(Entendendo algumas questões sobre “A vinda
de Cristo”)
1.
A doutrina dispensacionalista.
-
As setes dispensações:
a) Dispensação da Criação. Compreende da criação do universo até
a criação do ser humano. (Gn 1.1 – 1.25)
b) Dispensação do Éden. Da criação do ser humano até a sua queda “pecado”.
(Gn 1.26 – 3.6).
c) Dispensação - Antes do Dilúvio. Compreende
o tempo da consciência e sua expulsão do jardim do Éden até o dilúvio. (Gn 3.7 –
10.32)
d) Dispensação depois do Dilúvio. Tempo da
responsabilidade humana, do diluvio até dispersão da Torre de Babel. (Gn
11.1-32)
e) Dispensação dos Patriarcas. Que compreende
ao tempo da promessa de Abraão e seu chamado até a condução dos seus descendentes
e escravidão dos mesmos no Egito. (Gn 12.1 – Ex 12.36).
f) Dispensação da Lei. Compreende o período da
saída de Israel do Egito até Salomão, a divisão de Israel e sua entrada no
cativeiro babilônico, sua restauração no A.T até a vinda Cristo como Messias e
sua crucificação. (Ex 12.37 – Jo 19.30).
g) Dispensação Escatológica. Inicia na Era da
Igreja Primitiva após a ressusrreição de Cristo, no Pentecoste até a vinda do
Senhor Jesus para buscar os escolhidos. (tempo da graça e tempo da tribulação)
(Jo 19.31 – Ap 19.10)
g) Dispensação Gloriosa (Futura). A perfeição
– Compreende o período do domínio de Cristo como ‘Rei e Senhor’ sobre o mundo
regenerado, aqui inclui o arrebatamento da igreja e sua manifestação gloriosa
para buscar os redimidos, julgar os ímpios e Satanas e cerra-los na condenação
eterna e estado eterno glorioso dos redimidos com o Senhor na Eternidade. (Ap
19.11 – 22.21)
2.
A doutrina do “Arrebatamento”.
- Paulo é o único com conhecimento profundo
que fala a respeito do Arrebatamento.
a) Arrebatamento – Vem do grego “Harpazo” e do
latim “Raptus”, em que tem o significado de “retirar com força, ou, transportar
algo de um lugar para outro”, dando a ideia de “regaste rápido e veloz” com
finalidade de livrar algo, que neste caso, a igreja de Cristo.
b) Paulo ensina aos irmãos de Tessalônica, que
a morte não o fim de todas as coisas, mas o começo real de uma nova jornada,
que neste caso, é a salvação, a “Vida
Eterna”. E então Paulo fala sobre o arrebatamento, explicando que este
acontecerá da seguinte maneira “...Porque, se cremos que Jesus morreu e
ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com
ele. Dizemos-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos
vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo
Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de
Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que
ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar
o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor...” (I Ts 4.14-17) e
assim consola aquela igreja e exorta que os demais façam o mesmo. (I Ts 4.18).
c) É próprio
apostolo que ensina com detalhes pormenores sobre a doutrina da ressurreição,
quando se dirige a igreja em Corinto. E dentro desta visão da imortalidade e
incorruptibilidade que Paulo novamente explica como acontecerá o arrebatamento,
que será “...num abrir e fechar de olhos, antes o toque da ultima trombeta, por
que os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados”. (I Co
15.52).
3. Provando a veracidade da Ressurreição. (I Co
15.35-58; I Ts 4.14)
- Paulo dar provas
de como pode haver ressurreição, com exemplos práticos da vida.
a) Ele se utiliza
da “Semente” – que assim como um grão necessita morrer “perecer para germinar a
planta”, assim tal é a ressurreição, em o corpo será mortificado e desfeito ao
pó da terra, para poder ressurgir no dia do arrebatamento “um corpo incorruptível
e glorioso”. (v.35-38).
b) Depois Paulo
explica que há diferenças entre corpos: Sendo que um é o corpo humano e os
demais de animais, assim como os corpos celestes, que neste caso seriam: O sol,
a lua e as estrelas, cada um dentro da sua existência, mas em especial, Paulo
explica que é o “corpo carnal humano” o especifico para esse acontecimento na
era final. (v.39-41).
c) A distinção dos
corpos. (v. 42-49).
- Paulo explica
que como existe o corpo “animal” carnal, também existe o corpo espiritual.
Assim com Adão foi feito “alma vivente” para explicar que a matéria humana é o
corpo carnal caído no pecado, assim como também explica que Cristo (o segundo
Adão) é “espirito vivificante” que dar vida “espiritual” ao homem que pode ser
regenerado.
- Por isso o homem
é o único ser vivente que possuem três constituições importantes, que são:
corpo, alma e espirito. Sendo que o homem carnal possuem os três, mas estado
espiritual ainda está mortificado pelo pecado, que só será ativado, ou seja,
passará reviver quando este aceita o proposito de Deus na vida, que receber
Cristo como Salvador, só Ele como “espirito vivificante” poderá reativar a vida
no espirito humano, através do Espirito Santo.
- E para então
chegar ao cerne do entendimento da ressurreição, Paulo ensina que Cristo virá
buscar os seus escolhidos assim como prometeu. (Jo 14.1-3).
4. Algumas
particularidades sobre os momentos finais.
a) Paulo ensina
com veemência que “nem todos dormiremos (morte)” mas teremos a oportunidade de
sermos arrebatados em vida e que naquele dia os que já morreram ressuscitarão
primeiro e juntamente com eles seremos arrebatados. (I Co 15.51-54; I Ts 4.15).
b) Que todos “tantos os mortos como os vivos”
serão transformados de um estado físico material para um estado espiritual
glorioso. (I Co 15.52; I Ts 4.16,17).
c) E outra coisa muitíssimo importante e bem
peculiar: Tudo acontecerá “ante o toque da ultima trombeta”. (I Co 15.52).
5.
As trombetas escatológicas.
a) João descreve em sua visão, que nos
acontecimentos finais haverá “sete trombetas” (Ap 8.6 ao 10.10; 11.15-19).
Tendo por base esta descrição, não seria o evento escatológico de o
arrebatamento acontecer só depois das seis trombetas do apocalipse?
b) E Paulo fala declaradamente que o
arrebatamento acontecerá “ante o estrugir da ultima trombeta”. (I Co 15.52; I
Ts 4.16).
c) Também Jesus fala sobre o ajuntamento dos
escolhidos com “rijo clamor de trombeta”. (Mt 24.31).
6. A Grande Tribulação “o derramar das 'taças' da ira de
Deus” - (Ap 16.1-21).
a) Sabemos que a expressão “Grande Tribulação”
se refere a punição que Deus dará para aqueles que rejeitaram o seu amor, será
um modo de demonstrar que Ele foi misericordioso e mesmo muitos o rejeitaram, e
esta ira é descrita no Apocalipse como “O derramar da ira de Deus” sobre o
mundo. (Ap 3.10; 6.17; 9.1-6, 18-21; 14.9-11; 16.1-21; 19.15).
b) Este será um castigo repentino que Deus
fará com os ímpios. (Jd 14-19).
Escrito por: José Roberto Alves.
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