INDICE CRISTÃOS BEREANOS

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

A SEGUNDA DE VINDA DE CRISTO.

(Entendendo algumas questões sobre “A vinda de Cristo”)

1. A doutrina dispensacionalista.

- As setes dispensações:
a) Dispensação da Criação. Compreende da criação do universo até a criação do ser humano. (Gn 1.1 – 1.25)
b) Dispensação do Éden.  Da criação do ser humano até a sua queda “pecado”. (Gn 1.26 – 3.6).
c) Dispensação - Antes do Dilúvio. Compreende o tempo da consciência e sua expulsão do jardim do Éden até o dilúvio. (Gn 3.7 – 10.32)
d) Dispensação depois do Dilúvio. Tempo da responsabilidade humana, do diluvio até dispersão da Torre de Babel. (Gn 11.1-32)
e) Dispensação dos Patriarcas. Que compreende ao tempo da promessa de Abraão e seu chamado até a condução dos seus descendentes e escravidão dos mesmos no Egito. (Gn 12.1 – Ex 12.36).
f) Dispensação da Lei. Compreende o período da saída de Israel do Egito até Salomão, a divisão de Israel e sua entrada no cativeiro babilônico, sua restauração no A.T até a vinda Cristo como Messias e sua crucificação. (Ex 12.37 – Jo 19.30).
g) Dispensação Escatológica. Inicia na Era da Igreja Primitiva após a ressusrreição de Cristo, no Pentecoste até a vinda do Senhor Jesus para buscar os escolhidos. (tempo da graça e tempo da tribulação) (Jo 19.31 – Ap 19.10)
g) Dispensação Gloriosa (Futura). A perfeição – Compreende o período do domínio de Cristo como ‘Rei e Senhor’ sobre o mundo regenerado, aqui inclui o arrebatamento da igreja e sua manifestação gloriosa para buscar os redimidos, julgar os ímpios e Satanas e cerra-los na condenação eterna e estado eterno glorioso dos redimidos com o Senhor na Eternidade. (Ap 19.11 – 22.21)

2. A doutrina do “Arrebatamento”.

- Paulo é o único com conhecimento profundo que fala a respeito do Arrebatamento.
a) Arrebatamento – Vem do grego “Harpazo” e do latim “Raptus”, em que tem o significado de “retirar com força, ou, transportar algo de um lugar para outro”, dando a ideia de “regaste rápido e veloz” com finalidade de livrar algo, que neste caso, a igreja de Cristo.
b) Paulo ensina aos irmãos de Tessalônica, que a morte não o fim de todas as coisas, mas o começo real de uma nova jornada, que neste caso,  é a salvação, a “Vida Eterna”. E então Paulo fala sobre o arrebatamento, explicando que este acontecerá da seguinte maneira “...Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele. Dizemos-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor...” (I Ts 4.14-17) e assim consola aquela igreja e exorta que os demais façam o mesmo. (I Ts 4.18).
c) É próprio apostolo que ensina com detalhes pormenores sobre a doutrina da ressurreição, quando se dirige a igreja em Corinto. E dentro desta visão da imortalidade e incorruptibilidade que Paulo novamente explica como acontecerá o arrebatamento, que será “...num abrir e fechar de olhos, antes o toque da ultima trombeta, por que os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados”. (I Co 15.52).

3. Provando a veracidade da Ressurreição. (I Co 15.35-58; I Ts 4.14)

- Paulo dar provas de como pode haver ressurreição, com exemplos práticos da vida.
a) Ele se utiliza da “Semente” – que assim como um grão necessita morrer “perecer para germinar a planta”, assim tal é a ressurreição, em o corpo será mortificado e desfeito ao pó da terra, para poder ressurgir no dia do arrebatamento “um corpo incorruptível e glorioso”. (v.35-38).
b) Depois Paulo explica que há diferenças entre corpos: Sendo que um é o corpo humano e os demais de animais, assim como os corpos celestes, que neste caso seriam: O sol, a lua e as estrelas, cada um dentro da sua existência, mas em especial, Paulo explica que é o “corpo carnal humano” o especifico para esse acontecimento na era final. (v.39-41).
c) A distinção dos corpos. (v. 42-49).
- Paulo explica que como existe o corpo “animal” carnal, também existe o corpo espiritual. Assim com Adão foi feito “alma vivente” para explicar que a matéria humana é o corpo carnal caído no pecado, assim como também explica que Cristo (o segundo Adão) é “espirito vivificante” que dar vida “espiritual” ao homem que pode ser regenerado.
- Por isso o homem é o único ser vivente que possuem três constituições importantes, que são: corpo, alma e espirito. Sendo que o homem carnal possuem os três, mas estado espiritual ainda está mortificado pelo pecado, que só será ativado, ou seja, passará reviver quando este aceita o proposito de Deus na vida, que receber Cristo como Salvador, só Ele como “espirito vivificante” poderá reativar a vida no espirito humano, através do Espirito Santo.
- E para então chegar ao cerne do entendimento da ressurreição, Paulo ensina que Cristo virá buscar os seus escolhidos assim como prometeu. (Jo 14.1-3).

4. Algumas particularidades sobre os momentos finais.

a) Paulo ensina com veemência que “nem todos dormiremos (morte)” mas teremos a oportunidade de sermos arrebatados em vida e que naquele dia os que já morreram ressuscitarão primeiro e juntamente com eles seremos arrebatados. (I Co 15.51-54; I Ts 4.15).
b) Que todos “tantos os mortos como os vivos” serão transformados de um estado físico material para um estado espiritual glorioso. (I Co 15.52; I Ts 4.16,17).
c) E outra coisa muitíssimo importante e bem peculiar: Tudo acontecerá “ante o toque da ultima trombeta”. (I Co 15.52).

5. As trombetas escatológicas.

a) João descreve em sua visão, que nos acontecimentos finais haverá “sete trombetas” (Ap 8.6 ao 10.10; 11.15-19). Tendo por base esta descrição, não seria o evento escatológico de o arrebatamento acontecer só depois das seis trombetas do apocalipse?
b) E Paulo fala declaradamente que o arrebatamento acontecerá “ante o estrugir da ultima trombeta”. (I Co 15.52; I Ts 4.16).
c) Também Jesus fala sobre o ajuntamento dos escolhidos com “rijo clamor de trombeta”. (Mt 24.31).

6. A Grande Tribulação “o derramar das 'taças' da ira de Deus” - (Ap 16.1-21).

a) Sabemos que a expressão “Grande Tribulação” se refere a punição que Deus dará para aqueles que rejeitaram o seu amor, será um modo de demonstrar que Ele foi misericordioso e mesmo muitos o rejeitaram, e esta ira é descrita no Apocalipse como “O derramar da ira de Deus” sobre o mundo. (Ap 3.10; 6.17; 9.1-6, 18-21; 14.9-11; 16.1-21; 19.15).
b) Este será um castigo repentino que Deus fará com os ímpios. (Jd 14-19).

Escrito por: José Roberto Alves.

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