CRISTIANISMO?
É O MESMO DOS PRIMEIROS SÉCULOS OU OUTRO DISTINTO?
Texto Base:
Apocalipse 3.14-17
“
E ao anjo da igreja que está em Laodiceia escreve: Isto diz o Amém,
a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus:
Conheço
as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou
quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente,
vomitar-te-ei da minha boca. Como dizes: Rico sou, e estou
enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um
desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu;”
INTRODUÇÃO
Estamos
vivendo dias difíceis na terra, dias de um cristianismo estranho,
distinto daquele que é descrito nas páginas do Novo Testamento.
Estamos vivendo, como expressa em Apocalipse, um cristianismo morno,
que se sente enriquecido e sente como se não precisasse de
transformação. Dias de um cristianismo cheio de mascara, falido,
quebrado, cheio de luxúria, ganância, cheio de adultérios,
prostituições, avareza tal que vai além do que podemos imaginar. É
hora de tirar as escamas de nossos olhos e enxergar a realidade.
Pessoas que tomam para si reivindicações e revestem-se de
autoridades impregnadas e alienadas á palavra de Deus, para se opor
e sobrepor aos demais, como se fosse o “único oásis do deserto”.
Certo dia ouvir alguém falar na TV, que as pluralidades
denominacionais sãos como os compartimentos da Arca de Noé,
tentando justificar um cristianismo rico e cheio de diversidades
teológicas, que mesmo tendo diferenças denominacionais se mantém
na mesma direção, mas isso não é verdadeiro, pois parece mais um
corpo esquartejado e sem valor, não se parece ser o corpo de Cristo,
mas um corpo defeituoso, aleijado e sem vida...
- O QUE É E O QUE NÃO É A IGREJA?
Quando
falamos sobre Igreja, pensamos logo em primeiro lugar, o local em que
estamos congregando, a nossa denominação. Pensamos em um templo
rodeado com quatro paredes, feito de tijolo e concreto e um letreiro
bem bonito lá em cima “Igreja Evangélica...”, bem pintado e
arejado e lindo por dentro, com decorações e desenhos, frases e
versículos bíblicos, painéis, flanelógrafos e etc..., pensamos
ser alí o lugar que Deus sempre está, imaginamos que a nossa
denominação é diferente, é a que segue os preceitos bíblicos, a
mais verdadeira e primitiva, a primeira que vai na frente das outras,
se limitamos meramente aos preceitos humanos, cheios de falácia,
pobre, ao ponto de nós estarmos doentes e contaminados por uma
virose do orgulho, a nossa denominação. O que é a igreja? A
primeira menção neotestamentária que encontramos, é quando Jesus
interroga seus discipulos sobre “quem seria ser Ele?” e Pedro
“Petros” responde “ser Ele (Jesus) o Filho do Deus Vivo” e o
Mestre ao comentar a resposta de Pedro, profere com autoridade para
si, “a minha Ekklesia (Igreja)”. Esta Ekklesia é formada por
pessoas que uma vez sendo compradas no sangue de Cristo, permanecem
fieis a palavra de Deus, são os salvos, justificados em Cristo
Jesus.
1.1 – Igreja
não é a instituição denominacional.
A
igreja não poderia ser apenas uma denominação institucional, pois
ela se apoia em conceitos antro-teológicos, que busca nas escrituras
a base doutrinária e arbitrária humana para definir um grupo de
pessoas;
somos ovelhas de Cristo, pertencemos a igreja do Deus
Vivo, á “Universal assembleia, a igreja dos primogênitos
inscritos no céu” onde somente os que estão firmados em Cristo
pertencem, não somos ovelhas do sistema denominacional, partidário
e distinto. As denominações mais parecem divisões dentro do
cristianismo, seita de seitas, onde cada uma decide como viver e
interpretar a bíblia, criando suas próprias doutrinas, são
instituições que vivem em divisão:
Isto
aconteceu na igreja em Corinto:
“Rogo-vos,
porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais
todos uma mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões; antes
sejais unidos em um mesmo pensamento e em um mesmo parecer. Porque a
respeito de vós, irmãos meus, me foi comunicado pelos da família
de Cloé que há contendas entre vós. Quero dizer com isto, que cada
um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu de Apolo, e eu de Cefas, e eu
de Cristo. Está Cristo dividido? foi Paulo crucificado por vós? ou
fostes vós batizados em nome de Paulo? (1 Co. 1.10-15).
O
mesmo acontece em nossos dias, quando alguém é indagado “A que
igreja pertences?” e então vem as mais variadas respostas: “Sou
da Assembleia, Congregação, Batista, Adventista, Presbiteriana,
Unida, Luterana, Calvinista, Wesleyana, Metodista e etc. Um
verdadeiro partidarismo denominacional, isso esquarteja o
cristianismo, pois as diferenças denominacionais causam indiferenças
entre os crentes, causam divisão e lutas internas, disseções são
vistas, surgem o orgulho a bandeira denominacional, enfim torna
obsoleto aquilo que é chamado de corpo de Cristo.
“Para
alguns líderes cristãos
hodiernos
igrejas são apenas meras empresas, balcões de faturamento, locais
de captação de dinheiro. Apenas isso. Mas a visão bíblica
teológica é outra.”
(Noções
da História da Igreja, pg 9 – José Roberto de Oliveira)
Um cristianismo
morno, fraturado, um corpo esquartejado e sem vida, que cheira mal no
mundo. Um corpo degolado, pois está sem a cabeça que é Jesus
Cristo. Por isso a minha resposta a esta pergunta é: faço parte da
igreja do Deus Vivo (1 Tim. 3.15), a igreja dos primogênitos que
estão inscritos no céu...(Heb. 12.23)” e logo vem a segunda
pergunta: “É mais uma nova igreja?”
“A
igreja
é composta de todos os crentes em todo o mundo, de todos que viveram
dos dias mais remotos, em todos os séculos e em todos os tempos até
os dias atuais; essa é a igreja que vai ser arrebatada!”
(José
Roberto Alves)
- – Igreja é um organismo vivo e único que pertence a Cristo.
Jesus
ao reivindicar “minha igreja” estava na verdade falando sobre
aqueles que seria resgatados do mundo, do pecado e das garras de
satanás. Pois o significado de IGREJA vem do grego “Ekklesia”
que quer dizer “chamados para fora”, demonstrando assim o chamado
daqueles que estavam perdido, sem salvação, chamados para sair da
escravidão do pecado para entrar no Reino de Deus. O significado
amplo da palavra é “a convocação de um povo para uma reunião”,
é o conjunto do povo de Deus em Cristo, que se reúne como cidadãos
do Reino de Deus (Ef. 2.19). A igreja tem o proposito uno de está ao
lado de Cristo, num só corpo, um só espirito, uma só fé, essa era
a marca da igreja primitiva, todos se reuniam com unanimidade para
adorar a Deus. Encontramos em Atos dos Apóstolos uma igreja que
buscava a promessa da unção, o Espirito Santo – que é a vida da
Igreja. Sem vida é impossível um corpo viver, e um corpo morto é
impossível manter-se em um estado sem putrefação. E assim, tal
corpo sem a presença de Deus, não poderá ser o “sal da terra”
e nem a “luz do mundo” , é um corpo em densas trevas.
2. UM
CRISTIANISMO DISTINTO.
Ao decorrermos as
paginas neotestamentária, percebemos quão diferente era o povo de
Deus, que tinha como objetivo uno, buscar a presença de Cristo; as
reivindicações que a igreja almejava estavam pautadas nas palavras
de Cristo. Foi Jesus que ordenou que igreja esperasse em Jerusalém o
poder do alto, isto é, a capacitação do Espirito Santo, a qual
chamamos de batismo. A igreja obedientemente permaneceu em oração
(Atos 1.14) e como cressem no cumprimento da palavra de Jesus (Lc.
24.49) receberam o revestimento de poder, como indicio disso as
“línguas como repartidas de fogo” (Atos 2. 1-3). A partir daí,
a igreja foi cumprindo a sua missão de levar as boas novas de
salvação aos povos e nações; onde destacam-se os apóstolos que
uma vez tendo vivido ao lado de Cristo, testemunharam da realidade de
suas palavras, de como Ele realmente era o Messias que fora
profetizado pelos os profetas veterotestamentário. Pois bem, a
igreja foi crescendo através do testemunho que os verdadeiros servos
de Deus iam semeando, como o próprio Jesus havia ordenado quando da
sua ascensão (Atos 1.8), o novo povo que agora surgira, foi
crescendo e se tornou uma comunidade distinta da que comumente todo o
judeu vivia, uma comunidade não apenas exclusiva ou partidária, mas
que acolhia todos os homens, reconhecendo cada um como filho de Deus.
No inicio houve um certo entendimento por parte dos apóstolos, que o
evangelho deveria abranger somente as comunidades judaicas, não
haviam recebido de Deus, uma revelação tal que abrissem seus olhos,
para entenderem o plano de Deus. É através da conversão do mais
zeloso fariseu Saulo de Tarses, que fora o maior empreendedor na
perseguição da igreja cristã, que na sua conversão recebera de
Jesus a ordem de levar o evangelho aos judeus e por achar que os tais
eram obstinados de coração, então decide pregar aos gentios. A
igreja agora começa a levar o evangelho a outros povos não judeus,
esses que eram chamados de gentios, ou seja, toda a massa humana que
não era necessariamente descendente de Abraão diretamente, mas que
descendiam de Adão e tal participantes das mesmas promessas dada a
Abraão, “...em ti serão benditos os povos de toda a terra.”
(Gn. 12.3). Nesta empreitada que o apóstolo Paulo (“como depois
fora chamado e reconhecido diante dos irmãos”) enfrentara, obteve
sucesso, via então que a graça da salvação se estendia a todos os
povos, mas isso veio mais adiante, trazer um alvoroço a igreja em
Jerusalém, vindo assim a ser realizado o primeiro concilio para a
discussão sobre a “salvação entre os gentios”, de onde também
Pedro vivera uma experiencia extraordinária, teve de Deus a
revelação sobre a conversão dos gentios.
A que ponto quero
externar este assunto? Bem, é obvio que naquele momento, a igreja se
preocupara não somente na conversão dos gentios, mas na questão da
obediência a Lei moisaica, pois assim pensaram aqueles irmãos
judeus, que os tais deveriam receber todo o ensino de Moisés e
obedecê-lo, então foi decidido pelos os maiorais da igreja, que os
tais não poderiam entrar neste quesito, mas que tão somente se
abstessem do Modus Vivendi no qual estavam inseridos e
recebessem a salvação em Cristo, bem como o batismo no Espirito
Santo.
2.1 –
CRISTIANISMO JUDAICO OU PAGÃO?
É
bem verdade, que como cristão queremos realmente sermos a
“...feitura...” de Cristo(Efésios 2 : 10);
Termos as
mesmas características do Mestre e vivermos até mesmos como os
irmãos da igreja primitiva. Também é verdade, que precisávamos de
liberdade e livre expressão a respeito de uma genuína fé, não
aquela manipulada pela a religião, mas aquela que faça nascer em
nossos corações a obediência ao chamado divino, de vivermos sempre
em prol e em torno do grande e maravilhoso amor de Deus. Graças a
Deus que nos libertou, e nos deu a chave dos portais celestiais, pois
somos igrejas, e tal temos o poder de escolher: “os que podem
entrar e sair do Reino de Deus.” Mas mesmo assim, estamos ainda num
cristianismo cheio de mistura, ora pagã e ora judaica. É nestas
misturas, que percebemos o quanto temos distanciado do padrão de
igreja primitiva. Eis algumas dessemelhança temos com os nossos
irmãos antepassados.
a) A questão
de obedecer aos requisitos da Lei.
Neste ponto, o
nosso cristianismo se apropriou de muitos elementos judaicos
transformando em prática de fé cristã. Dentre eles estão os
sabatinos – que comumente insistem na guarda do sábado. Outros que
aproveitam os elementos dos rituais judaicos para tornar em elementos
de adoração nos cultos cristãos. Existe também a questão das
práticas de contribuições, tais como os dízimos, que embora
muitas denominações utilizam, não vejo nenhum mandamento expresso
no N.T. A questão é que não estamos debaixo da Antiga Aliança,
mas vivemos do Novo Concerto que foi estabelecido em Cristo Jesus, o
qual é a regra e conduta para a sua igreja.
Estamos vivendo,
tempos em que muitos fazem questão de se tornarem indiferentes entre
os demais cristãos, parece ser a síndrome da igreja de corinto,
quando alí passou-se a surgir o “partidarismo corintiano”
(I Co. 1.12,13). Somos de Cristo, mas não parece, muitos crentes
adoram as suas denominações, como se fosse a única porta da
salvação, a única arca de Noé. Neste aspecto entra o paganismo,
quando se fala em idolatria ou iconografia.
Outros aproveitam a
caótica situação espiritual da humanidade, para arrancarem de seus
membros, milhões e milhões em dinheiro, isso aí chamo de Fé
Mercadológica, pois esses vilões não se compadecem das
almas que precisam de salvação, até parece que está voltando o
tempo das “Santas Indulgências” que a igreja romana pregava em
troca de dinheiro, e foi preciso que Lutero a combatesse, dizendo que
o Papa deveria “...conceder salvação as pobres almas 'se assim
poderia fazer' não por venda de indulgencias, mas por amor...”,
hoje a fé assim como todo portfólio que muitas denominações
oferecem, saindo como ultimo nessa lista – a salvação, pois bem,
parece um pacote de vida cristã vendida por uns bocados de dinheiro,
ou melhor 10% ou 30% de dízimos, denota o verdadeiro mercantilismo
da fé cristã. Ainda vem a contribuição em carnê comumente vista
na TV para ajudar o líder a pagar as dívidas que geralmente ele é
que faz. O que dizer de algumas igrejas utilizarem “Maquinetas de
Cartão de Crédito” para pagar os dízimos, e assim vai... Meu
Deus!!! Que tipo de cristianismo é esse? Judaico, pagão ou
mercadológico? Ao estudarmos as páginas do A.T, verificamos
que o propósito das contribuições tinha outros fins ...veja:
"Porque
os dízimos dos filhos de Israel, que
oferecerem ao SENHOR em oferta alçada, tenho dado por herança aos
levitas; porquanto eu lhes disse: No meio dos filhos de Israel
nenhuma herança terão." (Números 18 : 24)
"Quando
acabares de separar todos os dízimos
da tua colheita no ano terceiro, que é o ano dos dízimos,
então os darás ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva,
para que comam dentro das tuas portas, e se fartem;"
(Deuteronômio 26 : 12)
As
contribuições veterotestamentária eram realizadas como forma de
suster os que trabalhavam no templo (tabernáculo), como também
servia para suprir os pobres necessitados, era um beneficio
previdenciário daqueles dias. Deus se importava e ainda se importa
com os menos favorecidos.
Já as
contribuições que averiguamos no Novo testamento eram de fatos para
o sustento do povo de Deus, (naqueles dias não existia um sistema
previdenciário para os que se convertiam a fé cristã, havendo uma
deficiencia no meio da sociedade judaica). A igreja em comunhão se
compungia em ajudar os pobres necessitados, doentes, orfãos e as
viúvas, que Tiago afirma ser essa a prática da verdadeira religião
("A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo." (Tiago 1 : 27). a igreja assim assumiu esta responsabilidade social, como dízimo era a responsabilidade social de Israel para suprir os levitas e os necessitados de israel, as contribuições era e ainda é a responsabilidade da igreja.
("A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo." (Tiago 1 : 27). a igreja assim assumiu esta responsabilidade social, como dízimo era a responsabilidade social de Israel para suprir os levitas e os necessitados de israel, as contribuições era e ainda é a responsabilidade da igreja.
Mas
o que vemos, é que as contribuições ainda estão sendo para outros
fins, as vezes só serve mais para favorecer os mais previlegiados e
os bem favorecidos, que no fundo do coração não tem uma gota de
piedade dos menores e despresíveis, e dos irmãos pobres e
desfavorecidos. Falta muito ou passa muito longe do conceito de
cristianismo, que considero hoje, um cristianismo fraudulento,
fracassado, que se encaixa com o versículo citado como texto base:
“... que
nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente! Assim,
porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha
boca...”(Ap. 3.15,16).
b) A intenção
é compreender as coisas de Deus.
O nosso
“Cristianismo – foi erguido no séc. XVI pelo o Monge Martinho
Lutero chamado de protestante, e que ao longo dos tempos veio
sofrendo muitas variações teológicas. Podemos destacar: O
calvinismo pregando a predestinação, o arminianismo ensinando o
livre arbítrio, daí surgindo as mais variadas controvérsias
teológicas que ao invés de esclarecer os ensinos bíblicos,
trouxeram as mais variadas formas de interpretações embaraçosas e
problemáticas, daí surge as chamadas denominações: Os
fundamentalistas, o movimento da extrema santidade, os pentecostais,
os neo pentecostais, daí surgindo a mais propagada teologia da
prosperidade, trazendo outras tais como: o triunfalismo, igrejas
carismáticas, etc...
Em meio a todas as
controvérsias atuais, os poucos servos que ainda buscam uma
integridade diante de Deus, vão remando mesmo em meio as
conturbantes águas divisoras do pensamento cristão. É verdade que
é bom que surja as variadas heresias e partidarismo, para que os
verdadeiros servos de Deus se manifestem e procurem verdadeiramente
testemunhar da verídica palavra de Deus. A minha expressa opinião
em vista dos acontecimentos é como em mim surgisse uma necessidade
emergente de abrir os olhos de muitos, pois devemos lutar e combater
todas as mazelas vergonhosas que tentam deturpar a imagem do
verdadeiro cristianismo. Não sou contra o que a Biblia ensina,
quando se trata do conhecimento teológico que desvenda com
minuciosidade os detalhes doutrinário das santas escrituras, critico
sim, o meio e a facilidade que muitos buscam para se lucrarem e até
mesmo mercadejarem daquilo que Deus nos concedeu de graça e pela a
graça, a salvação que Cristo nos concede. Estes dias, estive a
meditar e tentar entender “que tipo de cristianismo” eu estou
vivendo, ou que muitos dizem está vivendo?, pois a realidade do
verdadeiro discipulo ainda não se cabe a muitos.
Me deparo com as
palavras de Jesus: “Aquele que quiser ser meu discipulo, deverá
primeiro renunciar a si mesmo, depois carregar a cruz e me seguir...”
será que estas palavras de Jesus Cristo, realmente surtiu o efeito
na vida de muitos? Alguns sim! Outros não! Há cristãos que estão
vivendo as aparências, apegando-se aos bens deste mundo. Onde não
deveria está o coração, muitos o colocam, apesar de viverem o
materialismo, pensam ainda estarem andando na presença de Deus.
Desde já, amados
de Deus, é preciso refletir sobre o que tipo de cristão estou
sendo! Que cristianismo estou vivenciando! E que Cristo eu estou
seguindo! “Não se deixe ser enganado pelo os falsos profetas,
cuidado!” “eles vão até vocês vestidos de ovelhas, mais apenas
disfarçados, pois são lobos devoradores”. (Mt 7.15; 24.4).
CONCLUSÃO:
Apesar de nestas
poucas linhas manisfestar a minha indignação contra as divisões
sectárias que o cristianismo vem sofrendo, apesar de já está
estabelecido todos os seguimentos dentro ou fora do padrão bíblico,
é difícil convencer a muitos a procurar vivenciar os ensinos de
Jesus de maneira coerente. Não seguindo a ventos controversos de
alguns lideres e teólogos que se manifestam a favor de si mesmos. É
bem verdade, que muitos já tentaram erguer a bandeira de mais uma
reforma dentro do cristianismo, mas são na maioria das vezes
grupinhos que tentar radicalizar e tornar ainda mais o cristianismo
obsoleto, mais uma fraturada reforma, que tenta agora apenas quebrar
mais ainda os conceitos bíblicos, do que reformar o que existe.
É bom que todas as
coisas tenha ocorrido, fazendo a história acontecer e ser escrita
conforme o delinear da trajetória humana! É bom que tudo isso
aconteça, pois vai indicando o sentido de seguir o verdadeiro
caminho, apontando sempre para o estágio final de todas as coisas e
sistemas. “Este estágio final, vai sendo revelado, de acordo com o
entendimento em vista aos acontecimentos que surgem no seio do
cristianismo. As divisões dentro das variadas denominações, o
surgimento das variadas seitas e heresias, vai apontando e revelando
que 'o Rei dos reis e Senhor dos senhores, o Cordeiro – Jesus
Cristo que está a destra do Pai, Ele está voltando!” - Amém, ora
vem Senhor Jesus. (Apoc. 22.20).
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