INDICE CRISTÃOS BEREANOS

segunda-feira, 25 de julho de 2011

O AMOR DE CRISTO NOS CONSTRANGE!

EVANGELISMO – A MISSÃO INTEGRAL DA IGREJA..

Texto: Atos 1.8/ Mc 16.

INTRODUÇÃO.

Evangelismo é o ato de levar o Evangelho (grego: euuangelion) a outras pessoas, este vocábulo é encontrado 76 vezes no Novo Testamento, e só aparece no singular; O Senhor Jesus Cristo é o conteúdo do evangelho: sua Vinda, seu ministério terreno, morte e ressurreição (Rm 1.1-7). É a anunciação de como Deus “amou o mundo de tal maneira, que ofereceu seu Filho Unigênito” (João 3.16). Evangelizar é pregar o evangelho (Mc 16.15), é pescar almas (Mt 4.19), é procurar os perdidos (Lc 15), é livrar as vidas da morte (Pv 24.11), é cuidar das almas (Sl 142.4).

1. PORQUE DEVEMOS EVANGELIZAR?

Devido a desobediência do homem que caiu em transgressão, Deus sentiu a necessidade de resgatá-lo, não que Ele tivesse uma necessidade como o homem ou que sentisse obrigado a fazer-lo. Mas Ele sentiu o desejo de resgatar a obra das suas mãos. O pecado tem cegado o entendimento claro do homem, tornando-o corrupto em relação ao seu Criador. (Rm 3.23). Eis algumas razões de evangelizar:
1.1- Deus nos evangelizou.
A verdade, é que desde da queda da humanidade, Deus na sua infinita misericórdia criou meios para falar á humanidade, o salmista disse: “os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras das suas mãos”. (Sl 19.1). É Deus mostrando o seu grande amor por nós, além das obras que foram criadas por Deus, Ele utilizou-se de homem fieis, os seus servos para falar sobre tão grande obra de salvação, mesmo que em muitas vezes no inicio não abrangesse a todos, mas conseguiria assim cumprir através do sacrifício de seu Único Filho. Veja onde essa obra foi anunciada: Em Abraão ...”serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.3),
em Moisés ...”suscitarei um profeta no meio de vós...” (Dt. 18.18), em Isaías ...”uma virgem dará á luz um filho e será seu nome EMANUEL...” (Is 7.14), “...por que um menino nos nasceu...” (Is 9.6), “O Espírito do Senhor está sobre mim...para apregoar o ano aceitável do senhor...” (Is 61.1,2). É Jesus a boa notícia, as boas novas de salvação para o homem, enviada por Deus. Veja a anunciação do anjo aos pastores:

“Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor”.(Lc 2.10)

1.2 – Evangelizar é uma ordem de Jesus Cristo. (Mt 28.19)
Em Mateus, é apresentado o imperativo evangelístico de Cristo á sua igreja, com quatro determinações verbais:
a) IR – No sentido de mover-se ao encontro das pessoas, afim de comunicar a mensagem salvífica do evangelho.
b) FAZER DISCÍPULOS – Com o sentido de “estar com” as pessoas e torná-las seguidoras de Cristo.
c) BATIZAR – É o ato físico que confirma o novo convertido pela a sua confissão pública de que Jesus Cristo é o seu Salvador e Senhor.
d) ENSINAR – As doutrinas da Bíblia, com o objetivo de aperfeiçoar e preparar o discípulo para a sua jornada na vida cristã.

A “Grande Comissão” repetida cinco vezes nos evangelhos e em Atos dos Apóstolos (Mt 28.18-20; Mc 16.15; Lc 24.47; At 1.8), é o verdadeiro alvo do Novo Testamento. Por tanto o “ide” de Jesus é uma obrigação ...”me é imposta esta obrigação, e ai de mim, se não anunciar o Evangelho”. (I Co 9.16), por isso aquele que crê em Jesus deve cumprir as suas ordens (pregar e fazer discípulos). Essa tão sublime tarefa não foi dada aos anjos, mas aos crentes em Cristo Jesus. Um bom cristão não pode se eximir desta tão grande missão.

2. QUANDO DEVEMOS EVANGELIZAR?

Cristo ordenou aos seus discípulos antes de subir á glória, que quando recebessem a promessa do Consolador, saíssem a testemunhar “...em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até os confins da terra”. (At 1.8b) e assim a igreja de Jerusalém saiu a proclamar o Evangelho, que de inicio levaram aos judeus e por fim através de Paulo aos confins das terras existente naqueles dias, ou seja, aos gentios e este evangelho nos alcançou. “Não temas, mas fala, e não te cales;” (At 18.9), foi a ordem que Paulo recebeu para pregar o evangelho em Corinto. “Não temas” com a força do texto grego é “não tenha medo” e a seguir “fala,e não te cales” ou seja “não fique em silêncio” Esta expressão idiomática em que há uma afirmação e uma negação, acrescenta certa solenidade à ordem. é a mesma ordem de Deus para nós, não devemos temer as causas, os efeitos, as consequências que virá por causa da pregação da palavra, mas devemos seguir avantes com propósitos e amor pelas as almas perdidas, se não:

“...Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas”. (Rm 10.14,15)

2.1 – O tempo de Deus é “agora”.(At 17.30)
“..eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação” (2 Co 6.2). Por que agora? Agora estamos vivos. Não sabemos quando seremos recolhidos pelo o Senhor. Devemos fazer a obra de Deus “enquanto é dia, a noite vem, quando ninguém pode trabalhar” (Jo 9.4). Hoje em nosso país, temos plena liberdade para pregarmos o evangelho em todos os lugares. Entretanto, pode ser que no futuro, nossa liberdade religiosa seja restringida ou caçada e fiquemos impossibilitados de pregar o evangelho. Devemos evangelizar todos os dias, aproveitando as oportunidades. A Bíblia recomenda que preguemos a Palavra “a tempo e fora de tempo” (2 Tm 4.2).

3. COMO DEVEMOS EVANGELIZAR?

Nem sempre podemos fazer cultos públicos em qualquer lugar, mas podemos fazer o evangelismo pessoal. Aliás esse é método mais prático e eficiente de levar a mensagem de Cristo com mais precisão, momento propício de falar minuciosamente e paulatinamente sobre o amor de Deus.
3.1 - Há bastante oportunidades para falar do amor de Cristo, veja algumas:
a) Nos cultos. Sempre existem pessoas nãos cristãs que visitam as igrejas, e as vezes não se sentem convencidas ou despertadas por um sermão que é pregado no púlpito, embora seja esse um meio de pregar a palavra, mas existem pessoas que quando ouvem minuciosamente a palavra de Deus se convertem, pois é que elas conseguem entender-la melhor. Por isso podemos conversar com elas após os cultos ou durante, levando aquela palavra sincera. Muitos tem temores e dúvidas internas, precisando apenas de uma palavra de encorajamento.
b) Nos lares – A evangelização não se limita á quatro paredes de um Templo, mas a ação de evangelizar é como se fosse o “trabalho de semeadura” que o lavrador faz sobre a terra. “ o campo é o mundo” (Mt 13.38) e o mundo começa a nossa porta, no nosso próprio lar (Mc 5.19). Os cristãos primitivos evangelizavam de casa em casa (At 20.20). Muitas igrejas que hoje são grandes, começaram em casas particulares. (Veja a História da Assembleia de Deus).
c) Nos trabalhos – Jesus chamou seus discípulos, quando eles estavam ocupados em seus trabalhos habituais (Mc 1.16-19; Mt 9.9). Nem sempre podemos está falando da palavra no momento em que estamos trabalhando, mas podemos testemunhar por nossas vidas aos ímpios, e o nosso testemunho expressa o amor de Cristo.
d) Nos transportes – Nos ônibus, trens, metrôs ou outros meios de transportes, onde normalmente as pessoas mesmo ocupadas, sempre ouvem e devem ouvir a palavra de Deus. E quando não podemos falar com ninguém, podemos entregar um folheto apropriado.
e) Enfim em todos os lugares – Podemos pregar a palavra em todos os lugares, nos hospitais, penitenciárias e outra instituições publicas, nessas circunstâncias é preciso obter autorização para realizar o trabalho que se pretende. Há pessoas que quando estão com saúde, ou em plena liberdade jamais ouviriam o evangelho, mas nessas circunstâncias costumam ouvir de boamente. Lembre-se seu objetivo é anunciar o Evangelho de Cristo. O convite da salvação destina-se a todas as pessoas em todos os lugares independente de cor, credo, religião, raça, cultura e posição social.

3.2 – O que não devemos fazer, quando estivermos evangelizando.
a) Nunca levar alimentos, quando sairmos em coletivo para levar a mensagem de casa em casa. Não mascar chicletes ou balas, para que não tire a atenção das pessoas ...” Não leveis bolsa, nem alforje, nem alparcas; e a ninguém saudeis pelo caminho”. (Lc 10.4), a pregação da palavra deve ter objetivos.
b) Ser educado sempre quando visitar ou chegar na casa de alguém, saudando conforme o costume, levando a Paz de Cristo àquele lar, se porém não forem recebidos como normalmente se espera “...E, se ali houver algum filho de paz, repousará sobre ele a vossa paz; e, se não, voltará para vós” (Lc 10.6). Seguir avante...
c) Evitar discussões que giram em torno de assuntos doutrinários, dogmas ou algum outro aspecto religioso, que não levam em nada, mas as vezes faz com as pessoas se afastem mais ainda do evangelho.(2 Tm 2.23), o nosso dever é plantar a semente e Deus faz a obra (I Co 3.6,7), o Espirito Santo é quem convence o homem de seu pecado. (Jo 16.8). Jamais ataque a religião alheia, é motivo para brigas e rixas, a nossa meta é anunciar a Cristo e Este crucificado. (I Co 2.2)

4 . REQUISITOS BÁSICOS PARA EVANGELIZAR.

Como uma pessoa que foi transformada pelo o Espírito de Deus, e agora vive em Cristo, e que sente e ouve o “ide” imperativo do Mestre, precisa utilizar e ter experiencia da salvação. (2 Tm 1.12). Veja alguns requisitos para podermos com eficiência levar a palavra de Deus:
a) Ler e estudar as escrituras diariamente – Paulo deu ordens á Timóteo para que o mesmo procurasse a inteirasse do conhecimento das escrituras “...Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (2 Tm 2.15), “Então Filipe, abrindo sua boca, e começando nesta escritura, lhe anunciou a Jesus” (At 8.35). É preciso que estejamos prontos á levar a mensagem, procurando estudar sistematicamente a Bíblia. Aquilo que a eloquência , o argumento e a persuasão não pode fazer, a Palavra de Deus o faz quando apresentada com a unção do Espírito Santo.
b) Ter ardente amor ás almas perdidas – Levar a palavra pode nos fazer correr riscos, mas era assim que Igreja Primitiva fazia, enfrentava dificuldades, prisões, perseguições, proibições, ameaças e até a morte, mas nada pôde parar o avanço do evangelho naqueles dias. Pois eram constrangidos pelo o amor de Cristo (2 Co 5.14) e não podiam deixar de falar do que tinham visto e ouvido (At 4.20). Para lograrmos êxito no evangelismo, é necessário pedir ao Senhor que nos encha o coração de amor pelos os perdidos. Expressou Brainerd:

“Não me importava onde ou como vivia nem as experiências duras que passava, se isto me levava a ganhar almas para Cristo. Enquanto dormia era este o meu sonho e quando acordava o meu primeiro pensamento neste grande trabalho estava.”(Brainerd)

domingo, 17 de julho de 2011

ARREBATAMENTO? O QUE É ISTO?



INTRODUÇÃO.
Segundo a Bíblia Sagrada, trata-se de um evento que acontecerá no fim dos tempos, que é a retirada dos santos e salvos (os cristãos fiéis) da terra por meio de Cristo, e este será o marco que insere o inicio da grande tribulação sobre a terra, como também o período de provar a Israel quem é o verdadeiro Messias, por eles rejeitado, e a aproximação do Reino Milenial de Cristo, assim como o renovo dos céus e terra, e o por fim, a consumação de todas as coisas no Juízo Final.
1.VEJAMOS AS DEFINIÇÕES BIBLICAS SOBRE O ARREBATAMENTO:
1.1. Arrebatamento, o que significa?
Segundo o dicionário, significa “raptar com força ou violência”, que Paulo relaciona ao simples piscar de olho, que segundo o original grego é: átomos, decifrando assim um momento que nem mesmo a cronologia do tempo poderá contar. Evento glorioso que Paulo registra em sua primeira epístola aos Tessalonicenses, no quarto capitulo, onde ele refuta a ressurreição dos santos e fala sobre a esperança da promessa de Cristo, anima os crentes dali, e mostra como acontecerá quando Cristo então de modo invisível vier arrebatar os seus escolhidos. (I Ts. 4.13-18). Há muitos tem se dedicado em explicar este tão glorioso evento, e tantos que até divergem desse ensino, e muitas teorias tem se levantado para explicar a volta de Jesus. E há também os que desconhecem biblicamente e criticam os que assim proclama ou ensina sobre o arrebatamento, do grego “harpazo”. Existe a interpretação de que a sua vinda acontecerá em duas etapas, o modo invisível e visível.
No modo invisível, explica alguns teólogos, devido a palavra grega “parousia” (embora esta palavra, em algumas vezes possa significar a volta eminente de Cristo sobre a terra) aqui mostra nitidamente que Cristo aparecerá de maneira presencial somente aos seus escolhidos, por isso Paulo explica que Ele estará nas nuvens aguardando a chegada dos santos (I Ts. 4.17). E o modo visível, é quando Cristo vier derrotar os inimigos de Israel, revelando a todas as nações a sua glória, assim como se apresentará a Israel como Rei vitorioso, o Messias esperado vindo resgatar o povo judeu. Por isso João expressa “E todo o olho O verá, até os que traspassaram, e todas as tribos da terra se lamentarão sobre Ele. Amém.” (Ap 1.7)
1.2. Quem insinuou o assunto nas sagradas escrituras, ou que mesmo ensinou sobre o arrebatamento?
Segundo as santas escrituras, principalmente o Novo Testamento, estas insinuações, embora não seja correto assim dizer, mas essas predições e ensinos partiram diretamente do Nosso Senhor Jesus Cristo, que veio entregar a sua vida em favor de muitos e assim salvar, justificar, redimir e então introduzir o salvo á presença de Deus. Não somente restando assim fazer, mas concede inteiramente o escolhido um lugar de eterno repouso ao seu lado, quando disse: “para que onde eu estiver, estejais vós também”(Jo 14.3).
1.3. Quem refutou o assunto? E por quê?
A explicação mais correta, é que o Apostolo Paulo foi quem fez a explanação desse assunto dentro de um conjunto de doutrinas, na qual definimos como Escatologia, que vem do grego “escathos” que quer dizer “último” e Logia que significa “estudo”, portanto definimos como o estudo das últimas coisas. Os crentes de Tessalônica talvez estivessem preocupados quantos aos cristãos que morriam, a dúvida quanto a ressurreição estava permeando algumas mentes, por isso Paulo explica que a ressurreição era certa, baseado na ressurreição de Cristo ele afirma categoricamente que assim como Deus o ressuscitou Jesus dentre os mortos, Ele fará com aqueles que morreram aguardando e guardando a sua palavra. E então explica que naquele dia glorioso quando Deus fazer vir a vida os que dormiram, também os salvos vivos serão transformados para ser participantes da promessa de salvação. (I Ts 4 14,15).
2. ESCOLAS OU PENSAMENTOS QUE INTERPRETAM O ARREBATAMENTO.
Iremos neste tópico falar sobre algumas escolas de interpretações existentes em nossos dias, visto que no ponto de vista teológico, baseados em algumas citações biblicas, dá-se a entender alguns níveis de pensamentos sobre este assunto. Vejamos:
2.1. Os Pré-tribulacionistas.
Esta é uma escola de pensamento que defende a tese de que Jesus Cristo virá buscar a igreja da terra, logo ao começar o período da Grande Tribulação. E esta doutrina é mais aceitável entre os cristãos, principalmente os pentecostais, e é a que tem mais citações biblicas para a defesa da tese. Usam o método literal de interpretações das passagens biblicas usadas para refutação quanto ao ensino desta escola. Vejamos.
a) Eles afirmam que a igreja será tirada antes da tribulação, afirmando que a ira futura (grande tribulação) não é para igreja e sim para castigar os gentios. (I Ts 1.10)
b) Creem na interpretação de Daniel, no que se refere a semana de anos, sendo que esta se refere á sete anos, que o N.T identifica como o período da grande tribulação. (Dn 9.24-27).
c) Creem que a grande tribulação é a última das setes dispensações, e que esta é também um meio de Deus corrigir, educar, castigar e repreender Israel com vara de juízo, preparando os judeus para aceitarem a Cristo como o Messias prometido. (Ez 20.37).
d) A ira de Deus que virá sobre a terra é realmente a grande tribulação, e esta terá o objetivo de punir os rebeldes de todas as nações, assim como Israel. (I Ts 1.10; 5.9) e sendo assim Deus não tem nenhum interesse de derramar a sua ira sobre a igreja, pois ela aceitou a Cristo, sendo assim chamada de Noiva.
2.2. Os Meso ou Midi-tribulacionistas.
São os que defendem a ideia de que a igreja de Cristo passará por parte da grande tribulação, ou seja, os quarenta e dois meses, segundo Ap 11.1,2 ou os 1.260 dias em Ap 12.6, ou “tempos e metade de um tempo” que corresponde segundo as semanas de anos de Daniel á 3 anos e meio, sendo este o período que o anticristo terá cumprindo um acordo de paz com Israel. E afirmam que neste período a ira de Deus não será derramada na terra, logo após o rompimento do acordo de Israel e o anticristo, virá os últimos anos de total agonia sobre a face da terra e neste momento a igreja será arrebatada.(Dn 9.26,27).
2.3. Os Pós-tribulacionistas.
Esta doutrina está ganhando mais espaços nos últimos dias, principalmente entre os cristãos tradicionais de igrejas históricas. Veremos neste compêndio que o movimento pós-tribulacionista creem veemente que é necessário que a igreja passe pela a grande tribulação, para a mesma ser purificada. Esta escola interpreta que ao passar a grande tribulação Cristo levará a igreja e logo após de imediato virá a terra. Vejamos algumas características.
a) Usam a interpretação alegórica.
b) Mesmo sendo a igreja inserida na grande tribulação, não sofrerá a mesma, pois enquanto que a ira de Deus será derramada sobre os gentios, a igreja apenas sofrera tribulações, assim chamada de pequenas proporções ou apenas aflições comuns.
c) Explicam que a preservação da ira, significa ser guardado na tribulação, ou seja, a igreja estará na grande tribulação, mas sem ao menos sofrer-la, significa proteção sobrenatural, e daí vem a interpretação alegórica: “assim como Israel permaneceu no Egito durante as pragas, todavia foi protegido de seus efeitos”.
d) E afirmam baseados em Mt 24.22, que haverá “santos” na terra durante a grande tribulação.
2.4. A teoria do Arrebatamento Parcial.
É a teoria que defende que nem todos os cristão serão arrebatados, mas somente os que estiverem “vigiando” e “esperando” a eminente volta do Senhor Jesus, estes cristãos que serão arrebatados, somente conseguirão participar deste evento devido ao nível de espiritualidade para os tornarem dignos. Por tanto alguns estudiosos acham-se inteirado de que os cristãos uma vez sendo resgatados, redimidos e purificados, precisam então estar instantemente e constantemente aguardando a vinda de Cristo, com uma vida inteiramente guardada das contaminações do mundo e do pecado, e ainda afirmam que os demais que não estiveram ou tiveram uma vida reta e justa não poderão participar do arrebatamento.

CONCLUSÃO.
Portanto o arrebatamento é uma promessa gloriosa de Cristo para a igreja, é uma maneira de Deus vir resgatar de uma vez por todas os santos que aceitaram o sacrifício de Jesus na cruz e que por amor e reconhecimento tornaram seus servos e consequentemente filhos de Deus por adoção. O arrebatamento é maneira de Deus também livrar os salvos da ira futura que Ele trará sobre a terra, ou seja, Deus estará castigando os que rejeitaram o amor de Cristo, os que desprezaram a salvação, e preferiram amar as trevas e as suas obras más, é sobre esses que Deus trara terrível juízo. Portanto o método do arrebatamento é literal e não alegórico, e é correto entender que o arrebatamento ocorrerá de fato antes da grande tribulação, entendendo que as tribulações não é o mesmo que grande tribulações, um trata de lutas e conflitos passageiros e outra se refere a o período que Deus determinou para derramar a sua ira.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

TESTEMUNHA VS TESTEMUNHAS!!!!

SE ELES DIZEM QUE SÃO TESTEMUNHAS DE JEOVÁ!!! QUANTO MAIS EU!!! AFIRMO QUE SOU UMA TESTEMUNHA DA “TRINDADE”!


INTRODUÇÃO
Se as TJs tem em maior estima honrar sobre tudo a Jeová como único verdadeiro Deus, somos levados a pensar que assim também deve-se prestar a mesma estima pela a pessoa de seu Filho Jesus Cristo. O próprio Jesus expressou “Eu e o Pai somos um.” (Jo 10.30), mostra precisamente que tanto Jesus como Jeová é uma unidade em Divindade, pois encontra em igual posição junto ao Pai. A honra que damos ao Pai Jeová deve-se ser dada ao Filho Jesus, pois está explicito em sua palavra “Para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou”. (Jo 5.23), este não é um texto fora de seu contexto, examine os versículos anteriores e posteriores, e veja que o próprio Cristo revela-se como tendo a mesma igualdade com o Pai.

1. O desejo de revelarem a Jeová.

O desejo ardente de revelarem somente Jeová como o Único Deus, é tão somente a forma de pensar de seu líder, que encontrava-se frustado, assim como os que querem propositalmente apostatarem da genuína fé, Russel encontrava-se assim perdido em muitas controvérsias que o levaram a afastar-se da verdade, ou a transformá-la em doutrinas maléficas, e com isso levou a sério os seus argumentos pseudocristãos, formando assim uma das maiores seitas do mundo, que dissemina suas heresias usando textos alterado das sagradas escrituras, chamada assim de “Tradução do Novo Mundo”. Veremos então em seu conteúdo, o cuidado extenso que tiveram em elaborar tal obra, para assim terem apoio das suas doutrinas. Doutrinas estas que deturpam os verdadeiros ensinos bíblicos que durante muitos séculos foram aceitos entre os cristão em todo o mundo.

2.Explanação detalhada das doutrinas, que são motivos de críticas dos Tjs.
Veremos algumas:

1. A questão da “Santíssima Trindade”, entendemos perfeitamente que embora não exista esta palavra nas escrituras, é explicito que elas revelam integralmente. As razões das quais a mesma palavra não exista, é o simples fatos, de que quase um todo das escrituras foram escritas por Judeus, podemos nos assegurar que os tais judeus eram ortodoxos em questão de adoração, revelando como os únicos que prestavam o culto direcionados a Jeová, mas que em sua essência, estava explicita a Trindade. As escrituras hebraicas em alguns textos usa a palavra Elohim, segundo os conhecedores da Língua Hebraica, esta palavra mostra uma pluralidade em relação a Divindade, dá-se a entender a presença Tri-única de Deus. Analise textos tais, como: Gn 1.26; 11.7; Sl 143.10; Mt 3.16,17; Jo 3.16,17; )

2. “Adoração a Pessoa de Jesus”, eles negam explicitamente que Jesus seja Deus, alteram os significados dos versículos que assim tratam da Natureza Divina de Cristo. Em Mateus 1.23 “Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-äo pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco”, assim como profetizara Isaías, indicando que é Jesus o Deus conosco, que veio ao mundo para resgatar a humanidade de seus pecados.
Isaías 9.6 nos diz: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”, vemos que o profeta inspirado pelo o Espirito de Deus, revela este menino “Jesus” como Deus Forte. Em João 1.1, encontramos o próprio João discursando sobre a Pessoa de Jesus como “...o Verbo era Deus”, Tomé um de seus discípulos dispõe a adorá-lo, chamando “Senhor meu, Deus meu”. São várias as referências sobre a adoração á Cristo (Mt.2.11; 14.33; 28.9; Lc 24.52; Jo 9.38; Hb 1.6; ).
Jesus é “o Alfa e o Ômega” e “o Primeiro e o Último” segundo Apocalipse 1.7,8, que os TJs atribuem á Jeová segundo a sua tradução, vejamos: “O texto de Apocalipse 1:7,8 citado acima diz que alguém "está vindo". Quem? O versículo 7 diz que alguém que foi "traspassado". Quem foi traspassado quando foi pregado para morrer? Jesus! Mas o versículo 8 diz que o Deus Jeová é quem "está vindo". É possível que existam dois que estão vindo? Não! O versículo 8 refere-se a "aquele que está vindo". Apocalipse 1:8 “Eu sou o Alfa e o Omega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso”, diz claramente que o Deus Jeová é o Alfa e o Ômega. Agora note o que ele diz em Apocalipse 22:12,13: "Eis que venho depressa... Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o último..." Então, o Deus Jeová está vindo depressa. Mas note a resposta dada a ele quando diz isto novamente: "Sim, venho depressa". "Amém! Vem, Senhor Jesus" (Ap 22:20)”
“Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual existem todas as coisas, e por ele nós também. (1 Coríntios 8:6 )"Existe somente um Deus", diz a testemunha de Jeová usando este versículo, "e quem é ele? O Pai! Portanto, Jesus não é Deus". Entretanto, existe uma brecha em sua linha de pensamento. Não a deixe para lá; faça-a aplicar a mesma linha de raciocínio ao resto do versículo. Desta forma ela terá que dizer "existe somente um Senhor, e quem é ele? Jesus Cristo! Então o Pai não é Senhor". É claro, a testemunha de Jeová não quer chegar a esta conclusão, porque sempre fala de Jeová como "Senhor". Mostre-lhe que não pode haver um sem o outro. Ela não pode fazer com que a primeira metade do versículo exclua Jesus como Deus, sem fazer com que a segunda metade exclua o Pai de ser Senhor. O fato é que as Escrituras usam os termos Deus e Senhor virtual-mente de modo intercambiável. Os vários falsos deuses são chamados de "deus" e "senhor". O Pai é chamado de "Deus e Senhor" e ao Filho também se aplicam ambos os termos. O apóstolo Tomé se dirigiu a Jesus como "meu Senhor e meu Deus" (João 20:28). Os líderes da Torre de Vigia têm ensinado seus discípulos a verem em 1 Coríntios 8:6 um contraste que não existe.
(Veja também as considerações sobre Isaías 9:6; João 1:1, 17:3, 20:28; e Apocalipse 1:7,8.)

3. Também Jesus é visto pelos os TJs como um anjo ou arcanjo, chegam até dizer que Ele é o Arcanjo Miguel, afirmando ser a primeira criatura de Deus. Mas não é isso que a bíblia diz, vejamos o que está escrito em Hebreus sobre Cristo. “ ...pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e por quem fez também o mundo; sendo ele o resplendor da sua glória e a expressa imagem do seu Ser, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo ele mesmo feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade nas alturas, feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles. Pois a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei Pai, e ele me será Filho? E outra vez, ao introduzir no mundo o primogênito, diz E todos os anjos de Deus o adorem. Ora, quanto aos anjos, diz: Quem de seus anjos faz ventos, e de seus ministros labaredas de fogo. Mas do Filho diz: O teu trono, ó Deus, subsiste pelos séculos dos séculos, e cetro de equidade é o cetro do teu reino. E: tu, Senhor, no princípio fundaste a terra... (Heb. 1:2-8,10).

4. A Pessoa do Espirito Santo “No princípio criou Deus os céus e a terra. Ora, a terra mostrava ser sem forma e vazia; e havia escuridão sobre a superfície da água de profundeza; e a força ativa de Deus movia-se por cima da superfície das águas. (Tradução do ovo Mundo, grifo acrescentado.) Gn 1.1,2; Neste versículo encontramos que ao invés de Espírito de Deus, está a força ativa de Deus, isso para confrontar a fé cristã de que o Espírito de Deus ou Espírito Santo é uma pessoa, pelo o fato de que a Bíblia revela que Ele possui atributos pessoais. A próprio tradução espúria da Torre de Vigia revela que o Espírito Santo fala (At 13.2), dá testemunho (Jo15.26), fala as coisas que ouve (João 16:13), sente-se magoado (Is 63:10) tem vontade (1 Co 12.11) inteligência (1 Co 2.10) e assim por diante*.

*referencias baseadas no livro “As Testemunhas de Jeová Refutadas Versículo por Versículo” escrito por DAVID A. REED

As Testemunhas de Jeová ignoram que o Espírito Santo seja Deus, porém Jesus é bem claro quando fala que quando subisse, enviaria um “Outro”, veja o texto "... Eu pedirei ao Pai e ele dará a vocês outro Consolador, e Este nunca deixará vocês. É o Espírito Santo, o Espírito que conduz a toda verdade" (João 14:16,17, O Novo Testamento Vivo). Como já disse, Jesus é Deus assim provado pela as escrituras, e ao expressar que enviaria Outro, estava dizendo que O Espírito Santo é Deus, e assim como uma Pessoa Divina (1 Co 3.16; 2 Co 3.17; Mt 28.19; At 5.3) é participante das obras divinas (Sl 104.30- criação; Sl 139 – onipresença), honra divina (2 Co 13.14; Mt 12.31)* “citação do livro “O Caos das Seitas – As testemunhas de Jeová, pg 193 – J. K. Van Baalen – Edição de 1986)

CONCLUSÃO:
Portanto, a obra da redenção tem participação concreta das três Pessoas da Trindade, desde o principio da criação Elas estiveram atuando, por isso afirmo: “O Pai é Deus, O Filho é Deus e o Espírito Santo é Deus e os Três se tornam um só Deus” a qual chamamos Deus Triuno ou Trino. Por assim sendo, Sou publicamente e explicitamente “UMA TESTEMUNHA DA TRINDADE”.

José Roberto - Bacharel em Teologia