra, para poder ressurgir no dia do arrebatamento “um corpo incorruptível e glorioso”. (v.35-38).
b) Depois Paulo explica que há diferenças entre corpos: Sendo que um é o corpo humano e os demais de animais, assim como os corpos celestes, que neste caso seriam: O sol, a lua e as estrelas, cada um dentro da sua existência, mas em especial, Paulo explica que é o “corpo carnal humano” o especifico para esse acontecimento na era final. (v.39-41).
c) A distinção dos corpos. (v. 42-49).
- Paulo explica que como existe o corpo “animal” carnal, também existe o corpo espiritual. Assim com Adão foi feito “alma vivente” para explicar que a matéria humana é o corpo carnal caído no pecado, assim como também explica que Cristo (o segundo Adão) é “espirito vivificante” que dar vida “espiritual” ao homem que pode ser regenerado.
- Por isso o homem é o único ser vivente que possuem três constituições importantes, que são: corpo, alma e espirito. Sendo que o homem carnal possuem os três, mas estado espiritual ainda está mortificado pelo pecado, que só será ativado, ou seja, passará reviver quando este aceita o proposito de Deus na vida, que receber Cristo como Salvador, só Ele como “espirito vivificante” poderá reativar a vida no espirito humano, através do Espirito Santo.
- E para então chegar ao cerne do entendimento da ressurreição, Paulo ensina que Cristo virá buscar os seus escolhidos assim como prometeu. (Jo 14.1-3).

4. Algumas particularidades sobre os momentos finais.

a) Paulo ensina com veemência que “nem todos dormiremos (morte)” mas teremos a oportunidade de sermos arrebatados em vida e que naquele dia os que já morreram ressuscitarão primeiro e juntamente com eles seremos arrebatados. (I Co 15.51-54; I Ts 4.15).
b) Que todos “tantos os mortos como os vivos” serão transformados de um estado físico material para um estado espiritual glorioso. (I Co 15.52; I Ts 4.16,17).
c) E outra coisa muitíssimo importante e bem peculiar: Tudo acontecerá “ante o toque da ultima trombeta”. (I Co 15.52).

5. As trombetas escatológicas.

a) João descreve em sua visão, que nos acontecimentos finais haverá “sete trombetas” (Ap 8.6 ao 10.10; 11.15-19). Tendo por base esta descrição, não seria o evento escatológico de o arrebatamento acontecer só depois das seis trombetas do apocalipse?
b) E Paulo fala declaradamente que o arrebatamento acontecerá “ante o estrugir da ultima trombeta”. (I Co 15.52; I Ts 4.16).
c) Também Jesus fala sobre o ajuntamento dos escolhidos com “rijo clamor de trombeta”. (Mt 24.31).

6. A Grande Tribulação “o derramar das 'taças' da ira de Deus” - (Ap 16.1-21).

a) Sabemos que a expressão “Grande Tribulação” se refere a punição que Deus dará para aqueles que rejeitaram o seu amor, será um modo de demonstrar que Ele foi misericordioso e mesmo muitos o rejeitaram, e esta ira é descrita no Apocalipse como “O derramar da ira de Deus” sobre o mundo. (Ap 3.10; 6.17; 9.1-6, 18-21; 14.9-11; 16.1-21; 19.15).
b) Este será um castigo repentino que Deus fará com os ímpios. (Jd 14-19).

Escrito por: José Roberto Alves.