INDICE CRISTÃOS BEREANOS

sexta-feira, 27 de maio de 2016

FUGINDO DA IDOLATRIA.

(Explicando o que está por trás das festas juninas.)
Texto: I Co. 10.14-30.
Introdução.
Iremos neste pequeno estudo, aprender um pouco mais sobre a defesa da nossa fé, é um estudo que a teologia sistemática denomina como APOLOGÉTICA. Pedro o apostolo, nos orienta que devemos apresentar “aos que pedirem a razão da esperança que há nós...” (I Pe 3.15). e o texto que temos como base deste estudo vai nos orientar sobre o tipo de conduta de vida que alguns cristãos em Corinto ainda estavam praticando, devido a vários fatores culturais e religiosos que muitos viviam desde de criança, acabaram estes levando ainda consigo alguns resquícios da vida velha ou modus vivendi anterior de uma sociedade corrompida como aquela de Corinto. A igreja que ali estava passando por problemas até de ordem espiritual, e dentre eles a questão da imoralidade, tais como: Prostituição, incesto, promiscuidade, e a idolatria, etc... (I Co 5.1; 6.15,16; 8.1,10; 10.7-9;) e nisto o apostolo Paulo nos orienta a fugir: da prostituição e da idolatria, esses eram os piores problemas que a igreja enfrentava (I Co 6.18; 10.14).
Em todo o ensino do apostolo Paulo nesta carta, ele argumenta sobre a santidade para a igreja em Corinto. E ser santo naquele lugar não era nada fácil. CORINTO: Era uma cidade importante da Grécia, e também a mais promiscua e idolatra, cuja evidencia se podia perceber na sua cultura, religião e filosofia, foram a partir deste modus vivendi que se extraiu o termo “KORINTIAZEIN” que significa “viver como um corinto”.
1. ALGUMAS DECLARAÇÕES SOBRE O MODO DE VIDA EM CORINTO.
a) ARISTÓFANES (450-385 a.C) – Criou o termo “KORINTHIAZESTHAI” que significa comporta-se como um corinto, isto é, fornicar. (I Co 5.1).
b) PLATÃO (421-347 a.C) dá a expressão “KORINTHIA KORÉ” (moça de corinto) um sentido de prostituta “cultual”.
c) HELIO ARISTIDES (117-180 a.C) chama Corinto de “cidade de Afrodite”. Se referindo a licenciosidade que era praticada naquela cidade.
2. A IDOLATRIA EM CORINTO.
A cidade de Corinto era muito idolatra, mantendo altares dedicado a POSEIDON, que tido como deus principal, HERMES, ARTEMIS, ZEUS, DIONÍSIO. Este tipo de idolatria se misturava as praticas sexuais, a prostituição como forma de cultuar seus deuses, e no templo havia pelos menos mil sacerdotisas que se entregavam a tais práticas em adoração a Afrodite, a deusa da fertilização. Então o apostolo Paulo orienta os crentes dali a fugir de toda prática promiscua e idolatra, lembrando que de fato eles deveriam se afastar de tudo que os poderiam o envolver novamente e levar a praticar os mesmos pecados da natureza pecaminosa humana.
Nestes dias não fica diferente ao que podemos enxergar do que se chama cristianismo ou cristão, pois a igreja desde os primeiros seculos até os dias atuais tem passado por vários processos, este nas quais tem corrompido alguns ensinamentos, como podemos ver da igreja romana, que muito se distanciou dos princípios bíblicos, dando preferencia a doutrinas humanas, demoníacas e pagãs, e Deus tem levantado uma verdadeira igreja para cumprir com a sua vontade aqui na terra.
3. O QUE É FESTAS POPULARES OU FESTAS JUNINAS?
Festas juninas, de São João ou festas populares são celebrações que acontecem em vários países historicamente relacionados com a festividade pagã do solstício de verão, que era celebrada no dia 25 de Dezembro, conhecida como festa de São João. No século VI, missionários católicos foram enviados pela parte Norte da Europa para juntar pagãos ao grupo romano. Eles descobriram que o 24 de Junho era um dia muito popular entre esses povos. Eles procuraram “cristianizar” este dia, mas como? Por esse tempo o 25 de Dezembro já havia sido adotado pela igreja romana como o natalício de Cristo. Desde que 24 de junho era aproximadamente seis meses antes de 25 de Dezembro, por que não chamar este dia natalício de São João, o Batista? João nasceu, devemos lembrar, seis meses antes de Jesus (Lc 1.26,36). Assim sendo, 24 de Junho é conhecido no calendário papal como o dia de são João.
Na Inglaterra, antes da entrada do cristianismo, o 24 de junho era celebrado pelos os druidas, tipo de religião, com fogos de artifícios em honra a Baal. Heródoto, Wilkinson, Layard, e outros historiadores contam destes fogos cerimoniais em diferentes países. Quando 24 de junho tornou-se o dia de São João, os fogos sagrados foram adotados também e tornaram-se “As fogueiras de São João”. Estas são mencionadas na Enciclopédia Católica - “Tenho visto pessoas correndo e saltando através das fogueiras de São João na irlanda”, diz um escritor do século passado,” … orgulhosos de passarem sem queimaduras... sentindo-se alguém especial, abençoado pela cerimônia...” Sabemos tratar-se de atuação demoníaca este processo de passar por cima do fogo e não queimar-se, ainda praticado por muitas pessoas aqui no Brasil.
Alguns elementos e seus significados:
a) FOGUEIRA – representa proteção contra os maus espíritos, acredita-se que purifica o local e é sinal de agradecimento aos santos. Os fogos de artifícios, leva para longe os maus espíritos.
b) QUADRILHA – Dança tipica francesa, tem o significado de agradecimento aos santos juninos que são: Santo Antonio, São João e São Pedro.
c) MASTRO – O mastro é erguido durante a festividade junina, para os três santos ligados a essa festa. No Brasil, no topo geralmente é amarrados três bandeirinhas simbolizando cada santo.
d) COMIDAS TIPICAS – pamonha, canjica, pipoca, munguzá, e outras comidas são oferecidas aos ídolos juninos, segundo eles é o agradecimento por uma safra produtiva no campo, onde os primeiros são apresentados a esses santos.
4. ATITUDE DO CRENTE EM RELAÇÃO AO SÃO JOÃO.
– Não participar desta festa por ser uma festa pagã, apesar de envolver o nome de um personagem bíblico (I Co 10.20,21).
- Não visitar “arraiais”, ver quadrilha matutas ou outra dança da época. (II Co 6.15-18)
- Não participar das queimas de fogos juninos, mesmo sendo taxado de “tolo”, “babaca” ou “abestalhado”. (I Pe 4.14-16).
- As comidas feitas com milho, caso não goste, deverão ser feitas em outro dia, distante dos dias festivos, para não parecer estar participando de uma festa pagã.
- Não desejar ver os festejos, embora aparentemente atraentes e inocentes, como as vestes das quadrilhas estilizadas, girândolas, etc. (I Co 6.12).
- Se convidado a participar no colégio, no trabalho, ou na sua rua, explique o motivo de sua recusa (I Pe 3.12-16 e I Pe 4.2-5). Não existe respaldo para o aluno participar dos festejos juninos, por causa da liberdade religiosa no Brasil.
CONCLUSÃO:
Portando este estudo apenas visa esclarecer um pouco sobre estas festas pagãs que tem roupagem cristã dada pela a igreja romana. Devemos se afastar de tais práticas e mostrar o evangelho de Cristo que salva e liberta o pecador. E mostrar com finalidade como é que o cristão deve se comportar em relação as festividades juninas muita explorada em nosso país, inclusive no Nordeste. Deus os abençoe poderosamente. Amém.
José Roberto Alves - Bacharel em Teologia

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